31/10/2015
Rua do Chão da Feira: Tuk Tuk HELL
O autocarro da CARRIS a tentar sair da paragem e a não conseguir porque na sua frente, ocupando praticamente toda a largura da rua, estavam vários tuk-tuks estacionados, à espera de clientes... É mais um triste exemplo do "Turismo à solta" em Lisboa, em Portugal.
Fialho de Almeida. Sem palavras...
Foto: Ninó Vaz, in Comissão Moradores Bairro Azul (facebook)
29/10/2015
S.O.S. Chafariz da Cova da Moura/Av. Infante Santo
Doutor Nuno Vassallo e Silva
O Chafariz da Cova da Moura, adossado ao Aqueduto das Águas Livres, está por isso mesmo classificado como Monumento Nacional, sendo que se encontra há muito tempo abandonado e entregue à degradação provocada pelos elementos naturais e pela intervenção do homem, sendo que neste momento preciso, tememos pelo seu FUTURO, já que o projecto urbanístico em desenvolvimento para a zona que lhe está junta (Proc. 40/EDI/2011 – Alvará n.º 17/CE/3014), configura a construção de um elevador de ligação à Calçada das Necessidades, a construção de um jardim sobre o geomonumento, e por outro, a construção de habitações na parte da Calçada das Necessidades, nºs 8-8A e 10-10A, tudo concebido sem qualquer menção fosse sobre a existência do Chafariz, fosse muito menos sobre a necessidade de o preservar e dignificar enquanto parte integrante de um MN.
Mais tememos pelo futuro do Chafariz, depois de constatarmos a resposta dos Serviços do Urbanismo da CML a um Requerimento dos Vereadores do PCP, a que tivemos acesso (cuja cópia anexamos).
Solicitamos, por isso, a V. Exa. e à DGPC, para que acompanhem este processo, assegurando que o Chafariz da Cova da Moura seja preservado, independentemente de o mesmo ser ou não ser uma ruína, enquanto parte integrante de um MN, na esperança de que gerações futuras hão-de ser capazes de o dignificar.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, António Araújo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria de Morais Oliveira, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Irina Gomes, Inês Beleza Barreiros, Pedro Formozinho Sanchez, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Rossella Ballabio, Luís Marques da Silva, Jorge Santos Silva, Júlio Amorim e Virgílio Marques
Foto e fonte: Pinto Soares
28/10/2015
Estacionamento selvagem: pátio Escola Filipa de Lencastre
«Boa noite,
junto envio foto de uma situação que se repete há vários anos. Os pilaretes amovíveis que dão acesso ao pátio da Filipa de Lencastre EB2 - S. João de Deus foram danificados. Repetidamente os carros entram no pátio estacionando e fazendo manobras a escassos metros da saída principal da escola onde as crianças circulam. Isto ocorre à entrada das crianças 9:00 e às 17:30 quando saem.
Já contactei a Junta de Freguesia Areeiro, a polícia municipal e a PSP mas o problema persiste.
Como membro da direcção da Associação de Pais distribuí panfletos apelando ao civismo mas sem efeito visíveis.
Pedia a publicação da imagem em anexo no vosso blog de modo a denunciar o que se passa.
Continuarei a denunciar esta situação: https://twitter.com/TiagoCharters/status/658708082759966720.
Cumprimentos e obrigado,
Tiago Charters de Azevedo»
27/10/2015
Ainda é poucochinho ... «Bares e lojas de conveniência de Lisboa vão fechar mais cedo»
E as trotinetes? ...«Triciclos e outros veículos turísticos proibidos de entrar no Bairro Alto, Alfama e Castelo»
Por Inês Boaventura
...
A ver se é desta...
Novo processo de classificação do Cinema São Jorge:
Publicado hoje em Diário da República (https://dre.pt/application/file/70807101.
Por mim obrigava era a repor o verdadeiro São Jorge, todinho, programação incluída.
(fotos: Fundação Gulbenkian)
26/10/2015
23/10/2015
Terá sido alguma rebelião de algum queijo da serra com mais escrúpulos? Ou alguma língua de bacalhau mais viperina?
Por João Pedro Pincha
Parabéns a quem faz 130 anos e anda a resistir a vândalos há para aí uns 20...
«Parabéns: Elevador da Glória liga há 130 anos a Baixa de Lisboa ao Bairro Alto
O elevador da Glória que há 130 anos sobe e desce entre os Restauradores e o Bairro Alto, e ao qual na década de 1980 os Rádio Macau dedicaram uma canção, serve hoje maioritariamente turistas.
[...]»E o mesmo acontece na zona "protegida" do Castelo
Este executivo camarário pratica a política de terra-queimada em relação ao património
E ainda falam dos tuk-tuks. Há bodes expiatórios para tudo.
CDS preocupado com preservação de achados arqueológicos no Campo das Cebolas
Por Inês Boaventura
21/10/2015
Menos um estacionamento de bicicletas, mais uma esplanada.
Bairro Azul (Conjunto de Interesse Municipal)/É preciso um Regulamento Urgente/Pedido a Vereador do Urbanismo
Arq. Manuel Salgado
C.C. PCML, AML, JFAN, Media
Na sequência das declarações de V. Exa. à imprensa, em Julho de 2014, e da resposta (doc. anexo) à nossa solicitação de Setembro de 2014 (http://cidadanialx.blogspot.pt/2014/09/bairro-azul-regulamento-e-urgente-apelo.html), voltamos a alertar a CML para a urgência de um Regulamento/Despacho/Manual de Boas-Práticas para o Bairro Azul.
O Bairro Azul está classificado de Interesse Municipal desde 2009 mas continua a ser alvo de várias descaracterizações, algumas delas irreversíveis: desfiguração de fachadas e de interiores dos edifícios, colocação de elementos espúrios, destruição de estuques, substituição de candeeiros e elementos decorativos dos “hall” e das escadas, substituição anárquica das caixilharias, alteração de vãos, demolição de paredes (nomeadamente dos quartos interiores), ocupação ilegal dos logradouros, instalação de esplanadas incompatíveis com um bairro classificado, etc.
Reafirmamos que é imperioso que esse Regulamento/Despacho/Manual de Boas-Práticas tenha por objectivo garantir:
1.A preservação da arquitectura do Bairro Azul, designadamente, cércea, tipologia de apartamento, materiais e desenho de fachadas e interiores (caixilharia, portas, portadas, etc.), logradouros e, nessa medida, se assegure:
a) A demolição dos acrescentos ilegais e espúrios;
b) As boas-práticas em termos de obras de alterações de interiores;
c) A informação, sensibilização e incentivo de proprietários e inquilinos para que mantenham/reintroduzam as características originais dos edifícios, dos apartamentos, das portas e das montras: cores, ferragens, átrios, escadas, madeiras, cantarias, corrimãos, grelhas de ventilação em metal cromado (replicadas nos casos de furto), candeeiros dos átrios e das escadas (nos casos já desaparecidos por furto ou alteração, promover a substituição por replicas ou modelos que melhor se integrem na estética Art Déco/Modernista do Bairro), clarabóias e marquises mantidas em ferro e vidro, reproduzindo o desenho original, caso se verifique que o seu estado é irrecuperável; e se mantenham e recuperem as escadas de incêndio originais, ou, caso as mesmas estejam irrecuperáveis, por réplicas o mais próximas possível.
2. A melhor forma de integrar elevadores nestes edifícios, para que se evitem impactos negativos no espaço das caixas de escadas como se tem vindo a assistir nos últimos anos – porque não um concurso de ideias para a concepção de elevadores nos logradouros em colaboração com a Trienal de Arquitectura?)
3. A desocupação dos logradouros - Sobre este particular, sugerimos à CML o arranque de experiências-piloto nos logradouros das traseiras dos edifícios da Rua Fialho de Almeida (nºs pares) e da Av. Ressano Garcia (nºs ímpares), incentivando a demolição dos abarracados de alguns deles, e permitindo que os mesmos voltem a ser verdes, pela não impermeabilização dos solos, promovendo a arborização, com árvores de médio porte, pequenas hortas e jardins.
d) A retirada dos cabos das fachadas, das diversas operadoras de telecomunicações que poluem visualmente todo o Bairro
e) A requalificação dos cafés e restaurantes, esplanadas e/ou "amarquisados", disciplinando a ocupação do espaço público, qualificando esteticamente através do uso de toldos neutros, sem publicidade, com mobiliário de qualidade (ex: cadeiras de modelo “Gonçalo”); deve ser estudada também uma forma de delimitar fisicamente as esplanadas (ex: recurso a vasos com flores/arbustos).
f) A requalificação dos toldos e réclames dos estabelecimentos comerciais do Bairro, com recurso a regras com critérios estéticos mais exigentes, evitando assim o caos criado por modernizações administrativas bem-intencionadas mas mal calculadas como o "Licenciamento Zero" - bairros classificados como este não podem continuar a ser sujeitos aos males provocados pela ausência de critérios de materiais e cores.
3. Finalmente, alertamos V. Exa. ,e os Serviços do Pelouro do Urbanismo, para a necessidade de obras URGENTES nos edifícios da Rua Fialho de Almeida, nº 6 (exterior e interior) e nº 18 (fachada a tardoz e logradouro), Av. Ressano Garcia, nº 33 (exterior e interior), e Avenida António Augusto de Aguiar, nº 173 (autor: Arq. Norte Júnior).
O Bairro Azul é um conjunto urbano de grande valor cultural, uma mais-valia para as futuras gerações que todos temos a obrigação de salvaguardar - e esse trabalho tem de ser feito por todos nós e agora.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandre Marques da Cruz, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Rui Martins, Júlio Amorim, Fernando Jorge, Maria do Rosário Reiche, Jorge Santos Silva, Luís Marques da Silva, Paulo Lopes