O Ministério Público acusou ontem três arguidos pela prática de crimes de peculato e falsificação durante um período superior a um ano na Gebalis, empresa da gestão dos bairros municipais de Lisboa.
Os nomes dos arguidos não foram revelados, mas uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa afirma que os crimes ocorreram "no âmbito do exercício de funções de um dos arguidos na empresa municipal Gebalis". A nota adianta que os crimes aconteceram "entre 7 de Fevereiro de 2007 e 26 de Junho de 2008", e que "os três arguidos agiram de acordo com um plano comum de falsificação de cheques da Gebalis de forma a apropriarem-se de quantias que não lhes pertenciam, em prejuízo da empresa municipal". A acusação surge em resultado de uma denúncia da empresa municipal à Polícia Judiciária, baseada em "pagamentos que foram feitos e que não estavam conformes com os recibos verdes apresentados", esclarece Luís Natal Marques, presidente da Gebalis, citado pela Lusa.
Já em Outubro de 2008, Francisco Ribeiro (ex-presidente), Carla Machado e Mário Peças (ex-administradores) foram acusados de crimes de peculato e administração danosa, entre 2006 e 2007. Mário Peças esteve envolvido na suspeita de um desvio de 38 mil euros.
in Público
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