«Muitas vezes bastam "obras" pequenas e baratas para aumentar a qualidade de vida dos lisboetas e melhorar a imagem da cidade.
Um bom exemplo seria a arborização da Rua Joaquim António de Aguiar tal como existiu algures no século XX, projecto fundamental depois das obras do Túnel do Marquês terem criado um indesejável "deserto de asfalto"... http://i50.tinypic.com/wbuous.jpg
Quanto custará esta "obra"? E qual seria o impacto visual positivo desde a "renovada" rotunda do Marquês do Pombal, um dos pontos turísticos de referência da capital?
Cumprimentos,
Miguel Oliveira»
8 comentários:
Pois....houve em tempos cabecinhas que se preocuparam muito com a estética desta bela Lisboa. Pena que já cá não estejam....
Dado que o piso da Av. é a cobertura do túnel, é só uma questão de se arranjar uma árvores cujas raízes se dêem bem no betão armado...
Pões as arvores em vasos certo?
e as raízes das árvores crescem para onde?
A desarborização da Rua Joaquim António de Aguiar para a construção do designado "Túnel do Marquês" abriu uma ferida na cidade.
Esta ferida pode ser colmatada com a rearborização daquela artéria.
Todavia a abertura do túnel possivelmente não deixou altura para que árvores possam enraizar.
Penso que se deveria construir uma "caixa" ou canteiro ao longo da via
cheio com terra, ou pequenos blocos com 2 metros cúbicos cada um onde seriam plantadas árvores de pequena porte, por exemplo laranjeiras bravas.
De todo o modo, penso que a CML, entidade que já demonstrou interesse na requalificação daquela artéria, deveria abrir um concurso público de ideias através do qual técnicos na matéria pudessem apresentar sugestões.
Pinto Soares
Como diria o Arq. Ribeiro Telles, se é para plantar árvores-palito em penicos é melhor ficar quieto.
No meio da avenida só mesmo um canteiro semi-elevado com arbustos como em algumas vias da zona da expo.
Aquela avenida, com uns vasitos de flores, ficava realmente muito mais bonita, eheh
´
E a vida: o que não tem remédio remediado está...
Gostamos desta conversa.
As raízes podem ser contidas.
Por exemplo na Gulbenkian ponderou-se nalgumas situações este crescimento das raízes.
Ribeiro Teles e muitos agrónomos e paisagistas estão aí.
Técnicamente têm que se pronunciar.
E não qualquer vereador ou técnico das Câmaras que lhes falta a sensibilidade e o saber para estas questões.
As raízes,rizomas, tipos de árvores, mais ou menos libertadoras de pólens, etc. tudo isso tem que ser ponderado.
Não é só plantar árvores.
Lisboa precisa de árvores.
Já alguém disse que Lisboa precisa de um milhão de árvores.
Se pensarmos que há centenas de ruas sem uma árvore.
Temos excessos de Parques ou mini-parques em Lisboa?
Em função dos hectares desta Cidade e comparativamente com outras?
Sumidouros de carbono?
Não podemos esquecer que o principal problema da Humanidade é o Ambiental.
Com ou sem propriedade para o dizer,ouviram há dias o Carlos Pimenta?
Enviar um comentário