19/12/2013

A calçada, essa horrível beldade

Prós e Contras, por Luis Ribeiro - Revista Visão de 19 Dez 2013

Paulo Ferrero e Viviane Aguiar têm posições diferentes sobre a importância da calçada portuguesa

6 comentários:

Julio Amorim disse...

"Saltos altos" são opção pessoal. Existe no mercado calçado para todo o tipo de "terreno"....montanha, floresta, neve, gelo, praia, etc. Para caminhar nas cidades existem muitíssimas opções à escolha. Na realidade "saltos altos" não servem para piso absolutamente nenhum....portanto deixem isso fora de discussões.

Maria Girão disse...

Julio Amorim, sublinho tudo o que disse.

Tenho um familiar que durante estes últimos 6 meses teve duas suecas em casa, vindas do programa de estudantes.
Adoraram a calçada.
Não só os desenho da mesma como a cor clara dos pavimentos de Lisboa.
Claro que não tiveram problemas com saltos altos porque simplesmente possuem uma estatura elevada não precisam dos respectivos saltos para mostrarem o que não são.

Só trouxeram ténis e botas de sola rasa.

Quem nos dera ter mais suecas em Lisboa!

O nosso problema são certas mentalidadezinhas....

João Castro disse...

Reduzir o problema das calçadas ao uso de saltos altos, ou o uso de saltos altos a um problema de estatura, são das coisas mais patéticas de que me consigo lembrar sobre este tema.

Provavelmente pela mesma lógica não há problema nenhum em ter bostas de cão ou lixo espalhado por toda a cidade: usem calçado adequado, neste caso galochas ou botas de agricultura, e fica o problema mais do que sanado! Ah, que pena não haver mais agricultores em Lisboa! O problema são mesmo estas mentalidadezinhas tacanhas que insistem em fazer da capital uma cidade cicilizada e cómoda. Estúpidos!

Anónimo disse...

o problema é o senhor arquiteto "pasagistico" camarário joão castro ter deixado arrastar esta questão durante anos e anos a fio, só porque queria ser o dono do espaço público de lisboa, e o prémio de fugir dos problemas é vê-los avolumarem-se e tornarem-se insustentáveis. de tacanhez o joão castro pode falar à vontade, porque a tem de sobra para distribuir por todos. e sobre a boa construção da calçada, ele que faça aqui uma visitinha à DMPO e nos diga na cara o que tem o descaramento de andar a dizer nas redes sociais.

Anónimo disse...

Que comparação mais idiota sr João Castro. Parece uma criancinha a argumentar.

O problema da "bosta de cão" e do "lixo", resolvesse, não com galochas, mas com medidas que punam o dono do cão e os porcos que sujam a rua.
Ou então medidas que ensinem o dono do animal a apanhar os dejecto e os porcos a não atirarem lixo para a rua!
Obviamente que ninguém vai dar cabo do cão ou do dono irresponsável e muito menos do porcalhão que atira um papel para a rua, logo, não se pode fazer o mesmo à calçada!

A solução dos "saltos altos" é ensinar as pessoas que os usam a terem mais cuidado e não usar a calçada como desculpa para a sua falta de sensibilidade e cultura sobre um símbolo da cidade de Lisboa!
Ou então, que exijam aos responsáveis uma calçada aplicada por calceteiros competentes!

Esperava mais de si Sr João
Uma mentalidade muito "inha" e muito limitada para a posição que ocupa.
Denota uma certa limitação argumentativa assim como uma escassez dantesca de competências para encontrar soluções eficazes e aprazíveis.

Pare de recriar a sua imagem e o seu pseudo intelecto nas ruas de Lisboa!!

Dispensamos tais criadores importados!

Enfim....
São estas mentalidadezinhas que contribuem ciclicamente para uma cidade cada vez mais feinha!

É triste ver uma cidade com 1000 anos ser esventrada em poucas décadas pela bicharada...

Qualquer dia vão os monumentos.

Ou melhor, já estão a ir!

Anónimo disse...

Vejam o número de entradas de pessoas no Hospital de São José que caíram na calçada cada vez que começam as chuvas. É que apreciar a calçada da Baixa num fim de semana de Primavera é uma coisa. Ter de descer e subir as colinas por esta, todo o ano, é outra bem diferente. Felizmente quem vota não está entre os primeiros. Porque esses vivem em condomínios finos nos concelhos vizinhos.