11/02/2015

Futuro do Pavilhão Carlos Lopes volta à estaca zero e junta responsabiliza câmara


In O Corvo (11.2.2015)
Por Fernanda Ribeiro

«Lamentável. Assim qualifica o presidente da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, o social democrata Daniel Gonçalves, a atitude da Câmara Municipal de Lisboa (CML), por permitir que o Pavilhão Carlos Lopes, abandonado há mais de 10 anos e a degradar-se, continue sem solução à vista. [...] Esta situação é “lamentável”, considera agora o presidente da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, em cujo território se localiza o pavilhão – inicialmente construído no Rio de Janeiro, Brasil, para a Grande Exposição de 1922, só mais tarde foi erguido junto ao Parque Eduardo VII, onde funcionou como Pavilhão dos Desportos, antes de, na década de 80, se transformar no Pavilhão Carlos Lopes.

“Fico chocado, mas acima de tudo triste, por ver o desprezo que a CML tem tido no caso do Pavilhão Carlos Lopes. É lamentável que a CML tenha deixado degradar um edifício com tremendo valor cultural, patrimonial e afetivo para os Lisboetas” disse ao Corvo Daniel Gonçalves. O autarca não apresenta qualquer ideia para a reabilitação daquele património, algo que, disse, “é da competência exclusiva da câmara”. “Relativamente ao que deverá ser feito julgo que compete ao Dr. António Costa encontrar uma solução para financiar a recuperação deste emblemático Pavilhão de Lisboa, recorrendo, eventualmente, a parcerias que permitam resolver com urgência esta questão”, diz.[...]»

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Ok, mas a Junta podia ser pró-activa neste particular. Que tal tentarem liderar o processo e fazer deste pavilhão uma causa da Junta até final do mandato? Que tal "protocolizarem" com a CML? Que tal começarem a sondar potenciais investidores/parceiros na zona? (estou-me a lembrar de vários que aceitariam de bom grado...). A obra não precisa de ser só de uma vez, pode ser por tranches. Que tal?

3 comentários:

Anónimo disse...

Então e as receitas do casino do Santana Lopes eram para quê?

J A disse...

Gostaria de lembrar que a mudança de nome deste pavilhão foi uma homenagem ao atleta Carlos Lopes pela sua proeza na maratona olímpica de Los Angeles. Portanto, homenageado com um pavilhão de desportos que, passou (sim o atleta ainda vive) a edifício pré-ruína. Será grande orgulho ter o nome próprio ligado a um edifício naquelas condições ??

Anónimo disse...

E que tal o bloguista deixar-se de "---que tais", e de uma vez por todas a CML assumir a responsabilidade pelo que é seu. As juntas têm competências próprias e mais onde gastar os poucos recursos.