31/08/2016

Enquanto isso, sorrateiramente e sempre no Verão ...


A CML despacha os candeeiros de antanho da Rua da Escola do Exército, em Arroios, naquela saga anual a que já nos opusemos sobremaneira, sem nenhum resultado prático que não fosse adiar o inevitável: os candeeiros antigos de ferro e com globo em forma de nabo vão-se e aparecem coisas medonhas, geralmente da mesma origem. Desta vez os exemplares novos são dignos da mais bera das periferias. Sindicância aos serviços de iluminação pública? Ora.

Fotos: Nuno Caiado

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo apota para negociatas sem vergonha, que nós pagamos.

Anónimo disse...

Nestas e noutras intervenções que aparentemente não fazem sentido, bastaria um pouco de paciência e vontade de investigar para identificar quem realmente ficou a ganhar com estas iniciativas. Quem é o fornecedor destas peças? Mais: Quem forneceu as toneladas de pedra de calçada para a febre do alargamento dos passeios que assola Lisboa, mesmo em ruas onde a pouca passagem de pessoas não o justificaria? Quem vendeu à CML os muitos milhares de pinos de ferro que nos últimos meses apareceram a cravejar tudo o que é canto, esquina, borda de passeio em Lisboa (percebe-se a necessidade, mas seriam precisos tantos? tão próximos uns dos outros?... não. mas provavelmente a encomenda foi feita «por alto» e agora há que usar o material). Esta é a investigação que se impõe, que raramente é feita e que explicaria tantas intervenções aparentemente sem pés nem cabeça na cidade.