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08/07/2018

"Vai desaparecer uma das últimas moradias modernistas de Lisboa?"....



O alerta foi dado pelo Fórum Cidadania Lisboa, "SOS moradia modernista da rua Castilho nº 217". Uma publicação de abril alertava para a mudança de proprietário e para o risco de que o edifício fosse demolido. A promotora imobiliária reconhece que a demolição esteve na mesa, mas percebeu que seria um erro e vai "preservar o património".

O movimento Cidadania Lisboa lembrava no seu alerta em abril que era uma vivenda do bairro do Liceu Maria Amália, uma das últimas moradias modernistas da cidade, um edifício classificado na Carta Municipal do Património.

Pedia explicações à Câmara Municipal de Lisboa, que não respondeu. Recentemente, deu entrada um Pedido de Informação Prévia (PIP) para a nova construção. Concluía Paulo Ferrero, o fundador do movimento: "E pronto, vamos dizer adeus a esta moradia".

Moradia de Castello Lopes
Paulo Ferrero justifica o lamento por ser tratar do último edifício do bairro do Liceu Maria Amália, construído em 1935, a última morada de José Manuel Castello Lopes, o herdeiro da distribuidora de cinema e que morreu o ano passado. Habitava o primeiro andar.

A moradia é um exemplo da arquitetura do Estado Novo, da autoria do engenheiro Jacinto Robalo, e o que resta do bairro, e dos seus logradouros, situado no Alto do Parque. Casas que foram sendo demolidas à medida que o centro da cidade crescia para os lados mas especialmente em altura. "Nos anos 70 do século passado, mas sobretudo nos anos 80, foi uma razia completa", diz Paulo Ferrero.

No rés-do-chão do edifício de dois andares vivia um inquilino, com quem se terá chegado a acordo e a moradia passou para as mãos da Louvre Properties.

A empresa apresenta-se como "promotora e investidora imobiliária com sede em Lisboa que se foca na aquisição, desenvolvimento e gestão de empreendimentos residenciais e comerciais únicos em Portugal". Visa "promover projetos com características únicas e de elevada qualidade". Já entregou um pedido de informação prévia para a alteração da moradia à Câmara Municipal de Lisboa (CML).

O DN questionou sobre o projeto os responsáveis pelo urbanismo, cujo vereador é o arquiteto Manuel Salgado, mas ainda não obteve resposta.

Empreendimentos de luxo
O representante da promotora disse ao DN que existe um contrato de compra e venda, mas que a concretização do negócio dependerá do que poderão fazer com a moradia. Explica que houve um projeto de demolição do edifício e que foi retificado. "Achámos que não faz sentido demolir um edifício desta natureza num dos locais mais nobres da cidade".

Concluiu: "O que posso dizer é que o projeto está numa fase preliminar e em constante avaliação e que a Louvre Properties se compromete a preservar o património existente, a propriedade não será demolida, vai ser preservada. Poderá poderá ser consultado e nele se verá que um dos compromissos da Louvre Properties é a manutenção do património arquitetónico".

O responsável garantiu também que a preservação não se limitará a deixar a fachada de uma moradia e construir uma fileira de andares.

Carta Patrimonial Municipal
"Se for para manter a moradia, é ótimo, mas não acredito. Espero que não seja para fazer um híbrido como há tantos por Lisboa", critica Paulo Ferrero. Lembra um edifício previsto para a Avenida da República, junto ao Clube dos Empresários, em que o projeto "mais parece um pagode chinês". E lamenta que não sejam cumpridos os requisitos da Carta Municipal do Património, onde a moradia está registada, item 50.55. "São edifícios de interesse público e que só podem ser demolidos se estiverem em adiantado estado de degradação, o que não é o caso.

In DN 2018-07-08 por Céu Neves

02/07/2018

03/12/2016

«Derrocada de prédio em Lisboa faz duas vítimas mortais»

Ainda não foram apuradas as causas da derrocada. Trânsito continua cortado na rua Rodrigo da Fonseca.

Duas pessoas morreram, esta segunda-feira, na derrocada de um prédio na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. As vítimas, dois trabalhadores de uma empresa de construção civil de Braga, ficaram soterradas na sequência do desabamento de uma das paredes do edifício que se encontrava em obras. A segunda vítima mortal foi identificada pelas 18h, pelas equipas no local. A primeira vítima foi confirmada ao início da tarde.
Os dois homens, de nacionalidade portuguesa, trabalhavam na obra de reabilitação do número 41 na esquina da rua Alexandre Herculano com a Rodrigo da Fonseca. Os Sapadores Bombeiros de Lisboa foram chamados ao local por volta do meio-dia. Pedro Patrício, comandante da corporação, em declarações no local, informou que um dos corpos "já foi retirado e o outro está prestes a ser retirado". "O perigo é iminente, estamos a trabalhar em estruturas que cederam e podem ceder a qualquer momento. Vamos trabalhar devagar, não podemos fazer oscilações", referiu.
 
Pelas 16h, decorriam os trabalhos de “remoção dos elementos que colocam em perigo as nossas equipas de resgate”, explicou o comandante. “São trabalhos demorados”, avançou, que estão a ser realizados pelos bombeiros em conjunto com outras empresas. O grande entrave à acção das equipas de busca cinotécnicas é a instabilidade do edifício.
 
O comandante informou que ruiram três pisos do interior do edifício, a ser reabilitado pelo Grupo Casais, empresa de construção sediada em Braga. "As lages interiores caíram para dentro daquilo a que chamamos o saguão", explicou Pedro Patrício, avançando que se desconhece, para já, a razão da derrocada. O PÚBLICO contactou o Grupo Casais que remeteu as declarações para o final desta segunda-feira.
 
Durante a tarde, as equipas no local procuraram o segundo trabalhador, cuja "possível zona de localização" tinha sido identificada por cães. Embora o comandante dos Sapadores Bombeiros não adiante a identidade das vítimas, a SIC avançou que se tratam de dois homens com cerca de 50 anos, de Fafe.

“As instabilidades não podem existir” 

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) está no local, desde o início da tarde, a acompanhar a situação. Pedro Pimenta Braz, inspector-geral da autoridade, disse que a “instabilidade construtiva e das paredes que estavam em demolição é muito grande”, razão pela qual “é muito complicado”, neste momento, apurar as causas do acidente. O responsável dos bombeiros confirmou, pelas 18h, que ainda não estão reunidas as condições para que a ACT entre no edifício. Sem possibilidade de adiantar as causas da ocorrência, o inspector-geral da ACT deixou uma coisa clara: “As instabilidades em processos construtivos e demolições não podem existir.” 
 
“É extremamente preocupante que no meio da cidade de Lisboa, a capital de um país da União Europeia, morram duas pessoas a trabalhar. Acho que isso nos devia envergonhar a todos”, afirmou. Pimenta Braz considera um “índice horrível” que estas duas pessoas tenham “desaparecido a trabalhar”. 
 
Pelas 16h, decorriam os trabalhos de “remoção dos elementos que colocam em perigo as nossas equipas de resgate”, explicou o comandante. “São trabalhos demorados”, avançou, que estão a ser realizados pelos bombeiros em conjunto com outras empresas. O grande entrave à acção das equipas de busca cinotécnicas é a instabilidade do edifício.
 
O comandante informou que ruiram três pisos do interior do edifício, a ser reabilitado pelo Grupo Casais, empresa de construção sediada em Braga. "As lages interiores caíram para dentro daquilo a que chamamos o saguão", explicou Pedro Patrício, avançando que se desconhece, para já, a razão da derrocada. O PÚBLICO contactou o Grupo Casais que remeteu as declarações para o final desta segunda-feira.
 
Durante a tarde, as equipas no local procuraram o segundo trabalhador, cuja "possível zona de localização" tinha sido identificada por cães.
 
Embora o comandante dos Sapadores Bombeiros não adiante a identidade das vítimas, a SIC avançou que se tratam de dois homens com cerca de 50 anos, de Fafe. PÚBLICO, 28 Novembro 2016

22/11/2016

Árvores da Rua Castilho: cabos de aço para decorações de Natal!






Alerta para esta situação grave por colocar em risco as árvores de alinhamento deste arruamento. Esta situação também demonstra a falta de entendimento e de respeito pelas árvores enquanto bem público. As imagens retratam os plátanos no início da Rua Castilho mas todas as árvores desta rua foram tratadas desta forma, como se fossem meros postes de ferro inanimados para amarrar cabos de aço! Devemos perguntar quem foi responsável por esta barbárie. Quem paga estas decorações de Natal na Rua Castilho, Freguesia de Santo António?

13/07/2013

LISBOA, FEIA, PORCA E MÁ: RUA CASTILHO







Palavras para quê? Imagens enviadas por cidadãos identificados.

02/12/2011

Mais cabeçudos travestidos de "reabilitação urbana"?


Rua Castilho, 221

Mais do mesmo, que é como quem diz: projecto de ampliação para mais 2 pisos (1647(EDI/2008), com demolição de interiores, estacionamento subterrâneo, manutenção de fachada; aprovado por despacho do vereador MS em 21 de Maio de 2010. Resta a esperança de que, uma vez que os andares estão à venda, o processo tenha abortado e o Fundo Imobiliário se tenha decidido por vender o que lá está em vez de demolir tudo... Caso contrário, diga adeus a um dos edifícios modernistas mais emblemáticos da Castilho.

08/09/2011

Lojas abertas até às 23 horas em Lisboa

In Jornal de Notícias (8/9/2011)
Por Catarina Cruz
Foto DR

«Lisboa recebe a segunda edição da "Fashion Night Out" esta quinta-feira. A iniciativa à escala mundial, promovida pela revista Vogue, visa dinamizar o comércio. Lojas de quatro zonas da cidade estarão abertas até às 23 horas, com música, actividades e descontos.


Lisboa estreou-se há um ano na "Fashion Night Out", uma iniciativa pensada pela directora da Vogue norte-americana, Anna Wintour, em 2009, com o objectivo de dinamizar o comércio num período de recessão. A primeira edição portuguesa foi um sucesso, o que motivou o crescimento da iniciativa.

"No ano passado tivemos cerca de 80 lojas e este ano quase que se dobrou o número. Estamos com muito mais lojas aderentes e as pessoas estão muito mais motivadas, porque viram que no ano passado correu muito bem", diz Paula Mateus, directora da Vogue Portugal. Além disso, frisa, "vamos alargar a iniciativa ao Príncipe Real." Esta zona da cidade junta-se, assim, ao eixo Chiado, Avenida da Liberdade e Rua Castilho, que no ano passado foi circuito obrigatório para todos os "fashionistas".

As várias lojas que participam na "Fashion Night Out" oferecem uma programação variada, com concertos, actuações de DJs, cocktails, oferta de brindes ou descontos que vão dos 20 aos 60%. Nesta noite de festa, a própria Vogue dinamiza dois espaços distintos: o Lounge Vogue Avenida, reservado a convidados, e a exposição "Capas Icónicas da Vogue", patente nas Galerias Nº 60, na Rua Garret. Tudo a partir das 19 horas, horário a que o comércio de rua costuma fechar portas.

Quem não quiser perder pitada desta noite especial tem à disposição os "fashion bus", dois autocarros que fazem o circuito Avenida - Castilho e Chiado - Príncipe Real.

Numa altura em que a "crise" é palavra de ordem, esta é "uma noite para fomentar o comércio e é uma noite que faz rodar a economia. No fundo, é ter as pessoas despertas para o consumo numa situação complicada como a que estamos a viver", salienta Paula Mateus.

Esta celebração da moda, que acontece em 17 países, entusiasma os lojistas, que no ano passado deram feedback positivo à organização. "Variadíssimos espaços disseram-nos que venderam muito bem nessa noite e que, sobretudo, ganharam novos clientes", revela a responsável pela Vogue Portugal, que destaca o facto de muitas pessoas aproveitarem esta oportunidade para entrar em lojas nas quais não entrariam num dia normal.

Esta iniciativa, que coloca Lisboa no circuito das capitais da moda, é para continuar e até expandir a outras cidades, como já acontece em países como o Brasil, Alemanha, Itália ou os Estados Unidos da América.

"O Porto seria uma cidade a considerar", revela Paula Mateus.

Além de Lisboa, esta noite a "Fashion Night Out" realiza-se em Nova Iorque, Londres, Paris, Milão, Berlim e Cidade do México.

Madrid e Moscovo já tiveram a sua "Fashion Night Out" e as restantes cidades acolhem-na durante o mês de Setembro, com excepção de Tóquio, que celebra esta noite de moda e consumo a 5 de Novembro. »

13/12/2009

Castilho Fashion Street arranca ao som do jazz

Lojistas aproveitam o Natal para criar uma identidade própria, ao melhor estilo europeu.

Uma banda de jazz e alguns pais Natal deram ontem o pontapé de arranque ao Castilho Fashion Street, a marca que os lojistas da artéria lisboeta criaram para dinamizar o comércio local. Nesta quadra e para o ano inteiro.

Os comerciantes, cerca de duas dezenas, inspiraram-se nas grandes capitais da moda, como Nova Iorque, Paris ou Milão, para reforçar a vertente cosmopolita, oferecendo status, luxo e alta costura. Este Natal, as lojas de prestígio marcam a diferença, ostentando passadeiras vermelhas em frente às portas e oferecendo pequenos "mimos" aos clientes, que podem assumir a forma de música, cocktails, champanhe ou sessões de maquilhagem. Na Castilho, dizem, o cliente é para ser tratado como se fosse "nobre".

Para Rui Ventura, criador do projecto e do conceito gráfico, a marca Castilho Fashion Street nasce do "ADN" da Rua Castilho, artéria que conjuga a exclusividade das lojas com a tradição do comércio de rua. BCBG Maxazria, Coccinelle, Karen Millen, Stivali e La Perla são algumas das marcas presentes na Rua Castilho e que ajudam a moldar o "ADN".

"Não estamos só a falar de moda. O projecto foi criado para ter três vertentes: comercial, cultural e social", sublinhou Rui Ventura, acrescentando que cada uma das lojas desenvolverá actividades culturais.

Ao nível do comércio, estão já programados vários eventos para o próximo ano. Além do Natal de 2010, a marca conta apresentar as colecções de Primavera-Verão e Outono-Inverno, estando ainda a ponderar uma acção para o Dia dos Namorados.

O criador da marca - que conta com o apoio da Câmara de Lisboa e da União das Associações do Comércio e Serviços - revelou que, entre os objectivos da vertente social está a doação de uma percentagem das vendas de Natal à Ajuda de Berço, instituição que acolhe crianças de risco e grávidas desamparadas.

Para promover iniciativa foi criado um logotipo da marca Castilho Fashion Street e produzidos materiais de comunicação para as lojas, como stickers de montra, bandeiras exteriores e flyers, que serão distribuídos pela cidade.

In Agência Financeira

05/12/2009

Rua Castilho ao estilo de grandes capitais da moda

A Rua Castilho, em Lisboa, quer afirmar-se como uma "fashion street" ao estilo das grandes capitais da moda no próximo dia 12, na primeira edição de um evento que reúne dinamização de lojas, animação musical e solidariedade.

Durante todo o dia haverá música na rua com os Cottas Club Jazz Band, venda de castanhas, uma passadeira vermelha, enquanto as 20 marcas que se associaram para desenvolver o projecto vão ter uma acção especial, disponibilizando música ao vivo, sessões de maquilhagem ou oferta de champanhe.

Uma percentagem das vendas reverterá a favor da Associação Ajuda de Berço, que acolhe crianças até aos três anos em risco e apoia mulheres grávidas em condições desfavorecidas e os seus filhos. Para facilitar o acesso dos clientes, os parques de estacionamento estarão abertos.

In JN