17/06/2013

As alarvidades continuam e vão continuar:


«Prédio de fachada clássica na Rua Castilho, no coração de Lisboa. O projecto contempla a remodelação do edifício existente e a construção de três novos andares. O projecto residencial já aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa (?!) considera uma construção de 5440 metros quadrados acima do solo em um total de 9 andares e 2.926 metros quadrados abaixo do solo, num total de 4 andares. O piso térreo terá dois espaços comerciais com uma área bruta total de 410 metros quadrados. Nos oito andares de uso residencial está planeada a construção de um total de 18 apartamentos com as seguintes tipologias 4T2, 4T3, 8T4 e 2 Duplex T6. Para os 4 pisos subterrâneos está planeada a construção de 62 lugares de estacionamento.» (in Site da Sotheby's)


8 comentários:

Anónimo disse...

Logo à noite vou ver o Crespo na SIC Notícias - o Zé que fazia falta vai lá estar de certeza a denunciar essa pouca-vergonha e a anunciar uma providência cautelar.

Filipe Melo Sousa disse...

É de louvar que estes empreendedores criem lugares de estacionamento, já que a CML para este efeito nada faz.

Anónimo disse...

Bom dia meus senhores e senhoras,

Eu sou franco-portugues e sempre vem em lisboa todos os anos (senão sinto me falta do pais^^). Eu acho que Lisboa esta a ficar sempre mais linda na sua globalidade mesma se alguns projectos sao um pouco mais feios que outros.

Mas ao final é bom de ver casas velhas com uma pinga de modernidade é ver outros que respeitem mais ao lado tradicional, é outros todos modernos! Nao podemos gostar de todas a formas de arquitectura que à agora em Lisboa, mas é sempre melhor que uma cidade destruída.

Agora eu quero saber porque hà tantos tags nas paredes? Portanto os portugues sao um povo muito cuidadoso é muito bem educados (nao ha tantos tags em Paris é Londres é portanto ha muito gente que nao queremos (gente um pouco marginal underground").

Boa continuaçao para o blog de vocé (desculpa o meu portugues! )

Luiz Oliveira, Munícipe disse...

Plenamente de acordo com esta aprovação da CML. Mantém e não desvaloriza um edifício hoje degradado. Claro que para este blog a CML de A. Costa é (quase) sempre um mero alvo a abater, por boas ou tantas vezes más razões, mas isso nada tem a ver com a Cidade. É apenas política.

Anónimo disse...

Caro Luiz,
já ouviu falar de preservação de património? Aquilo que vê quando viaja (e a razao porque viaja)?
Caso só tenha chegado a este espaço agora - que é o que parece - vai ver que todos os executivos que por lá passaram no tempo de vida deste espaço foram visados. E a má política sim, é para abater.

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

Neste prédio viveu o Trindade Coelho. Assim vai o património fim-de-século em Lisboa. Esperemos que a classificacao recente da Avenida da Liberdade, abranja as suas adjacentes, onde se incluí a Rua Castilho.


Miguel de Sepúlveda Velloso

Anónimo disse...

Entre este projecto e a demolição, escolho o primeiro!

Anónimo disse...

A questão é que todos os dias há novas autorizações e licenciamentos. Pé ante pé, vai-se descaracterizando e aumentando as cérceas.
Digam alguma coisa sobre a esquina da Rua da Prata com a Praça da Figueira. Um Hotel? Aumentaram a altura? Pintaram de verde escuro?
Há uns anos não havia uma ideia de pôr azulejos em toda a Praça?
E pensar que os lisboetas vão continuar a dar voto ao Costa?
Gajo porreiro, somos todos porreiros.
Mas Portugal chegou a esta degradação.
Uma Frente, seja o que for a Capital tem que ser defendida.
A indignação tem que alastrar aos artistas que têm a sensibilidade mínima para explicar estes actos de degradação do património cultural e do desrespeito pela Paisagem.
Um cordão, uma manifestação, antes das campanhas de propaganda que se advinham com as eleições.
A indignação tem que ser levada à Praça do Município e ao Intendente, transversal a todos os partidos e organizações.
Porque se violam e contornam os intrumentos e legislação existente, entre os quais o PDM?
A indignação tem que extravasar a assembleia municipal e as reuniões da Câmara.
A Rua e as Praças existem.