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06/01/2017

Passeios de Lisboa: Praça da Figueira


01/10/2012

POSTAL DE ALCÂNTARA: passeio junto da Lx Factory


Esta imagem é bem um resumo da Lisboa de hoje: a luta desigual entre carros e pessoas. Exemplo em Alcântara junto à Lx Factory.

20/07/2012

O exemplo de Vicenza: centro histórico vivo, limpo, seguro e para todos os cidadãos







O cenbtro histórico da cidade de Vicenza, terra natal do Arquitecto Andrea Palladio, é um bom exemplo tanto de gestão do espaço público como do património arquitectónico. Grande parte dos arruamentos são pedonais ou têm muitas restrições ao trânsito automóvel. A nossa EMEL podia aprender com o modelo aplicado pois ao contrário dos bairros históricos de Lisboa onde a empresa municipal parece estar apenas preocupada em controlar as entradas e saidas, em Vicenza os lugares de estacionamento à superficie foram reduzidos ao mínimo como se vê por esta pequena selecção de imagens. Porque afinal não basta gerir as entradas e saídas nas zonas históricas - é preciso também gerir o número de lugares de estacionamento caso contrário estamos a fazer apenas 50% do trabalho pois mantemos a usurpação do espaço público por uma minoria dos habitantes da cidade. No Bairro Alto a EMEL chegou ao cúmulo de marcar lugares de estacionamento em cima de passeios! E uma visita a largos em Alfama, Castelo ou Mouraria prova que esta lamentável realidade anti democrática reina sem grande problemas. 

18/01/2012

Rua de São José: desprezando os peões!

Rua de São José
Peões? Passeios? Passadeiras?
3Ps = Lixo

Foto de Ana A. Sousa

19/12/2011

Praças: prioridade exclusiva aos automóveis?

O blogue A Nossa Terrinha, em mais brilhante post, descobriu que há um local na Praça do Saldanha onde o peão tem deesperar por SEIS semáforos para atravessar uma rua apenas. É mais uma prova que o espaço urbano lisboeta é pensado com um objectivo exclusivo: facilitar a circulação automóvel.

Nessa zona da cidade comparei há uns tempos o mesmo percurso feito de carro, e a pé. Resultado: o peão espera 17 vezes mais pela passagem dos automóveis, do que o automóvel espera pelo peão. Argumentar que facilitar a passagem dos peões atrasaria a circulação automóvel, é por isso um absurdo (ou sinal de alguns valores morais trocados).

O Marquês de Pombal é outro exemplo assim. Atravessa-lo a direito (o que já foi permitido em tempos) seriam apenas 125m para os peões, mas neste momento eles são empurrados para bem longe da praça. Numa das travessias (Av. Liberdade) o peão nem pode contornar a praça, sendo obrigado a caminhar até ao quarteirão seguinte para atravessar! Nas outras, o peão é obrigado a várias esperas e afastar-se da praça. Resultado: o peão demora 8 minutos a atravessar a praça de um lado ao outro.

Mas será que a solução lisboeta é incontornável? Será que as praças cheias de trânsito são obrigatoriamente inimigas dos peões? Veja-se o que se passa no Arco do Triunfo em Paris (bem maior que o Marquês e o Saldanha):


Em todas as saídas, o peão pode atravessar directamente sem se afastar da praça, e apenas com um semáforo.

Então e na Praça de Espanha, em Barcelona?

Atravessamento na praça só com um semáforo.

E na Columbus Circle em Nova Iorque?

Atravessamento na praça só com um semáforo.

01/07/2011

Passeios de Lisboa: Rua da Saudade

Se não é o carro em cima do passeio é o contentor do lixo no passeio o dia todo... enfim, sem comentários. É a Rua da Saudade em Lisboa no verão de 2011.

13/02/2011

Avenida 24 de Julho: brincando com a segurança dos cidadãos?

É já unânime que a chamada "Avenida 24 de Julho" deixou de ser uma avenida desde a última intervenção ali efectuada pela CML. Tem excesso de faixas de rodagem e apresenta chocantes sinais de secundarização da mobilidade pedonal. Vários cidadãos perderam aqui a vida. Aplaudimos a intenção da CML em reabilitar esta grande avenida à beira Tejo imaginada pelo Engenheiro Ressano Garcia. Entretanto a CML implementou algumas alterações com o objectivo de reduzir o número de faixas de rodagem em particular no sector junto do Mercado da Ribeira / Cais do Sodré. Mas infelizmente a fiscalização / manutenção das barreiras de plástico não existe ou não é suficiente como sabem todos aqueles que por lá passam diariamente. As imagens mostram o perigo a que os peões estão sujeitos graças ao caos das barreiras de plástico.

07/01/2011

A importância do acesso automóvel para o comércio tradicional explicado às crianças

Repare-se na foto acima, com a Rua Morais Soares e uma das suas paralelas. A primeira tem comércio porta sim, porta sim. A segunda muito longe disso. E isto acontece para qualquer rua ou avenida central de Lisboa, seja a Av. de Roma, a Av. da Liberdade, a Rua Garrett, etc. quando comparadas com as vias secundárias próximas. Mas...

Para quem se desloca de carro, a facilidade de acesso a uma e outra é exatamente igual.

Para quem se desloca de carro, estacionar perto de uma ou da outra é exatamente o mesmo. A rua secundária até tem ocasionalmente a vantagem de se poder estacionar à porta das lojas.

As rendas na rua principal são bem mais altas do que na rua secundária.

Como se explica então esta enorme diferença na quantidade de comércio e de consumidores entre uma e outra?

O fundamental para o sucesso do comércio tradicional não é ter carros a passar ou a estacionar à porta, mas ter pessoas a passarem a pé e a pararem ocasionalmente, a verem as montras, a (re)conhecerem uma loja para uma compra no futuro. E os peões estão nas ruas principais porque é mais fácil de caminhar por elas, porque mais facilmente se chega a algum lado através delas, porque há paragens de autocarro, etc. O fundamental para o comércio local não é atrair carros, mas atrair peões.

Exemplos sobre isto não faltam, este texto tem vários exemplos inclusive dados que mostram como os próprios comerciantes estão enganados sobre o número de consumidores que vêm de carro.

03/01/2011

Av. Brasil: manual da hegemonia automóvel no espaço público I

A Avenida do Brasil é um triste exemplo de como temos deixado o espaço das nossas cidades ser conquistado pelo automóvel. Esta avenida é particularmente interessante por ser uma avenida (1) moderna, (2) larga, (3) numa das áreas onde houve planeamento urbano digno desse nome, (4) central, (5) com metro a 300m, (6) servida por imensos autocarros, (7) foi abençoada pelo plano de ciclovias, resumindo, teria tudo para ser um bom exemplo.

1. Espaço para peões

Num local onde o automóvel tem direito a sete faixas, os peões têm direito a isto:

Noutros locais nem isso:

2. Prioridade ao peão

Nos cruzamentos o automóvel espera apenas por um semáforo. Os peões não podem atravessar diretamente, sendo obrigados a contornar o cruzamento e esperar duas vezes.

3. Caminho do peão

Uma travessia de peões acaba diretamente... contra um quiosque cheio de publicidade.

O piso está danificado em inúmeros lugares devido ao estacionamento no passeio.


21/06/2010

Rua das Janelas Verdes: faixas de rodagem no passeio?

No início da Rua das Janelas Verdes é habitual observar este cenário: mais faixas de rodagem no passeio do que no canal destinado aos veículos automóveis.

A falta de uma dúzia de pilaretes, ou melhor, a falta de civismo de alguns automobilistas está na origem desta ocupação abusiva do canal pedonal.

Este é um arruamento muito frequentado por turistas uma vez que aqui se localiza o mais importante museu nacional do nosso país: Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). Mas este não é o único ponto negro da Rua das Janelas Verdes: ao chegar à entrada principal do MNAA, o visitante tem enfrentar uma verdadeira barragem de carros estacionados em praticamente todo o espaço público destinado aos peões.

Se a Polícia Municipal / CML parecem tardar em reagir, pelo menos há munícipes que se manifestam e lutam contra a secundarização sistemática dos peões em Lisboa.

Para quando a correcção deste problema na Rua das Janelas Verdes? É isso que vamos perguntar novamente à CML.

15/03/2010

Sinais da aceitação da inferioridade dos peões em Lisboa?

Sinais da aceitação da inferioridade dos peões em Lisboa? Sinais da falta de respeito pelos peões? Sinais da falta de fiscalização policial? Sinais de um modelo insustentável de mobilidade urbana? Sinais de privilégios injustificados? Sinais de egoísmo? Sinais de uma cidade doente e mal gerida? Sinais de Perigo.

19/10/2009

Passeios largos?

Da rua mais estreita dos bairros históricos às grandes avenidas, todas as vias da cidade garantem ao automóvel pelo menos 2,5m de espaço de circulação ao longo de toda a via. Descontando as (poucas) ruas pedonais, alguém sabe de pelo menos uma via onde o peão tenha direito a tamanho privilégio?
Não vale a pena pensar nas avenidas mais largas porque na Fontes Pereira da Melo há uma secção onde nem passeio existe, na da República nem 1,5m, na da Liberdade e de Roma é um espectáculo que se vê em baixo. E já nem me queixo de barreiras temporárias como tapumes ou carros mal estacionados, queixo-me de situações permanentes.

07/10/2009

Discuta-se os peões VII

Mais um exemplo invisível de como o peão é mal tratado. Note-se que é apenas relacionado com o planeamento da cidade.
Todos os cruzamentos são feitos de forma a minimizar o tempo que um automobilista tem que esperar. O peão, desde que tenha uma forma de atravessar de A a B e por mais longa que ela seja, pouco interessa. No vídeo abaixo (apenas 1min) temos um exemplo como tantos outros, um pequeno cruzamento da Av. Roma - logo uma zona central e cheia de peões - onde o peão é obrigado a esperar 3 vezes para fazer uma simples travessia. O automobilista nunca espera mais de 1 vez.
Quando pensamos que um percurso a pé demora muito tempo não nos apercebemos que isso não se deve à sua velocidade mas ao planeamento anti-peão da cidade. Assim se promove o automóvel nas pequenas deslocações causando congestionamento, ruído, poluição e problemas de estacionamento (em Bruxelas 25% das deslocações são inferiores a 1km, imagine-se Lisboa).

O que acharão as candidaturas do desenho urbano que afasta activamente os peões dos cruzamento, mesmo os mais pequenos e centrais?

06/10/2009

Discuta-se os peões VI

Para lá das barreiras invisíveis, existem barreiras anti-peão bem visíveis. Na foto em baixo temos um peão a atravessar o eixo Norte-Sul em Sete Rios. Por incrível que pareça não é possível ir a pé de Sete Rios a Entrecampos (tal como tantos outros percursos na zona de Sete Rios), porque a zona está apinhada de viadutos. Repare-se que estamos a falar de um trajecto muito curto numa zona muito central da cidade.
E quem fala de Sete-Rios, fala da zona Norte de Avenida da República onde há meio quilómetro (!) com as suas barreiras de betão terceiro-mundistas que impedem a passagem do peão, fala de Telheiras e tantos bairros da zona Leste que são rodeados por auto-estradas onde é quase impossível chegar a pé, etc.
Neste ponto onde é impossível agradar a gregos e a troianos (normalmente os programas eleitorais assumem que o espaço é infinito tal como os fundos), será que alguma candidatura admite que estas vias são barreiras inaceitáveis para os peões?

05/10/2009

Discuta-se os peões V

Mais um exemplo de dificuldades que esta cidade tem para oferecer ao peão, que vão muito para lá da falta de fiscalização do estacionamento irregular e desrespeito das passadeiras. O mobiliário urbano aliado aos nano-passeios tornam esta cidade mais desumana. E não é apenas nas ruas estreitas, é também onde a falta de espaço não é um problema.
Exterior do Jardim da Gulbenkian, numa rua com pouco trânsito. O automóvel tem 16m, o peão 0,6. (roubada aqui) Campo Pequeno, numa rua também com pouco trânsito, o automóvel tem 18m, o peão tem 0,7. (roubada aqui)
Avenida da República. Para lá de 5 faixas no subsolo, o automóvel é rei à superfície. O peão tem aqui apenas 1,20 nesta avenida com 60m de largura. (roubada aqui)

Mobiliário a atrapalhar o automóvel é sempre notícia de prime time. Quando atrapalha o peão, nem o próprio peão nota. O que acharão as candidaturas do espaço roubado ao peão pelo mobiliário urbano?
Link

Discuta-se os peões IV

A cidade está cheia de barreiras invisíveis para os peões. É comum o queixume contra alguns cortes ao trânsito automóvel, que obrigam os automobilistas a perder algum tempo por tomarem percursos alternativos, mas ninguém nota que este mesmo tipo de cortes existe permanentemente e há décadas para os peões em muitíssimos pontos da cidade.
A rotunda do Marquês tem 125m de diâmetro, algo que um peão demoraria menos de um minuto a atravessar... se o Dept de Trânsito assim o deixasse. A praça está feita de tal modo - com as suas barreiras, semáforos e longos desvios para peões - que um peão demora oito minutos a atravessar a praça de um lado ao outro (sim, eu experimentei). Demorar oito minutos a atravessar o Marquês de carro seria um escândalo, mas a pé é aceitável. Não admira que aquela praça tão central seja um deserto, sem pessoas, sem vida, apenas trânsito. Ninguém ali quer passar. E assim se mata uma cidade.
E não é só o Marquês, há o Rato, o Areeiro, o Saldanha, etc.

Sabemos como cada candidatura quer melhorar o fluxo automóvel na cidade, mas o que acharão de barreiras invisíveis anti-peão que existem pela cidade?

02/10/2009

Discuta-se os peões III

Há uns tempos fiz o percurso entre o Fórum Lisboa e o Saldanha a pé e de carro, duas vezes, com um relógio na mão. A pé tive que esperar 1m05s e 3m15s em semáforos devido aos automóveis. De carro foram 6seg e 9seg devido aos peões em semáforos e passadeiras. Numa zona tão central da cidade, os semáforos estão planeados de tal forma que o peão tem que esperar 17 vezes mais que o automóvel.
Já todos sabemos ao detalhe o que cada candidatura pensa da mobilidade automóvel, mas o que acharão desta hierarquização perversa no planeamento dos fluxos de peões e tráfego na cidade?

30/09/2009

Discuta-se os peões II

Acabar com o estacionamento ilegal nos passeios parece ser consensual, mas o que acontece quando não existe passeio? E não estou a falar de uma zona industrial ou uma rua estreita. A Avenida Fontes Pereira de Melo, uma das avenidas mais centrais e mais movimentadas da cidade, não tem passeio ao longo de toda a avenida.
Ḿais uma situação que leva a peões a colocar-se numa situação perigosa caminhando na rua.
Sabemos o que todas as candidaturas pensam sobre a mobilidade automóvel, mas o que pensam da inexistência de passeios ou existência de nano-passeios em zonas centrais?