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07/09/2013

POSTAL DA BAIXA: ementa da Baixa


20/05/2013

Ocupação abusiva do passeio junto ao Jardim das Francesinhas





Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador do Espaço Público
Dr. José Sá Fernandes


Independentemente da valia do restaurante XL, sito na Calçada da Estrela junto ao Jardim das Francesinhas (alvo de recente recuperação pela CML), vimos pelo presente dar conta a V. Exas. da nossa estupefacção pela construção que decorre neste momento, em cima, praticamente, daquele jardim histórico; de um estrado de grandes dimensões para a colocação de uma esplanada do referido restaurante.

Compreendemos que seja aliciante para o restaurante em causa a abertura de uma esplanada 'com vistas' para um jardim histórico como aquele em apreçom mas não podemos aceitar que o espaço público seja 'concessionado' desta forma (um passeio largo que fica reduzido a 1/3...), fazendo lembrar os abusos que se verificavam até há pouco tempo no Campo Pequeno, e que a CML, em boa hora, conseguiu fazer remover.

Parece-nos que, mais uma vez, uma boa ideia - a abertura de uma esplanada -, se traduzirá numa situação de abuso, a evitar.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Cristiana Rodrigues, Jorge D. Lopes, Vítor Branco, João Leitão, Diogo Moura, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Júlio Amorim

Fotos: Pinto Soares

25/06/2012

Mais vida com a abertura de Ala Nascente do Terreiro do Paço

In Sol Online (23/6/2012)

Por Rita Silva Freire

«Há 40 anos que D. Maria de Lurdes se instalou no Terreiro do Paço a vender flores. «Já aqui estava no 25 de Abril!», lembra, a fazer contas ao tempo a que ali está, com as suas rosas, cravos e margaridas. Agora a solidão dos dias passados em frente aos ministérios acabou. D. Lurdes olha à volta com um sorriso. «Está tudo lindo. Só o que está muito feio é a crise». Por todo o lado há pessoas. «É tudo gente boa, porreira, comunicativa». Companhia nova para um posto antigo. A Ala Nascente do Terreiro do Paço acaba de abrir ao público com dez espaços: cinco restaurantes (um deles com um pequeno museu), uma discoteca, um centro interactivo, uma enorme sala de visitas, um quiosque de ginjinha e, claro, a Florista de Santo António, a que não falta uma estatueta do santo padroeiro de Lisboa, num altar improvisado nas arcadas. «É pequenino, tenho que pedir ao senhor arquitecto que mo deu para me dar um maior» diz a florista sobre o santo.

Esta ala vem juntar-se à poente, onde se inaugurou o Pátio da Galé em Fevereiro de 2011. São mais de 5 mil metros quadrados de área aberta ao público, num projecto da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Turismo de Lisboa, num investimento de dez milhões de euros (divididos com os concessionários dos vários espaços).

Entre os locais que se inauguraram no passado sábado, está o Museu da Cerveja, o primeiro de quem chegue vindo da Baixa. E é muito mais que um restaurante: é que se no piso térreo se vende comida, no primeiro andar há um museu onde se pode conhecer a história da cerveja portuguesa e que conta com uma sala que recria uma antiga adega monástica do séc.XV, onde dois monges circulam misturando o néctar que, no final, dão a provar. [...]»

28/09/2011

Petição "TAPADA das NECESSIDADES: CML troca Projecto Social por Restaurante"


Eis uma petição lançada pelo Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades, e com a qual não posso deixar de concordar uma vez que o que à primeira vista era uma boa notícia - o concurso público para instalação de um restaurante no antigo jardim zoológico da Tapada das Necessidades - se pode transformar de facto num pesadelo, por força das obras previstas no caderno de encargos (ampliação, esventramento do subsolo para colocação de infraestruturas, etc.) e pela falta de clareza quanto a pormenores vitais, como por ex. a forma de acesso ao restaurante, i.e., circulação/estacionamento automóvel. Como tal, está subscrita.

...

«Os cidadãos abaixo-assinados consideram que:

A Câmara Municipal de Lisboa pretende construir um Restaurante no antigo Jardim Zoológico da Tapada, o que é uma forma intolerável de privar a população de um espaço público e histórico de excepção.

Ignora para isso um Projecto apresentado pela Junta de Freguesia dos Prazeres, as Casinhas Encantadas, dedicado à educação das crianças e ao bem-estar dos moradores e frequentadores do Parque.

Seria devastador o resultado da instalação de um Restaurante com os seus acessos, redes de iluminação, comunicações, águas e esgotos, gás, gestão de resíduos sólidos, demolições e construções de apoio e suas periódicas operações de manutenção.

A Tapada das Necessidades e o seu arvoredo são Monumentos de Interesse Público, não podendo o património cultural da cidade ser descurado e negligenciado.

A existência desse Restaurante obrigaria a estacionamento e circulação de veículos dentro da Tapada, com intenso movimento de pessoas até altas horas, de forma totalmente incompatível com a sua conservação e segurança, comprometendo o descanso de vizinhos, a paz e o sossego do local e permitindo depredações e danos no Património.

Quaisquer novas construções iriam descaracterizar o conjunto monumental do Jardim, com um brutal impacto e sem daí resultar qualquer vantagem para o ambiente, adulterando este lugar de privilégio que foi possível preservar durante século e meio.

Em defesa de Lisboa, os cidadãos abaixo assinados rejeitam a instalação do Restaurante na Tapada das Necessidades, objecto de Concurso Público Internacional lançado pela Câmara Municipal de Lisboa e que pretendem seja anulado
.
»

14/09/2011

Afinal, como é?


Lido com mais atenção o texto do anúncio da CML do concurso público para a abertura de um restaurante na Tapada das Necessidas (http://www.cm-lisboa.pt/?idc=88&idi=58066, iniciativa que já aqui aplaudi, a verdade é que esta frase estraga/pode estragar tudo:

"...O concurso possibilita a ampliação da área existente em cerca de 200m2 através da construção de dois pavilhões laterais dispostos em simetria com a casa central (com cerca de 90 m2)..."

Por favor, nada de construir mais do que já existe, porque o já existe, se bem aproveitado, chega e sobra para um restaurante, seja pelintra seja de luxo. Nada de mais construção e/ou esventramentos abusivos. Outra coisa: é preciso evitar a indiscriminada ida e vinda de pópós Tapada adentro. Há que saber garantir desde já que as cargas e descargas para o restaurante e o acesso ao mesmo pelos clientes não agride a Tapada, aliás, a ida ao restaurante deve fazer parte do passeio e não o contrário...

Façam as coisas bem por favor, ao menos desta vez!

22/06/2011

Faz Frio



Segundo fonte fidedigna, a ASAE terá imposto ao velho restaurante da Dom Pedro V que mude de chão e que acabe com os privados em madeira. Bom, parece que as imbecilidades voltaram ao reino da ASAE; talvez por pouco tempo, esperemos que sim.

05/04/2011

Concurso público para exploração do restaurante de Montes Claros

In Site da CML:

«Está a decorrer o concurso público para atribuição do direito de exploração do restaurante do miradouro de Montes Claros, no Parque Florestal de Monsanto. O concurso prevê a concessão por 20 anos, prorrogáveis por um período de 5 anos, até ao limite máximo de duração do contrato de 25 anos.

O restaurante é composto por dois pisos, com numa área bruta de implantação de cerca de 1300 m² (incluindo área da cave e sótão), e uma zona de esplanada com 278m2. O futuro concessionário terá de assegurar algumas obras de reabilitação do edifício, preservando os elementos patrimoniais, sendo a base de licitação 1000 Euros por mês (não inclui IVA).

Localizado no Miradouro de Montes Claros, no Parque de Monsanto, o edifício data de 1949 e é da autoria do Arq.º Francisco Keil do Amaral com a colaboração dos Arq.ºs Alberto José Pessoa e Hernâni Gandra. Os painéis de azulejos no topo da sala de refeições (principal) no piso superior são de autoria da Pintora Maria Keil.

A data limite de entrega das propostas é 16 de Maio de 2011, estando o acto público marcado para o dia seguinte, 17 de Maio, pelas 10 horas.

Mais informações sobre este concurso e apresentação de propostas em www.bizgov.pt»

...

Acho bem. E acharei ainda melhor se o futuro explorador fizer daquele magnífico espaço um local de referência ... nada de "chimarrões" e quejandos, por favor. Montes Claros é um local fabuloso, completamente subaproveitado!!

26/11/2010

Guia Michelin retira estrela ao lisboeta Eleven

In Sol Online (26/11/2010)

«O restaurante Eleven, em Lisboa, perdeu a estrela que lhe tinha sido atribuída pelo guia Michelin, disse fonte da Associação de Turismo de Lisboa.

A grande novidade é que o Eleven perdeu a estrela, disse Duarte Calvão, que está em San Sebastián (Espanha) para participar na apresentação do Guia Michelin Portugal e Espanha 2011.

No Guia Michelin estão 10 restaurantes portugueses com uma estrela e um com duas, o Vila Joya, em Albufeira.

No Algarve estão situados cinco dos dez restaurantes com uma estrela Michelin existentes em Portugal: Amadeus, São Gabriel, Henrique Leis, Ocean e Willie s.

Os restantes estão espalhados por várias zonas do país: Fortaleza do Guincho, em Cascais, Tavares, em Lisboa, Quinta das Lágrimas, em Coimbra, Casa da Calçada, em Amarante, e Il Gallo d Oro, no Funchal.

Lusa/ SOL»

24/02/2010

PUBLI-CIDADE: Rua de São João da Praça


Em dois imóveis recentemente reabilitados... a falta de sensibilidade das grandes marcas e dos proprietários de estabelecimentos de restauração em Bairros Históricos.

Já começou a caça às refeições de luxo a preço de saldo

In Público (23/2/2010)
Por Ana Henriques

«Se está interessado em provar as especialidades de alguns dos mais conceituados chefs portugueses a preços de saldo não perca tempo e reserve já mesa num dos 44 restaurantes que participam na Restaurant Week, a semana em que, por 20 ou 25 euros, pode saborear um mundo de sabores, do pato com champanhe ao souflé de alfarroba.

A iniciativa, que começa hoje e termina a 6 de Março, em Lisboa, tem origem numa ideia de democratização da alta cozinha que nasceu há 16 anos em Nova Iorque e se foi espalhando a outras cidades mundo fora. Lisboa e Porto já vão para a terceira edição, enquanto Loulé se prepara para a estreia em 2010 (ver caixa).

Os 20 ou 25 euros dão direito a entrada, prato principal, sobremesa e café, não incluindo bebidas.

O Eleven e o Olivier, duas das mais concorridas casas nas edições anteriores, continuam a ratear o acesso dos convivas aos seus menus, já que estão entre os restaurantes que só aceitam reservar parte do estabelecimento para estas refeições a preços reduzido. "Serão uns oito os restaurantes a ter este tipo de restrição", explica José Borralho, um dos organizadores desta semana gastronómica de luxo low cost. "Compreendemos a decisão e temos de a aceitar, dados os encargos fixos destes estabelecimentos". Já outro dos locais onde tudo o que aparece no prato é de comer e chorar por mais, o Faz Figura, reservou todas as suas mesas para a Restaurant Week. Embora a iniciativa esteja sediada em Lisboa, há restaurantes dos arrabaldes a participar nela.

Chefiado por um discípulo de Ferran Adriá - o chef catalão venerado por meio mundo -, o Arola, na Quinta da Penha Longa, em Sintra, é um deles. Já a Tasca da Esquina, de Victor Sobral, não faz parte dos restaurantes convidados, por, segundo o mesmo organizador, os seus preços não serem suficientemente altos para justificarem o desconto.

Um euro de cada refeição vendida reverte para a solidariedade social. As ementas de 25 euros incluem peixe de gama alta ou marisco.»

07/09/2009

Bar por cima do Mercado do Loureiro vai ser transformado em "restaurante de muita qualidade"

Chegado por e-mail:

«Bom dia!

Antes de mais, gostaria de vos dar os parabéns pelo excelente espaço de informação e discussão que criaram. E como tal, gostaria de vos indicar uma informação que me apanhou de surpresa.

Pelos vistos, a esplanada que existe por cima do Mercado do Loureiro vai ser transformado num "restaurante de muita qualidade" (seja lá isto o que for). Se de facto for aquilo que penso, Lisboa vai perder um dos espaços sociais mais agradáveis da cidade, onde se pode ir com amigos beber um copo, ou sozinho ler um livro e sentir-se envolvido pela paisagem e atmosfera que só Lisboa consegue oferecer enquanto se bebe e como qualquer coisa, onde as crianças têm espaço para dar umas corridas e onde os turistas (e não só!) apreciam a paisagem, enfim... tudo isto - pelos vistos - vai desaparecer para se tornar num restaurante, que, pela conversa, vai transformar a esplanada num local bastante mais restrito em termos de oferta. Um restaurante de luxo ali, depois de se ter criado aquele espaço (que se foi formando ao longo do tempo), é mais um daqueles crimes que não se compreendem... será que os responsáveis ainda não perceberam o que é que nasceu ali? Um espaço de lazer por excelência? Uma zona social que nada tem a ver com um restaurante de luxo que vai restringir o local?

Deixo aqui o link do Público com a notícia.
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/05-09-2009/melhor-esplanada-de-lisboa-com-os-dias-contados-seguese-restaurante-de-qualidade-17729101.htm


Cumprimentos,
Tiago Salgado.»

11/02/2008

Restaurantes acusam câmara de "inércia" nos licenciamentos

In Público (11/2/2008)

«Associação empresarial do sector diz que algumas casas com apenas 16 lugares têm de ter três casas de banho para obter licença de funcionamento


A Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP) afirmou ontem que muitos dos processos de licenciamento de estabelecimentos de restauração e bebidas estão pendentes na Câmara Municipal de Lisboa devido à "inércia" dos serviços da autarquia.
O presidente da câmara, António Costa, revelou no sábado que a autarquia tem pendentes cerca de 5000 processos de licenciamento de restaurantes, bares e cafés. "Mais de 95 por cento desses pedidos de licenciamento são de sócios da ARESP", disse à Agência Lusa José Duarte, da direcção da associação. José Duarte explicou que as burocracias e as três alterações da legislação sobre estabelecimentos de restauração e bebidas criaram atrasos nos licenciamentos ao longo de 20 anos. Por outro lado, "os serviços da Câmara de Lisboa têm tido uma inércia ao longo dos anos na aplicação do licenciamento dos estabelecimentos", frisou.
Grande parte dos estabelecimentos mantém o mesmo alvará há décadas, mas, devido às alterações da lei, os restaurantes e cafés foram fazendo obras de beneficiação na clandestinidade conforme as exigências da legislação.
Esta situação, explicou o dirigente associativo, causa um problema: quando os estabelecimentos pretendem obter a licença de utilização não o conseguem porque o projecto de licenciamento da obra não pode ser aprovado. "Actualmente todos os estabelecimentos têm de licenciar as obras clandestinas, mas muitas não podem ser licenciadas porque não estão de acordo com o Plano Director Municipal", sublinhou.
A mesma fonte adiantou que "há uma mistura de questões que impedem que se licenciem os estabelecimentos". Devido a esta situação, há restaurantes, bares e café que correm o risco de nunca serem licenciados e outros que, para o serem, têm de perder espaço para ter as condições exigidas, explicou.
José Duarte deu como exemplo os casos dos estabelecimentos com capacidade para 16 lugares que têm de ter três casas de banho. O presidente da Câmara de Lisboa adiantou, anteontem, que "entram mil processos por ano" nos serviços da autarquia para licenciamento daqueles estabelecimentos. »