08/06/2007

CML: Roseta quer planos estratégicos de habitação e inclusão

In Diário Digital (8/6/2007)

«A candidata independente à câmara de Lisboa Helena Roseta defendeu esta sexta-feira a elaboração nas freguesias de planos estratégicos de habitação e inclusão para identificar carências e prédios devolutos na cidade.
«Temos de encarar de frente o problema de habitação», afirmou Helena Roseta durante uma visita ao Centro Social Paroquial de São Jorge de Arroios, que presta apoio a 150 idosos.

«Vim aqui para conhecer o centro e o bairro um pouco melhor e propor que no futuro, na Câmara de Lisboa, nós consigamos ter uma gestão mais próxima dos bairros, sobretudo quando nos bairros já existem organizações e movimentos que podem dar uma ajuda importante», sustentou.
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A questão dos prédios devolutos no bairro foi levantada por Carla Salsinha, do Movimento de Cidadania de Moradores e Comerciantes e Moradores de São Jorge de Arroios, que está a fazer o levantamento destas situações.

Carla Salsinha apontou como exemplo o Hospital de Arroios, desactivado em 1992, um edifício do Ministério da Economia, devoluto há mais de 10 anos, e um prédio da Voz do Operário, vazio há 15 anos, que serve de albergue a gatos, cães e ratos.
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Nota:

Este movimento de cidadania em São Jorge de Arroios é de saudar, nas pessoas de Carla Salsinha, Estela Raposo e Manuela Reis ... mas é preciso alargar este movimento em torno de um verdadeiro S.O.S. Almirante Reis, que englobe as freguesias dos Anjos, Alto do Pina, São Jorge de Arroios e São João de Deus.

No que se refere ao Convento de Arroios, trata-se de uma situação abordada por diversas vezes aqui neste fórum, sendo que é escandaloso o comportamento da CML, especialmente aquando da vereação de Eduarda Napoleão, e do próprio Estado também. O promotor já mudou várias vezes, e o projecto também sendo que agora é um condomínio onde tudo irá abaixo à excepção da igreja e do claustro. A CML abriu inclusive processos disciplinares.

É incrível como sendo aquela zona carente em equipamentos culturais, se dê cabo de um edifício classificado para construção de mais um condomínio. Podia ser uma universidade. Podia ser um escola de artes e ofícios e semi-internato. Podia ser um pólo do Conservatório. Podia ser a sede da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Mas não, é vender, vender, vender, demolir, demolir, demolir. Isto vai mal.

Há ainda o edifício devoluto da Portugália, o Pathé e muitos mais edifícios; bem como reperfilamento de avenidas e ruas, fileiras de árvores, o jardim da Paiva Couceiro, o mercado de Arroios, etc.; onde a CML não se pode alhear do seu papel enquanto zeladora de uma Lisboa com qualidade de vida.

4 comentários:

odete pinto disse...

Já agora, convinha que os candidatos dessem MUITA atenção à Lisboa Deprimente.

Aquele Páteo D. Fradique, ainda por cima junto a um hotel de charme, é de bradar aos céus!

Anónimo disse...

O processo disciplinar sobre Arroios foi aberto ao nº 3 da lista de Fernando Negrão, arquitecta Margarida Saavedra

Anónimo disse...

Aqui se mostra a verdadeira face deste blog, um apêndice da candidatura de Helena Roseta, a primeira grande urbanizadora de Cascais pós 25 de Abril

Anónimo disse...

então a Margarida Saavedra tens problemas disciplinares na cml? Eles que venham...