03/09/2010

Para quando um Centro de Informação para Reabilitação de Imóveis....em Lisboa ?

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Um pouco espalhados por toda a Suécia os "Byggnadsvård" servem de apoio a quem esteja em vias de reabilitar um edifício, uma vivenda ou, um simples apartamento.
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Os "Byggnadsvård" funcionam em parte com apoios financeiros regionais e, também, com as verbas oriundas de consultadoria, vendas de materiais / literatura especifica e, organização de cursos práticos de reabilitação.
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A missão principal dos "Byggnadsvård" é, sobretudo, fornecer apoio a privados em assuntos relacionados com materiais e técnicas de execução tradicionais.
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perfis para caixilhos
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biblioteca
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venda de manuais / literatura
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apresentação de fornecedores de materiais tradicionais
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madeiras de qualidade
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pavimento, cobertura, isolação
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ferragens
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tintas tradicionais
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técnicas de execução
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E em Lisboa....onde se dirige quem tiver a ambição de realizar uma reabilitação cuidadosa e correcta?

18 comentários:

Anónimo disse...

Para isso era preciso haver vontade política e para haver vontade política tem de haver uma forte opinião pública. Ninguém quer saber de coisas tradicionais ou velhas em Portugal. Queremos ser pop stars fúteis americanas e ter a nossa própria vivenda enorme de 3 andares com piscina e andar num grande carrão. Toda a gente que não fizer parte do "sonho americano" está aparentemente a mais em Portugal e há de reclamar futilmente contra isso para o resto da sua vida...

Xico disse...

porque não voltas para cá e montas uma empresa de consultoria nessa área? é fácil mandar bitaites aí de fora quando quem aparentemente tem capacidade para tanto se pira daqui!

Xico205 disse...

E como são escolhidos os profissionais desses centros?

Que habilitações necessitam para serem considerados especialistas em traça antiga?

J A disse...

"Voltar para cá"....hummm, vou pensar nisso !

Os profissionais destes centros frequentaram (normalmente) o curso de conservação de imóveis (4 anos)

Xico205 disse...

"E em Lisboa....onde se dirige quem tiver a ambição de realizar uma reabilitação cuidadosa e correcta?"


Conforme você mesmo diz, consulta-se quem frequentou um curso de conservação de imóveis (4 anos).

Xico205 disse...

Um imigrante é um desenraizado, só volta quando se reforma, e mesmo assim na maioria das vezes sente mais afinidade com o local de destino do que o de origem porque lá viveu a maior parte do tempo apesar de ser sempre olhado com desconfiança pela população local. (no fundo é um triste porque sente que não pertence a lado nenhum) Apenas nos países novos (américas e australia) o imigrante é bem absorvido porque lá todos são imigrantes. Em países ultra conservadores como os europeus os imigrantes só se mistura com outros imigrantes e com a população local da classe baixa.

Luís Alexandre disse...

O problema maior é a falta de formação dos profissionais (que muitas vezes de profissional têm pouco).
Já acompanhei a recuperação de 2 casas antigas (minhas) e também já assisti a obras em outras tantas e é gritante a leviandade com que os "empreiteiros do cimento" misturam os materiais novos com os antigos existentes nas casas.
Como acrescentam peso à estrutura ou como arrasam com os elementos estruturais.
Muitas vezes, por falta de formação/inteligência/paciência, não se preservam os elementos originais, optando por soluções mais limpas, mas que funcionam como aquele tapete que serve para esconder o lixo. Falo óbviamente do famoso "pladur".
Isso é que faz a diferença!!!

J A disse...

Não é muito fácil para um privado saber como e que fazer....e encontrar gente capaz!

E é ai que um centro deste tipo poderia resolver muitas coisas....e evitar outras tantas.

Filipe Melo Sousa disse...

porque não toma o autor do post a iniciativa de criar a empresa em vez de dizer constantemente que os lisboetas "são estúpidos" porque não consomem aquilo que ele entende?

Raul Nobre disse...

Caro Júlio Amorim:
Num cadinho, misture: celtas, fenícios, cartagineses, gregos, romanos, suevos, alanos, visigodos, godos, ostrogodos, árabes, negros e ciganos; junte umas doses de cristianismo, judaísmo, islamismo e hinduísmo; acrescente uma forte dose de estupidez; coloque esta mistura a marinar ao rico sol da praia; depois deixe repousar em frente da televisão; por fim confeccione um doce conventual (no antigo convento a que chamam agora Assembleia da República); polvilhe tudo com futebolinho.
Sirva este “doce” aí na Suécia e vai ver como essa social democracia dá rapidamente um tal estoiro que nem a alma se lhe aproveita.

Meu amigo, quer um conselho? Fuja daqui. Vá apanhar sol para outro país. Fuja. Afaste-se desta imbecilidade de que infelizmente também faço parte. (Repare nos comentários)

J A disse...

Pois é caro Raul Nobre....foi essa salada que deu origem a uma bela cidade que, poderia ser uma gigante galinha de ovos de ouro.
Mas temos os (des)governantes que merecemos e, a missão dessa gente é bem clarinha !

Raul Nobre disse...

É evidente que a caricatura que faço não pode ser tomada à letra (a finalidade é "provocar"). E esta salada pode dar frutos, como em mais parte nenhuma será possível surgirem. Mas tarda...tarda...não há maneira... No meu tempo já não é de certeza. No tempo dos meus filhos, também não. E no tempo dos meus netos é quase certo que também não.

Luís Alexandre disse...

Um centro desses naturalmente que faria todo o sentido, não só para Lisboa como também para o país todo.
Mas continuo a dizer que o principal objectivo deveria ser a formações dos profissionais do sector porque são a esses que adjudicamos as obras em nossa casa.
E deveriam ser as associações de empresas e empreiteiros (ANEOP, AECOPS, AICE e outros) as primeiras entidades a patrocinar um centro desses já que (agora)andam pelos jornais a berrar a favor da reabilitação urbana.

Xico205 disse...

Se há a necessidade de um centro ultra mega especial para se fazer obras, é porque esses materiais já não fazem sentido. As coisas evoluem, há que saber viver de acordo com os padrões da época em que se vive. Há cem anos havia uns materiais e os homens das obras da altura sabiam utilizá-los, hoje à outros e daqui a cem anos haverá outros.

Anónimo disse...

Este Xico205 é mesmo um xico esperto! Não só não sabe a diferença entre "há" conjugação do verbo haver e "à" contração da preposição com o artigo definido feminino singular, como ainda não percebeu que estes materiais não são nada de especiais per si mas são simplesmente os mais indicados para construções antigas! É exactamente o contrário, quem está a forçar é quem introduz materiais inapropriados porque estes são mais baratos apesar de durarem pouco - mas isso é problema de quem compra as casas - e não quem usa os materiais que levaram as casas a tornarem-se centenárias. Óh Xico, há limite para xico-espertisses!

Xico205 disse...

Troquei o à cem anos com há outros. aconatece.
Sei a diferença sim senhor.

Então se estes materiais são os mais indicados para construções antigas porquê que tem que haver um centro próprio e o pessoal das obras não sabe isso? Pelos vistos esses materiais não são comuns, ou então é o centro que não faz falta nnehuma, mais uma mariquice para imitar o que os outros fazem.

Tacanhos são os portugueses que têm necessidade de ver o que os outros povos fazem para fazer igual. Se os outros não fizerem é porque não presta!!! Dah

Raul Nobre disse...

Todas as pessoas têm o direito de ter as suas opiniões. Mas quando dizemos isto, estamos a referir-nos a pessoas psicologicamete "nomais" e com um nível intelectual dentro de certos parâmetros (não me refiro ao grau de instrução; como todos sabemos, um analfabeto pode ser muito inteligente). Se pusermos um indivíduo com um QI de 100 a discutir um determinado tema com um indivíduo cujo QI é de 60, não existe qualquer hipótese de entendimento. Em casos desses a melhor atitude é ignorarmos essas pessoas e não estabelecermos diálogo, pois estamos a perder tempo.
Isso não significa que essas pessoas não mereçam ser colocadas em programas de reabilitação psicoeducativa. Mas isso está fora do âmbito deste blogue.

Anónimo disse...

O pessoal das obras faz o que lhes mandam e quem lhes manda compra aquilo que é mais barato que é, obviamente, o plástico e a imitação: faz-de-conta que é chão, faz-de-conta que é tecto, faz-de-conta que é madeira, faz-de-conta que é pedra.
Ainda ontem, na minha rua, reparei na entrada de um prédio bastante digno, com estuques e pinturas e dourados, que o pára-vento interior foi substituído por uma porta de alumínio!!!!!
Quanto aos teus enganos com o há e o à devo reparar que sim, acontecem, mas contigo acontecem vezes demais, o que dá que estranhar!