In Diário de Notícias (9/9/2010)
Lusa ontem
«A emissão do parecer foi aprovada com a abstenção de toda a oposição (PSD, CDS e PCP).
A Câmara de Lisboa decidiu hoje dar um parecer favorável ao estudo prévio do projecto de adaptação dos pisos térreos e torreões do Terreiro do Paço, onde a Frente Tejo quer instalar restaurantes e uma galeria/livraria.
A Sociedade Frente Tejo propõe alterar os usos na ala nascente (espaços actualmente ocupados pelo Ministério das Finanças e respectivo torreão), com a maior parte do piso térreo ocupado por três restaurantes, uma galeria de exposições/livraria e o espaço Montra Portugal, que inclui o Centro de Interpretação do Terreiro do Paço.
A emissão do parecer foi aprovada com a abstenção de toda a oposição (PSD, CDS e PCP).
O PSD mostrou-se satisfeito por haver uma intervenção na praça, mas a vereadora Mafalda Barros considerou não ter sido disponibilizada toda a documentação técnica necessária a uma apreciação.
O presidente da autarquia, António Costa (PS), referiu que o estudo prévio nem tinha obrigatoriamente de ir a reunião do executivo, tendo a sua discussão sido uma 'gentileza' da Frente Tejo: 'Temos de nos pronunciar sobre os usos propostos, a arquitectura não está em causa.'
A intervenção insere-se no plano de requalificação e reabilitação urbana da frente ribeirinha de Lisboa e foi aprovada por deliberação do Conselho de Ministros, a 15 de Maio de 2008»
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8 comentários:
Mas que oposição mais pífia.
Então um projecto sem nenhuma chama, de apenas uma enfiada de restaurantes, e oposição abstém-se?
É por isso que eu tenciono abster-me quando houver eleições para a cml.
Então eram 4 restaurantes e de um dia para o outro passaram a 3? Isso assim não vai haver oferta suficiente.
A abstenção é a decisão dos cobardes.
O lambe-botismo é a decisão dos lacaios.
Como têm dado provas de mau gosto, piroso, pelintra e de novo riquismo, em todas as intervenções, esperamos pelo pior!
No cômputo geral é claramente um projecto/programa pouco arrojado, dado o local. Parece que o único propósito é atrair gente, sendo que pelo andar da carruagem só falta mesmo é proporem supermercados, lojas do cidadão, revenda de computadores e afins, por ex. São restaurantes, cervejarias, cafés e pouco mais, sendo que nesse pouco há uma coisa boa, o “Centro Interpretativo” na "galeria pública" (ala nascente, M. Finanças) e que foi uma sugestão de alguns, entre eles aqui do burgo. Já o programa para o Torreão Poente é puro "menu degustação": “espaço inovação” (que é isso?) no R/C, bar no 1º andar, restaurante no 2º andar e ”espaço de equipamentos” (quais?) no 3º andar. É uma solução fácil e barata, mas pouco imaginativa e consentânea com a História daquele local. Mas atenção que o projecto de arquitectura repõe e corrige muitas barbaridades que por lá há, sendo que uma coisa interessante era a CML abrir o torreão ao público tal como ele está para que todos possamos ver como ele está... Gostava também de ver escritos os parâmetros/baias a exigir aos futuros ocupantes (que tipo de restaurante? Para que público-alvo? Que tipo de loja?, etc.), não vamos depois ter um facto consumado, nivelado por baixo, como é apanágio da Frente Tejo (ex. a nova iluminação do Terreiro do Paço). E, por favor, nada de convites a amigos, concurso, sim (porque "sim" à FNAC e porque "não" à Virgin?). E elevar a fasquia, pois estamos a falar do Terreiro do Paço. Isso é essencial.
Desculpe, sr. Paulo Ferrero, mas a construção de cozinhas de restaurantes, com tudo o que isso implica, não irá obrigar a novas barbaridades, iguais ou piores às que já por lá existem?
Segundo foi garantido pelo representante da FTejo, as cozinhas já existem na medida em que eram cantinas, isto do lado nascente. No Torreão Poente, não parece que haja cantinhas, mas também nunca lá entrei e muito poucos entraram. Pelo que tenho que concordar com o escreve;-)
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