19/09/2010
INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL E SENSIBILIDADE PATRIMONIAL. "Chez" PAPABUBBLE, O Alquimista dos Rebuçados Artesanais.
A ideia nasceu em Barcelona em 2004 e entretanto já se estendeu a Amsterdam, Nova Iorque, Tóquio, Seul e agora Lisboa.Trata-se de uma verdadeira Oficina/ Fábrica Artesanal de Rebuçados onde tudo é feito manualmente, com qualidade, atenção e criatividade. A minha denominação 'Atelier' justifica-se não só pela qualidade artística na forma e policromia dos rebuçados, mas também, e esta é importante para mim, na perspectiva sociológica, humana e profissional de uma geração 'Erasmus' que tende, por desespero , a 'fugir daqui para fora para nunca mais voltar'.
Ora, todos os jovens que trabalham nesta loja, são ou arquitectos ou artistas 'designers' plásticos, fotógrafos , etc ...
Esta conjugação de salvaguarda Patrimonial, novo projecto, Comércio Tradicional, Qualidade e Identidade Humanas, Perspectivas Futuras ... numa Baixa tão decadente e numa rua consolidada no comércio tradicional ( mas ameaçada pela crise e ausência de estratégia no Urbanismo Comercial ), como a Rua da Conceição ...é a fórmula de que Lisboa precisa ... Bem Hajam e muitas felicidades ... Saudações de António Sérgio Rosa de Carvalho
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24 comentários:
A brigada dos costumes volta a atacar. Corre Lisboa de ponta a ponta para documentar os negócios "virtuosos" e encerrar as lojas de "mau gosto".
Nunca na vida entraria numa loja de rebuçados. Fazia-o em pequeno nas lojas de gomas, mas essas vendiam-nas a preços decentes, ou então comprava pastilhas gorila e melões nos quiosques de jornais. Alguma vez eu dava 4€ ou 30€ por um chupa! Quem não fica cliente dessa loja sou eu.
Vamos ver quanto tempo dura.
O Sr. António Sérgio Rosa de Carvalho parece-me que dá azar. Os negócios que vão sendo agraciados com a sua crónica vão sucessivamente fechando.
O supermercado Vossemecê, as Austríacas do Poiscafé estão desejosas de se irem embora (têm a casa à venda e ninguém lhe pega), o Cruzes credo já está mais tempo fechado do que aberto...
Será o seu "mau olhado" ou a demonstração óbvia que a fórmula não funciona?
Pelo sim pelo não, por favor não visite a Brasileira!
Nesta questão não podia estar mais de acordo em apoiar quem inova e cria um negócio deste tipo, com qualidade e capacidade de expansão. Se vai ter sucesso ou não, já é outra história, que será muito provavelmente demonstrativa da nossa cultura. Houvesse mais Portugueses com capacidade para criar e arriscar desta forma e este País seria incomensoravelmente melhor.
Sou cliente desta loja deste a sua inauguração. Não sou consumidor de doces, mas sim desta arte. Acredito que se deve acarinhar projectos destes. E prefiro pagar para ter a qualidade aqui encontrada. Nota: esta não é uma simples loja de rebuçados, é antes um atelier em que artistas dão forma à sua arte na forma de... rebuçados, ou chupas, o que lhes quiserem chamar... e o seu custo é claramente irrisório face à qualidade da arte.
lmm, quantos chupas já lá comprou? quantos espera comprar?
Este tipo de negócio funciona em Barcelona porque lá há Catalães, funciona em Tóquio porque lá há Japoneses e por aí a fora...
Nós cá só temos Portugueses.
É pá ó xico do Peugeot horrível olha que um chupa de 30 euros tapava-te a boca durante algum tempo e isso era boa ideia
Que moderninho e inovador. Vou já lá!
Que bom o chupa é feito por artistas. Maneira que vou pagar algures entre 4€ e 30€ para comer um chupa com arte, eu até sou estupido e tudo!!!!!
Definitivamente, isto é um blog de anormais.
A ultima vez que comi um chupa foi este Verão na festa duma aldeia e porque me saiu numa rifa de 10 centimos, apesar de ter ficado chateado de não me ter saido um mata-moscas que era o que eu queria.
Quanto ao Peugeot, agora é horrivel, mas daqui a uns anos és capaz de tu mesmo dares uma fortuna por ele por ser um classico. Nessa altura já não é horrivel, tem arte.=)))
eu já percebi o que se entende aqui por "inteligência empresarial" = dêm para cá uns trocos e subsídios do estado, porque o meu negócio na verdade não se aguenta
mas quem é que falou em subsídio? acha mesmo que esta loja está a ser subsidiada - pela CML, pelo Estado, por "eles"?
Uma pessoa não pode decidir investir o seu dinheiro num negócio que considera interessante e um nicho de mercado? Tem de obedecer àquilo que os "comentadores do contra" pretendem? Os mesmos que noutro post defendem a liberdade em todos os sectores da vida?
Eu confesso que também não daria 3 € por um rebuçado, mas se há alguém que o faça por razão se critica a loja? Se quiserem, continuem a comprar os rebuçados nas feiras das aldeias ou no Continente ou onde quer que seja - não me parece que esta loja os esteja a impedir. Nem ninguém os está a obrigar a chupar 3 €.
Por um lado, os "contras" criticam aqueles que vivem do rendimento social - por outro, criticam aqueles que não o querem fazer e abrem novos negócios. Ou seja, o que importa é ter aqui um comentário com um foto "gira".
... e no final terminar com a pergunta do "quanto pagam de renda?". As coisas não têm de ser tão básicas, felizmente este tipo de bota-abaixo resume-se a uns quantos repetentes.
Veremos quanto tempo isso se mantem aberto. A ver se há muitos otarios a dar preços ridiculos por rebuçados e chupas!
Tem arte uma caixa de vidro a fazer publicidade a um banco angolano e a um site?
Então quando eu tiver uma loja vou vender tremoços e azeitonas com arte numa caixa do continente e outra da durex.
"eu até sou estupido e tudo!!!!!"
Lá nisso tens toda a razão
"dêm para cá uns trocos e subsídios do estado, "
Antes dar dinheiro para isto do que para os parasitas como o Filipe estacionarem o carro.
Bom, se já todos percebemos que ninguém compra rebuçados por 3€, e se já todos comprovámos que os negócios "IESP" vão a falência 1 mês depois de aqui publicitados, digam-me como querem viabilizar esta loja sem o "subsiodizinho"?
Não sejas estúpido, filipe, nem retires conclusões do ar. Quem é disse que ninguém compra os rebuçados? Tu achas isso sentado no sofá e portanto torna-se uma verdade inquestionável?
Isso já é demasiado esforço para meter a ideia do "subsidiozinho" na discussão.
As tuas ideias são muito simples, apenas é preciso estar do contra: se estivessem a casa a receber o subsídio de desemprego era porque estavam a viver à custa do Estado - se decidem abrir um negócio próprio e arriscar criticas o facto de a sua loja (cuja renovação foi por eles paga) ser demasiado tradicional e os caramelos demasiado caros (e claro que deve andar ali uma mão da CML a pagar os rebuçados :)
Com esse espírito deves ser muito empreendedor... para quem se diz muito liberal, tens mentalidade de quem paga rendas de 1 €.
Bem prega Frei Filipe Melo Tomás...
nada tenho contra os empreendedores, muito pelo contrário. não contem é comigo para concluir que um negócio não funciona porque "os consumidores são estúpidos e temos de os educar, e até lá toca a dar um subsídio enquanto o povo não aprende"
Mas que subsídio? onde é que foste concluir que estas pessoas receberam um subsídio?
E o que te leva a dizer que as pessoas que abriram o negócio querem educar o povo? Isso são meras suposições de alguém que está sentado no sofá e apenas quer escrever algo a dizer mal das pessoas que abriram estas lojas - com capital próprio e assumindo o risco.
Tanto falatório contra os burocratas, mas afinal ficamos a saber que és um deles.
Bem prega Frei Filipe Melo Tomás... faz o que ele diz, não faças o que ele faz.
Não vamos agora aqui fingir que estes posts "IESP" não emitem juízos de valor sobre os sítios onde os portugueses "devem" ir fazer compras quais as lojas que proporcionam segundo o autor destes posts "comportamentos desviantes". Há aqui uma vontade manifesta de "educar" os consumidores. Ou seja, pede-se interferência do estado, em acções patrocinadas por "iluminados" com bom gosto e "sensibilidade".
agora já estás a mudar totalmente o assunto, recorrendo a uma argumentação muito articial - antes eram os subsídios que as lojas recebiam, agora já é o blog que apela ao estado para "educar o povo" e blabla... de seguida serão as rendas (apesar de estas estar actualizada). pois.
Ou seja, o facto de a loja existir não te afecta em nada, nem exige nada de ti, mas tu queres escrever qualquer coisa contra. E depois vais ser daqueles que fica contente se a loja for à falência ("eu bem disse", à velho do restelo).
Bem frega frei filipe anti-empreendedor tomás...
A loja não me afecta nada a mim (a confirmar se não houve de facto subsidiozinho) nem a si. trata-se apenas de um juízo de valor que é aqui feito "aqui está o modelo do bem, tipicamente português e retrógrado". Infeligência empresarial porquê? Se 90% vão à falência? Acorde para a vida
Ainda no outro dia deu uma reportagem sobre os milhões que todos os anos o Estado gasta a subsidiar empresas sem viabilidade económica!
E a seguir claro está, ainda dá subsidios de desemprego e por vezes ainda paga dividas incobraveis aos credores...
Uma simples pesquisa trouxe-me a a este post deste blog que não conhecia. E dois anos depois a loja continua aberta.
Qual é o vosso problema?!
De facto o português está bem a reclamar, mas fazer... É a crise, mas não a económica, a de valores.
Anderson andrade de lima batita
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