In Diário de Notícias (9/9/2010)
por LusaOntem
«Líder camarário diz que a transportadora 'não cumpriu os objectivos' a que se propôs com a reformulação da rede
O presidente autarquia lisboeta, António Costa (PS), afirmou hoje que o município 'não está satisfeito' com a actuação da transportadora Carris, que, no seu entender, 'não cumpriu os objectivos' a que se propôs com a reformulação da rede.
'Na câmara, e penso que falo por todos, não estamos satisfeitos com o serviço da Carris na cidade', disse o autarca, durante uma reunião do executivo de vereadores.
Defendendo que o serviço da empresa pública que gere o serviço urbano de autocarros da capital 'não é suficiente', António Costa considerou incompreensível a forma como a rede está.»
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22 comentários:
A Carris tambem não está satisfeita com a câmara por isso ou passam de uma vez por todas a trabalhar em conjunto e uma cede aos pedidos da outra ou então parem de fazer acusações mutuas.
Ou o António Costa não disse tudo ou o jornalista não publicou a entrevista toda. O António Costa diz que a Carris não pôs em pratica o que tinha estabelecido, já agora o que é que foi que tinha ficado estabelecido? A noticia diz que o António Costa não está satisfeito mas não diz porquê.
Ele nem deve conhecer a rede, ou se conhece não a frequenta.
Este comentário é a coisa mais disparatada que ja li. Primeiro o Presidente não necessita de frequentar a carris para estar inteirado dos problemas da rede.
2º a Câmara nunca aprovou a criação da rede 7 colinas que é a coisa mais disparatada que ja vi. Alguem explica porque razao as carreiras passaram a ser 700? Alem disso a Camara é que gere a cidade, creio eu, não é a Carris. Por isso acho que é mais normal a Carris adaptar-se ao que a Camara pretende que o inversso. A Carris define as suas politicas apenas numa atitude empresarial sem ter em conta as pretenções da Câmara, apesar de existir uma comissão conjunta. Por isso é que eu acho que a Carris deveria ser uma empresa Municipal (como acontece em Madrid, Paris, Londres e etc...)
Empresas municipais como em: Aveiro (falida), Barreiro (falida), Braga (falida), Coimbra (dificuldades financeiras), Vila Real (dificuldades financeiras), etc... Não me parece que seja um modelo a seguir. Quem anda por dentro do sector da camionagem sabe que as empresas municipais/estatais têm imensos funcionários em regime de tacho que não servem para nada e só aumenta os prejuizos das empresas. A forma de gestão é muito politica e pouco objectiva pelo que não me admira os prejuizos. Regem-se muito pelo politicamente correcto em vez de se regerem por um modo mais racional de gestão.
Entretanto temos transportes urbanos de empresas privadas em boas condições financeiras: Viseu (Berrelhas), Odivelas (RL), Setubal (TST), Évora (RA), Leiria (Tejo), Torres Novas (Tejo), Abrantes (Tejo), Tomar (Tejo),Torres Vedras (BO), Mafra (Mafrense), Faro (EVA), Albufeira (Eva), Portimão (FAA), Lagos (FAA), Santarem (Tejo), Castelo Branco(RBI), Guimarães (Arriva), Famalicão (Arriva),etc...
Ao menos proponha empresas privadas a operar transportes publicos urbanos que sempre é o mais sustentável.
A Rede 7 colinas foi só a responsavel por uma descida abrupta dos prejuizos que ascendiam astronomicamente desde meados dos anos 80. Em 2007 a Carris até foi lucrativa. Tratou-se de adaptar a rede da carris ás novas movimentações urbanas. A cidade mudou e a Carris acompanhou. A rede antiga (até 2006) era uma estrutura dos anos 80 (com algumas modificações residuais de adaptação nos anos 90) que já não estava adequada à realidade. Novos centros de trabalho surgiram por exemplo em Miraflores, Linda a Velha, Alfragide, Parque das Nações, etc; e a Rede 7 adaptou-se a estes novos locais de trabalho de muitos lisboetas. Houve zonas que diminiuiram drasticamene a população como por exemplo Xabregas, Beato e Marvila maneira que a oferta diminuiu porque já era excedente mas e compensação aumentou em Benfica e Alta de Lisboa que são zonas com aumento populacional.
A Rede 7 passou a operar com carreiras: locais e transversais, e a rede está feita para que se use as carreiras transversais (estruturais) na deslocação entre diferentes zonas da cidade e que depois haja transbordo para as carreiras locais que servem os bairros em maior pormenor (carreiras residuais). Deste modo aumenta-se a rapidez das carreiras transversais.
A rede 7 ainda não está concluida pelo que é cedo para avançar com uma avaliação final da rede, e ainda vai haver alterações de carreiras já da rede 7 de modo a uma melhor adaptação.
Se na xona da baixa o serviço da Carris é do pior que há, a culpa é da CML com o esquema de circulação a proibir autocarros na Ribeira das Naus e os tempos estuidos de semáforos, em que passa um autocarro de cada vez e dois taxis, e o semaforo vermelho demora uma eternidade para se juntare em comboio muito mais autocarros que ao fim de três ou quatro semaforos verdes finalmente conseguem seguir caminho. Depois como o semaforo da frente fica vermelho, os electricos obstruem a via e os autocarros ficam parados no pouco tempo em que os semaforos estão verdes!
Se não acredita que asim é, esteja com atenção ás partidas do Cais Sodré em direcção ao T. do Paço e ás partidas do Campo das Cebolas em direcçã ao T. do paço.
J´agora senhor funcionario municipal diga-me se acha correcto as localizações das paragens no Campo das cebolas que a cãmara obrigu a carris a ter em substituição das paragens no T. do paço vá-se lá saber porquê!
Para que o T. do paço seja um grande vazio, todas as ruas e largos adjacentes são a total confusão de transportes publicos!
As carreiras da Rede 7 começam por 700 precisamente para informar os passageiros que já estão na Rede 7.
Se a Carris tem que se adaptar ao que a CML quer, então a CML que se responsabilize pelas agressões e assaltos que os tripulantes da Carris são vitimas em diversos bairros de Lisboa assim como o vandalismo que esses habitantes de edificios municipais fazem nos veiculos da carris (cortar estofos à faca, riscar vidros à faca, cortar lascas de borracha e plastico da cobertura e encostos das cadeiras, roubar colunas, teags, roubo de martelos de emergencia, e pedradas nos vidros com a consequente quebra).
Não há duvida que muitos dos inquilinos da Câmara são pessoas de bem, principalmente os que residem em Chelas, Alta de Lisboa, Galinheiras, Ameixoeira, Horta Nova, Bº Padre Cruz, Bº da Boavista, Casalinho da Ajuda, Bº 2 de Maio, etc!!!
No terminal do 742 no Casalinho, houve uma altura em que os motoristas nem podiam vir à rua fumar um cigarro porque "choviam" pedras dos edificios propriedade da Câmara Municipal de Lisboa, esses mesmo a quem a câmara cobra preços bastante abaixo do valor de mercado, e eles em troca vandalisam os prédios que a câmara a seguir vai imediatamente fazer obras!
Acusação de um munícipe: não estou satisfeito com a CML, e como contribuinte quero o reembolso do salário dos seus 11.000 funcionários durante os 4 anos do mandato.
Não está o sr. António Costa satisfeito com a carris, nem muita população de lisboa... e quem não partilha dessa opinião certamente não utiliza a carris ou viverá nalguma zona centralíssima e aí conselhava a vir passear por outras zonas...
Xico205, perguntou-me noutro comentário a que zona de lisboa me referia qd dizia que tinha que andar mais de 10 minutos até à primeira paragem e por vezes esperar mais de 20 para que *qualquer* transporte passe, pois bem, conhece a zona da ajuda? e as carreiras 60, 42 e 18, costuma utilizar? garanto-lhe que não estou a exagerar...
Xico, sabes o que me custa neste blogue? É que todos se queixam do estado dos transportes, mas não vejo ninguém que saiba de facto o que está a acontecer e quando é noticiado algo sobre a Baixa e um qualquer novo esquema de circulação NINGUÉM fala das implicações sobre os transportes (salvo raras excepções). Tal leva-me a a concluir que aqui não se anda de transportes, não se critica a CML, mas critica-se a Carris por demorar 15 minutos do Cais do Sodré a Santa Apolónia.
Quanto ao comentário sobre a rede 7 e a numeração de três dígitos começada por 7...por favor! Que raio de crítica é essa? É aquela que aparece quando não se tem mais nada para criticar, não? Os números das carreiras servem apenas para compartimentar a informação sobre o percurso. Se o Expresso de Benfica é o 780, o 152 ou o 361 não interessa, o que interessa é que se use, se respeite e se compreenda a numeração escolhida pela operadora.
A Rede 7 teve três fases até agora:
1ª) Adaptação geral da rede da Carris à nova realidade. Foi completamente reestruturada a rede em Chelas, com melhoria da ligação ao metropolitano. Os gigantes 59 e 68 desapareceram, dando lugar a carreiras especificamente de Chelas: 794, 759 e 755, com trajectos mais lineares desde os bairros de Chelas para outras zonas da cidade. Na zona Ocidental, o gigante 49 foi substituído por um 727 mais frequente, ao mesmo passo que a ligação Belém-Ajuda-Benfica se tornou bastante mais rápida e frequente. Na ligação de Alcântara ao Marquês de Pombal, os autocarros circulam agora a cada 8 minutos ao corpo do dia, a cada 4-5 na hora de ponta da manhã e a cada 6 de tarde. Ainda em Alcântara, o 751 permitiu a ligação rápida e multifrequente com a estação de Campolide (Sintra e Sul). Além do mais criou-se e ampliou-se o serviço nocturno, chegando pela primeira vez ao Restelo e à Rua de São Bento em muitos anos sem serviços após as 21h30 e dotando Chelas de mais ligações à noite pela criação neste horário da carreira 793 em substituição do serviço do 10 entretanto relegado para um serviço mais local.
2ª) Adaptação da rede na Baixa de Lisboa pelo prolongamento do ML a Lx Sta Apolónia.
Pelos dados da bilhética sem contacto, a Carris apercebeu-se que a ponte Cais do Sodré-Santa Apolónia transportava mais gente do que aquilo que se esperava. De facto, os barcos do Seixal, Montijo e Cacilhas trocaram os seus terminais do Sul e Sueste com os do Cais do Sodré, o que levou ao aumento da procura neste eixo. Além das carreiras existentes (que foram reforçadas) juntaram-se outras duas - 706 e 781 - a primeira das quais permitiu levar a carreira 713 para o Marquês de Pombal, já que a sua versão com terminal na Praça do Comércio era ruinosa, circulando mesmo às horas de ponta com pouquíssimos passageiros fruto do seu percurso pouco útil. A "nova" 713 permitiria assim substituir a carreira 27 cuja supressão foi uma das que mais queixas suscitou aquando da primeira fase. Além do mais, esta fase permitiu dotar a carreira 90 (Sta Apolonia-Entrecampos) de um serviço ao longo do dia, incluindo fins-de-semana e período nocturno, melhorando a mobilidade da população de Alfama para locais como Saldanha, Entrecampos ou Alvalade (Norte).
3ª) Redução significativa de serviço pela entrada em funcionamento da nova linha ML e o efeito rede que ela proporcionou. Os meios libertos foram colocados na cª 758 entre Sete Rios e Amoreiras, na cª 702 entretanto prolongada ao interior da Serafina e na cª 735 que já na versão 35 tinha sido contemplada com um prolongamento, aumento de frequência fundamentalmente no período nocturno.
1º Não é isso que os mais recentes inquéritos ao cliente têm demonstrado (apesar das válidas críticas que se podem fazer);
2º O sr. Presidente e o sr. Vereador têm muitas mais áreas onde se preocupar na cidade, e com muito ênfase para resolver outros problemas de muito maior urgência;
3º A Carris também não deve estar nada satisfeita com quem governa a cidade;
4º Os cidadãos que todos os dias têm de cruzar Lisboa também não estão satisfeitos com a dupla Costa+Nunes da Silva.
Não esquecer que foi esta dupla que impôs que a carreira 790 deixasse de servir o Cais do Sodré, que as carreiras 15 e 18 deixassem de ter paragem no Corpo Santo, piorando o grau de acessibilidade a estas carreiras e piorou toda a circulação das carreiras que se processam entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia, com reflexos muito negativos nas deslocações dos cidadãos das freguesias do Beato, Marvila e Olivais do concelho de Lisboa e Moscavide do concelho de Loures, não obstante de todos os que chegam de comboio a Santa Apolónia ou de barco ao Sul e Sueste e se destinam ao Cais do Sodré, a qualquer uma das freguesias Ocidentais de Lisboa, ou aos concelhos de Oeiras e Cascais.
Regra geral, sinto-me bastante satisfeito com os serviços da Carris. A reestruturação da rede tem trazido mais coisas boas (713, 745, 781, 706, 738, 790, 799, 68) do que más (39, 49, 105, 716).
Felizmente que toda a gente está satisfeita com o Costa que cumpriu todas as promessas que solenemente fez, como acabar com o estacionamento selvagem, eh eh eh
Subscrevo Filipe.
Outra carreira que está má após a rede7 é a 718 tal como a que referiste 716. Deixa um vazio entre a Alameda e o Arco Cego que subecarrega ainda mais a 742.
Quanto à 105 não me parece mal ter acabado, foi substituida quase totalmente pela 781. Para os passageiros que actualmente há no Beato as 718, 781, 782, 28 e 210 são suficientes. Em Xabregas ainda se juntam as 742, 759, 794 e 203.
Falta acrescentar que a câmara devia pagar os arranjos nas carroçarias e suspensões dos autocarros causados pelos buracos nas estradas, muitas deles em corredores BUS! Os autocarros estão preparados para circuitos urbanos e não para fazerem provas de todo-o-terreno.
Tambem estava na altura de câmara limpar as sargetas e esgotos de modo a que sempre que chove toda a zona ribeirinha não se inundar e assim não ter que se parar toda a rede de electricos.
Claro que conheço a Ajuda. Se a Ajuda é em Lisboa qualquer lisboeta tem obrigação de conhecer, ainda para mais tratando-se de um bairro popular.
Quanto ao electrico 18, os atrasos podem ser causados por falta de viaturas para pôr a circular ou obstrução de linha. Quanto ás 742 e 760, os atrasos são causados pelo transito. Que culpa tem a carris que haja transito? Ainda não inventaram autocarros voadores, temos que nos aguentar com os terrestes. Você se mora na Ajuda sabe muito bem por vezes a dificuldade que é para os autocarros contornarem obstaculos na Rua da Aliança Operária e o transito que se forma a partir daí. Pela descrição mora algures na zona da Rua do Cruzeiro ou Rio Seco, pelo que se subir a rua tem autocarros no Sitio próximo do barateiro da Sertã, e se descer tem na Aliança Operária. Mas esteja descansado que mais dia menos dia há de aparecer uma carreira local na Ajuda feito com autocarros mini.
Caro Filipe, concordo com o que disse sobre a Rede7. A zona que me toca, a ocidental que é a conheço melhor, posso dizer que saiu melhor da rede 7 do entrou, com o 723 com frequências de gente (chegaram a ser sempre aos 00, 15, 30 e 45 minutos todas as horas entre as 9 e as 17, ou seja fáceis de decorar), o 732, 714 e 727 substituíram eficazmente e com aumento da frequência os seus antecessores (o 727 ficou com um percurso algo comprido tanto em kms como em minutos mas não era mal de não padecesse já o 49), o 751 é um claro caso de sucesso, o 43, já comatoso há alguns anos, passou a descansar em paz, o 729 passou a ir ao colégio militar e passou a circular de forma mais linear pela ajuda e por fim o 750 viu um aumento de frequência. As segunda e terceira fase foram adaptações à rede do metro que têm que acontecer porque a carris não é suposto que concorra com o metro. Já quanto à circulação na baixa, actualmente não está recomendável mas a alteração ainda não está completa, quando estiver farei a minha avaliação, e com a redução do estrangulamento no cais do sodré se os semáforos devidamente coordenados acredito que a situação melhorará bastante.
Na minha opinião continua a faltar uma ligação tipo expresso entre Algés e as avenidas novas, se 750 passasse a expresso e deixasse de ir à buraca já não era mau. Talvez depois aumentar a frequência do 54 ou prolongar o 799 para compensar a buraca na ligação ao centro da cidade
Quanto à carreira 18, enquanto utilizador "multi-diário" (várias vezes ao dia) é uma carreira muito especial da Carris na medida em que tem horários muito fáceis de decorar, adaptados às freguesias que une e raramente se atrasa. Quando o faz é pelo facto de ter caído alguém de algum andaime de um prédio em obras na rua da Aliança Operária ou pelo facto de ter ido alguém almoçar e ter deixado o carro em cima da linha, como já aconteceu tendo ficado o serviço interrompido por mais do que uma hora. Quanto ao 760 e ao 742 (ao qual eu junto o 732) são carreiras que considero desfasadas com a actual realidade da cidade, especialmente a 732. A 742 tem o problema crónico das obras na Avenida Duque d'Ávila e alguns contratempos no atravessamento da Rua Morais Soares que prolongam as operações de embarque e desembarque de passageiros. A 760 tem o problema do percurso que faz, médio em termos absolutos mas comprido em termos relativos, com a grande quantidade de voltas que tem de fazer (via Restelo, via Pampulha-Conde Barão e no acesso ao Martim Moniz). Temos, contudo de ver, que a Ajuda é a Ajuda. Não é nenhuma freguesia a abarrotar de pessoas com prédios de 12 andares ao longo das ruas como acontece noutras freguesias. Nesse sentido, o horário do 18 e do 729 encontram-se perfeitamente estabilizados, servindo os interesses da população. Quanto os autocarros problemáticos (732 742 e 760) a solução passaria por uma reformulação do seu serviço.
Xico 205, o problema do 105 foi precisamente ter sido substituído apenas pelo 759 no acesso Olivais-Baixa e ter deixado Xabregas e Beato apenas com o 28 que foi timidamente reforçado. Só quando o 781 passou a circular todos os dias (2009) é que se pode dizer que o 105 foi realmente substituído. Mas entre 2006 (fim do 105) e 2009 (início do 781 diário) foram 3 longos anos de desespero.
João Oliveira Leonardo, são muito boas ideias! Quanto ao 750 acho que muito não se pode fazer para já naquela carreira. Considero a ida à Buraca útil, até pelas ligações que proporciona, pois permite ao autocarro parar mesmo em frente à estação de Benfica. Julgo que só com o ML no Aeroporto e uma faixa Bus na 2ª Circular é que se poderia fazer algo para dinamizar aquela carreira, passando a circular entre Algés e o Aeroporto (mas obrigatoriamente pelo interface do Colombo), enquanto o 108 faria a ligação Galinheiras-Lumiar-Est.Oriente. De facto, a nova carreira entre Algés e o Aeroporto tinha como vantagens:
- ligação da linha de Cascais com o Aeroporto de modo rápido para os clientes frequentes (sem terem de ir no 91);
- ligação do Aeroporto com todos os comboios da linha de Sintra na estação de Benfica que é a única estação em Lisboa onde param todos os comboios desta linha;
- ligação do interface do Campo Grande ao Aeroporto;
- menor tempo de percurso, permitindo aumentar a regularidade da carreira.
Quanto às Avenidas Novas, em tempo propus à Carris o desvio do 723 desde as Amoreiras para o Arco Cego para permitir uma ligação do Restelo e Ajuda rapidamente para aquela área da cidade e com três linhas do ML, nomeadamente a nova para a est. Oriente. O troço entre Amoreiras e Desterro passaria a ser efectuado pelo 713 cujas frequências mais elevadas ao fim de semana permitiram servir melhor a freguesia da Pena e os Hospitais Centrais.
Contudo, faz falta uma ligação mais rápida entre Algés/Restelo e a zona das Amoreiras para depois seguir ou para o lado do Marquês de Pombal ou para o lado de Campolide-Arco Cego.
A ligação da Buraca ao centro da cidade é mais eficiente pelas 54 e 764.
À muito que eu defendo que a 750 deixasse de ir à Buraca, e fosse directa para Benfica após passar Pina Manique, fazendo-se uma carreira mais curta entre Algés e a Buraca à qual poderia caber o numero 743. Deste modo libertavam-se chapas à 750 que poderiam ser aproveitadas na nova carreira. É sugerir isso ao provedor de cliente. Tambem queria que a 750 na Rotunda do Relógio seguisse para o Aeroporto e descesse a Av. de Berlim. O percurso pela Marechal Gomes da Costa ficava para a 44 (haveria troca de serviços da 44 com a 750). Deste modo acabava-se o exclusivo de ligações do aeroporto para o eixo Campo Grande-Baixa e para o Areeiro. Esta alteração dá muito jeito a milhares de trabalhadores do Aeroporto que ficariam com um transporte directo para o terminal rodoviário do Campo Grande, Colegio Militar, Alges, e para os que residem em Benfica e no eixo da Segunda Circular (Telheiras e Quinta dos Barros). Ao mesmo tempo que a ligação Aeroporto - Est. Oriente ficava ininterrupta 24 horas por dia. É ridiculo o vazio de carreiras entre as 21h e tal quando passa o ultimo 44 para Moscavide, e o primeiro 208 com destin ao Oriente via Olivais Norte/ Bº Encarnação.
Quanto ao 799 é deixar a carreira quietinha que está muito bem como está, quanto muito poderia passar a ter serviço nocturno.
Mas o percurso pela Buraca não aumenta significativamente o tempo de viagem. Comprovei isso através da viagem entre Benfica e o Bairro da Boavista (ou vice-versa) ora pelo 724 ora pelo 750 (nomeadamente nos que têm o seu início na estação). A diferença não chega aos 5 minutos, não obstante do 750 servir muito melhor a estação do que o 724. Nalguns casos pode ser mais do que 5 minutos, especialmente com os Volvos pastelões da série que chegou em 1995 (não os novos que vieram da Musgueira que são mais despachados) que lhes custa muito a subida para a Buraca.
Já agora, uma viagem de Algés a Benfica fica geralmente por pouco menos de 20 minutos, um tempo perfeitamente competitivo.
E ainda à dois meses tinhas lá diariamente carros de 91 e 92 e já te queixas do de 1995. LOL Mas sim, os 40 cavalos a mais da serie de 97 faz "milagres". E tiveram a revisão geral à muito menos tempo.
Eudepois de ter dito que se poderia evitar a Buraca é que me lembrei da estação de Benfica! Pois, mais vale ir pela Buraca. São mais as vantagens e desde que acabaram as obras À superficie, circula-se melhor na Buraca.
Nunca gostei muito dos de 1995. Sempre os achei pachorrentos a mais a enfrentar certas subidas (principalmente a da Buraca e do acesso à CRIL) do que os mais velhos que tinham genica que nunca mais acabava!
Eu já tenho saudades daquelas correias de distribuição cheias de folga a chiar. LOOOL Eu gosto dos de 95, o ultimo em que andei foi no já defunto 1542, em que para arrancar das paragens da segunda circular tinha que se usar as teclas 1 e 2 antes que levasse um encosto por trás, no resto do percurso até Algés foi sempre em tecla D. Até mesmo para arrancar na subida da R. da Venezuela e na subida para a entrada da CRIL foi em tecla D e ia com o ar condicionado no maximo.
Substituo a tecla D pela 2. Na realidade nem existia tecla D nesses carros (era semi-automática). Enganei-me.
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