22/12/2013

O passeio medonho (e pior asfalto) da Conde de Sabugosa:


Alias, Plano de Acessibilidade para que te quero...


Fotos: Ana de Sá e Raul Carlos Monteiro Fernandes, no grupo Avenida de Roma, no Facebook

16 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

O que aqui se vê é nas 2 esquinas com a Rua Conde de Sabugosa, mas é na Av. de Roma, entre os números 40 e 42.
Na Conde de Sabugosa há outras amostras semelhantes, em frente ao Pingo Doce e na esquina com a Av. dos EUA.
Repare-se, ainda, como fica ridícula a tampa da caixa de visita da Vodafone, mantendo as pedrinhas pretas e brancas da calçada!
Acresce que a "obra" dura há umas 2 semanas, com a interrupção total do trânsito entre a Av. Roma e o Largo Machado de Assis!

Anónimo disse...

Parece o piso de uma plataforma petrolífera que eu visitei em 2006.

Anónimo disse...

Isto é ridiculo!
Será que as Excelencias da CML não percebem como isto fica medonho?!

BRUXA disse...

Pode ser medonho mas, tem muito mais seguranca quando está molhado e assim os peoes nao escorregam.
Seria bom que as pessoas tivessem em conta, o que lhes é mais importante. Os belos passeios, que continuam a existir mas sao de dificil manutencao ou aqueles que lhes dao mais seguranca, principalmente em dias de chuva...??? Irra que há sempre que apontar...

Carlos Medina Ribeiro disse...

A execução da outra m**** em frente ao Pingo Doce também implicou grandes perturbações no trânsito local.
É para isto que temos um vereador do espaço público e a outro da mobilidade?!
E, já agora, "mobilidade" de quê (ou de quem)? Toda esta zona está engarrafada devido ao estacionamento selvagem, e não se vê que isso preocupe minimamente aqueles a quem pagamos para que não seja assim.

Anónimo disse...

parece-me óbvio que há um defeito de construção, em nenhum caso deve a faixa de rodagem ficar mais alta que o passeio. o mais provável é que a culpa seja do empreiteiro, e não da câmara.

Carlos Medina Ribeiro disse...

BRUXA,

Quando está molhado, o problema não é ali. Moro no nº 43 há mais de 60 anos, e nunca vi ninguém cair nessa passadeira.(E passo lá várias vezes por dia, como se compreende).
Onde, com frequência, há quedas, é junto ao viaduto da Refer (frente ao Hotel Roma e do lado oposto) e junto ao Trevi.
No entanto, e ali, o maior drama dos peões são os passeios atafulhados de carros e camionetas, mesmo em frente, na esquina com a Frei Amador Arrais (e nessa rua), situação que dura há 4 ou 5 anos, sem que tenha fim à vista.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Veja-se o que se passa do outro lado da avaenida clicando [aqui].
Algumas fotos são desta manhã...

Jorge Araújo disse...

Concordo que talvez não seja a coisa mais bonita de se ver. Mas julgo que temos de pensar também nas pessoas com menor capacidade de mobilidade, como por exemplo as pessoas invisuais, no qual este tipo de piso(com relevo), pode ser uma ajuda preciosa para indicar as passagens de peões. Por vezes é melhor ter algo funcional, como acho que é o uso deste tipo de piso nas passadeiras, do que algo bonito, mas que põe em causa a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.

Anónimo disse...

Isto é que está aqui uma luta contra o "Plano de Acessibilidade Pedonal" o plano esteve em discução pública este blog e os seus utilizadores tiveram tempo para dar a sua opinião ou isto é como os comunistas "está sempre tudo mal".
Sinceramente basta olhar para a imagem e percebe-se que aquele tipo de piso vai beneficiar os invisuais que vão perceber que estão a entrada para uma passadeira.
Bonito? agora o local por onde circulamos a pé tem que ser bonito? Já agora coloquem cristais swarovski ficava muito bonito..

Anónimo disse...

Pensar nas pessoas com mobilidade reduzida?? numa cidade com milhares de automoveis em cima do passeio?? Parece-me um pouco contraditório.

Tiago disse...

Anónimo disse:

Bonito? agora o local por onde circulamos a pé tem que ser bonito?
Já agora coloquem cristais swarovski ficava muito bonito..

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Mas querem ver que este anónimo saiu agora mesmo de uma caverna?

Não é preciso colocar cristais em lado nenhum!

Levante o traseiro da toca onde reside e meta-se no metropolitano (ou numa das carreiras da carris) e visite o admirável mundo novo que começa já ali ao pé da avenida da liberdade.
Quando o deslumbramento acabar meta-se um avião e dê asas à sua imaginação, vai ver que depois o céu é o limite!

Enfim...

Platão estaria orgulhoso!

Ou não..

Anónimo disse...

sendo isto apenas nas passadeiras, nao me parece mau de todo..

pelo menos a parte de borracha junto à passadeira e com "guias" para invisuais é bastante importante, e ja foi adotada em muitas outras cidades, lisboa ja vai tarde.

a pedra cinzenta antes da zona de borracha é que era desnecessária.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Antes de mais: as placas às bolinhas não são de borracha (como aqui escreveu o anónimo das 6h47m - e onde é que terá inventado essa?!), mas sim de cimento, e bem duro.
Mas, à parte isso: se a ideia é ajudar os cegos, então veja-se um pequeno exemplo do que sucede todos os dias exactamente neste local - Ver [AQUI].

Anónimo disse...

Lindíssimo!

Mesmo à imagem do Sr "aquiteto" "pasasistico" João Castro..

Entregue aos bichos...

Malinhas feitas.

Au revoir!

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

E já agora dêem-se ao trabalho de ler o famigerado plano de acessibilidade: está lá tudo como manda a regra desde as inevitáveis "monitorizações" às impagáveis "implementações". Zonas turísticas - como se definem? A rua da Vitória na Baixa, não deve ser zona turística, está de mármore num hino ao trote acelerado de todos nós quando chove. Mais escorregadio é ímpossivel. Está lá tudo menos bom senso. Com planos deste que custam um dinheirão, Lisboa "moderniza-se" mas perde a alma e a graça, coisas que os bem pensantes, acharão dispiciendas.