In Público Online (12.2.2014)
Por Inês Boaventura
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Assino por baixo: é óbvio que a existir um Museu da Saúde ele só poderá ser no corpo central do Hospital de São José, dando bom uso a todos aqueles corredores e alas imponentes, dando outra dignidade às escadarias e salões, à 'bramantina' sacristia, à sala da esfera e demais elementos espantosos. Mas esse museu deve ter uma extensão no Miguel Bombarda, fazendo aqui o museu de arte outsider e arte de doentes, i.e., no Panóptico, Balneário Dona Maria II, permitindo-se, claro, a fruição pública do salão nobre, capela e gabinete de MB.
Já para o corpo central do MB, continuo a achar que o ideal seria que a CML ali instalasse (todo) o Arquivo Municipal de Lisboa, que continua a penar por aí. Mas para isso, o Arquivo Municipal teria que ser uma opção/prioridade da CML, e não me parece que o seja (ainda). Isso e uma solução do tipo 'investigação e desenvolvimento' das neurociências na enfermaria em 'poste telefónico', por exemplo.
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