26/12/2014

NATAL em Lisboa: Praça de Luís de Camões


















Como nós os portugueses tão facilmente transformamos o espaço público histórico em chão de feira do mais reles e intrusivo - até mesmo numa "festa de natal" organizada por uma junta de freguesia como a que aqui se mostra. A estas imagens devemos acrescentar "música" em volume muito acima do normal. Pr. Luís de Camões, 14 de Dezembro de 2014

12 comentários:

Anónimo disse...

são as competências reforçadas das juntas freguesia!

Anónimo disse...

E aquelas viaturas ali em cima que tipo de autorização têm?

Anónimo disse...

Portugueses não, Lisboetas neste caso.

Anónimo disse...

Para quando o regresso?

http://cidadanialx.blogspot.pt/2008/08/especialidades-do-terreiro-do-pao.html

Anónimo disse...

Uma coisa dessas só pode ter sido autorizada por uma Junta de Freguesia, pois se fosse o Zé a mandar nada disso acontecia. Eh eh

Vítor disse...

Acham que colocar a música muita alta é ser moderno ou pós-moderno!.. É,pelo contrário, sinal de falta de civismo e respeito pelo outro, quer seja residente ou não. Como é que se pode exigir ao comum cidadão que cumpra a lei do ruído, se, ás vezes, as autarquias locais são as primeiras a dar maus exemplos, seja por ação ou omissão!

Anónimo disse...

Estive recentemente na Alemanha (Berlim e Hamburgo) e encontrei duas cidades a festejar o Natal a sério.
Tinham pela cidade inúmeras barraquinhas em madeira de Natal onde vendiam adereços desta quadra festiva, artesanato local, comidas tradicionais variadas, vinho quente, etc. Uma coisa linda de se ver e sentir.
Aqui em Portugal, roulottes com marcas de cerveja,de sumos e nada mais.
Não percebo porque são tão solícitos em imitar as coisas mais parvas do estrangeiro e bons exemplos, nada.

Resultado na Alemanha:

Um enorme volume de negócio, com muita gente a comprar e um grande ambiente.
Quem quisesse levar as canecas de bebida pagava mais 2,5€ e levava para casa como recordação - eu trouxe 3 para casa!

Resultado em Portugal:

"Meia dúzia" de beberolas a encherem-se de cerveja, a chatearem quem está à sua volta e muitos copos de plástico espalhados pelo chão nas zonas circundantes.


Que grande diferença! Imitarem o que devia ser imitado, nem pensar. Trazerem americanices como o Dia das Bruxas entre outras parvoeiras que nada têm a ver connosco é logo a correr.

Não é por acaso que a Alemanha é um país de outro nível (políticas à parte) e nós é o que se vê.

Não tenho dúvida se em Portugal fizessem algo semelhante o sucesso seria instantâneo.

Miguel

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

A barracada no Terreiro do Paço, na Praça da Figueira, nos Restauradores é tal que só dá vontade de fugir para outras paragens onde a saloice e o mau-gosto não nos sejam vendidos como progresso e sinal de modernidade.

Anónimo disse...

Adorava saber o que o meu comentário tinha de ofensivo ou sei lá o quê para não ser publicado.

O meu comentário apenas referia diferença entre as barracas de Natal na Alemanha e estas que aqui se vêm em Portugal.

Miguel

Anónimo disse...

Caro anónimo da 3:40:

Ainda no passado dia 31 estavam lá (no Terreiro) meia dúzia delas!

Anónimo disse...

Os iluminados que gostam de vir falar de barraquinhas típicas e tão genuínas dos países luteranos ignoram de forma propositada a iniciativa semelhante que foi feita no terreiro do paço. Deve ser linda a vida de gente tão ressabiada, que confude bílis com "activismo".

Anónimo disse...

Infelizmente só vi esta linda resposta do anónimo das 3:22 hoje, dia 21/01/15 e só por isso não darei a resposta devida a esse mestre de sabedoria.

Miguel