21/03/2016

Casa da Pesca / Quinta do Marquês (Oeiras)/ SITUAÇÃO CALAMITOSA /Novo SOS ao Ministro da Agricultura


Exmo. Senhor Ministro da Agricultura
Dr. Luís Capoulas Santos


C.c. Gab.MC, Gab.PCMO, DGPC, WMF, AJH, INIAV

No seguimento do nosso alerta/S.O.S. de 23 de Dezembro (http://cidadanialx.blogspot.pt/2015/12/sos-casa-da-pesca-ac-ministerio-da.html), pelo qual demos conta a Vossa Excelência do estado calamitoso da Casa da Pesca da Quinta do Marquês, em Oeiras, Monumento Nacional, propriedade do Ministério da Agricultura e afecto ao Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), antiga Estação Agronómica Nacional, e da necessidade urgente em se estancar o colapso daquela importantíssima construção da autoria de Carlos Mardel e decorada por Giovanni Grossi;

Somos a reforçar esse apelo a Vossa Excelência, para que dê indicações claras aos Serviços que tutela, de modo a que estes realizem, sem demoras, o que aprontaram, prometeram e orçamentaram em 2012, altura em que se conseguiu envolver um conjunto de entidades oficiais e particulares – a então Secretaria de Estado da Cultura, a Câmara Municipal de Oeiras, a Direcção-Geral do Património Cultural, o World Monuments Fund e a Associação de Jardins Históricos - e várias individualidades locais e nacionais, as quais, de boa-fé, acreditaram ser possível salvar aquele importante tesouro, que é de todos.

Contudo, por motivos até hoje por explicar, o INIAV nunca avançou com a obra prometida nem procedeu à colocação de qualquer cobertura provisória, nem reforçou estruturalmente o edifício, muito menos procedeu à inventariação dos estuques, das pinturas e dos azulejos para restauro futuro.

Hoje, a cada dia que passa, a Casa da Pesca está em pior estado de conservação e ameaça colapsar, com a agravante de ter bastas vezes a porta aberta... ao saque e ao vandalismo.

A Casa da Pesca é propriedade do Estado Português e é uma vergonha esta situação. Nem se compreende a relutância do INIAV em "abrir mão" deste Monumento, pois não retira neste momento nenhum proveito ou dividendo dele. Inclusive, trata-se de uma situação de incúria, susceptível de acção legal.

Apelamos a Vossa Excelência, Senhor Ministro, para que, rapidamente, dê indicações,aos actuais responsáveis do INIAV para que seja recuperado o projecto de 2012 e lhes dêem bom seguimento, de modo a que, tão breve quanto possível, nos possamos orgulhar da Casa da Pesca e do restante conjunto monumental hoje ao abandono (aqueduto, tanques, casa da sêda e pombal), lhes seja dado uso compatível e passe a ser fruído pelo público!

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Pedro de Souza, Alexandre Marques da Cruz, Paulo Lopes, Maria João Pinto, Jorge Santos Silva, Jorge Pinto, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Maria do Rosário Reiche, Alexandra de Carvalho Antunes, João Leitão, Gustavo da Cunha, Irina Gomes

7 comentários:

Anónimo disse...

Uma solução é a Câmara instalar um Hotel de charme.
O Isaltino tem as soluções.
Outro Palácio dos Arcos?
Coitado do Capoulas.
O Soares resolve.
Lisboa compra.

Miguel Jorge disse...

Estou solidário com esta iniciativa.Miguel Jorge

Filipe Melo Sousa disse...

ninguém cuida pior de um edifício do que o estado
classificação, regulamentação etc dá nisto
vendam ao melhor a um investidor que dê melhor uso a isto

Anónimo disse...

Filipe quer entrar numa sociedade?
Vamos nós comprar ?
Contamos com as suas ideias e aceitamos aquilo que entender lá instalar.

Filipe Melo Sousa disse...

Eu não sou profissional do sector, mas contribuo na parte de gastar dinheiro. Já não tenho habitação em Lisboa, por isso tenho várias alternativas quando visitar o país: hotéis, airbnb, turismo de habitação etc

Isto se o prédio ficar bonito. Os remates de azulejos pirosos têm que ir à vida.

Anónimo disse...

Caro Filipe.
Pode-se saber o País onde vive ?

Anónimo disse...

Caro Filipe,nao venha ofender a história azulejos pirosos? o Sr é um ignorante... Investidor sou eu se estiver a venda cobro qualquer oferta, o Sr mantenha se longe de Lisboa ou lá para o turismo rural seu parvalhao...