In Jornal de Notícias (10/1/2007)
Nuno Miguel Ropio
"Mais de duas horas para realizar o percurso alternativo ao metro, entre a Estação do Oriente e o Marquês de Pombal. Uma viagem que num dia sem greve de metropolitano não excederia a meia hora. Junte-se a isto autocarros cheios, pouca informação dada aos utentes e a falta de regras no acesso ao transporte. O resultado é, obviamente, uma manhã a roçar o "caos" para quem quer chegar ao centro da capital.
Gare do Oriente, 9h40. O volume de protestos identifica facilmente a fila para os autocarros. "Isto tem que terminar. Nós pagámos o passe. Entende?", questiona Célia Almeida, moradora em Piriscoxe (Loures). Entende-se e bem. Qualquer pessoa entra no autocarro de turismo e ninguém lhe pede qualquer o título de transporte. Cinco minutos para se encherem os lugares (confortáveis) e, como ruído de fundo, a continuação das queixas. O motorista também protesta - bem alto, ao telemóvel - mas pelas condições de trabalho.
O 'passa-a-palavra' reina. Fica a saber-se que se pára em todas as estações do metro. Todavia, na Avenida Cidade de Luanda, o autocarro pára junto a uma das saídas do metropolitano dos Olivais. Entram os que se aperceberam da informação. Há quem corra lá ao fundo. Silêncio geral. Ninguém alerta o condutor, tal a necessidade de chegar cedo ao destino. (...)"
O que falta para a requisição civil? Por muito menos, já tem sido ordenada.
PF
10/01/2007
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