06/06/2007

Incineradora do Júlio de Matos vai para a Chamusca

In Expresso on line - 6 de Junho de 2007

"Ainda não está definida a data do encerramento final da incineradora que opera com problemas junto a uma vasta zona residencial em Lisboa. Mas prevê-se que a transferência para a Unidade de Tratamento do Eco Parque do Relvão, na Chamusca, aconteça em 2009, segundo o SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais. (...)

Esta incineradora queima diariamente cerca de seis mil toneladas de resíduos e a sua actividade já foi suspensa várias vezes devido a problemas tais como, ter ultrapassado os valores limite de emissão de poluentes nocivos para a saúde pública. O último encerramento aconteceu em Março por ordem da Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT), após detectar emissões de dioxinas e de furanos 30 vezes acima do limite admissível. Mas já fora fechada também em Novembro e em Junho de 2006, na sequência de uma explosão numa das caldeiras. Os resíduos foram então exportados para tratamento na Alemanha e em Espanha.
Entretanto, desde inícios de Abril, a incineradora voltou a entrar em funcionamento (com emissões abaixo dos limites legais), mas mantendo uma licença provisória de actividade."

1 comentário:

Miguel Carvalho disse...

Falta acrescentar que esta incineradora emite brutalmente mais dioxinas do que as co-incineração de resíduos industriais perigosos..
Mas aqui nunca apareceram os pseudo-ambientalistas da esquina (refiro-me aos "amigos do ambiente lá da aldeia", não às quercus e lpn's que sempre tiveram um posição integra) a queixarem-se.