Espero que a "suavização" do PDM na Baixa não gere mamarrachos como aqueles que aterraram no Martim Moniz.
Os dois centros comerciais e a extensão do Hotel Mundial, implantandos em pleno centro histórico, envergonhariam qualquer cidade civilizada da Europa.
Aqui, parece que não...
10 comentários:
podem estar todos muito descansados: o sr. rui tavares já informou o pessoal que o caos e a corrupção na cml acabaram, morreram, foram incinerados.
Este também deve ser daqueles "monos" em cujo projecto de licenciamento consta uma Memória Descritiva e Justificativa muito elaborada e de verborreia muito complexa, feita sómente para mentes esclarecidas e para aqueles que comungam do ideal de modernidade de uma cidade, baseado na sua continua transformação; a cidade não pode ser estática...
Ora aí está, com esta .....(invente a palavra apropriada) ali construída nada é estático; tudo é dinamismo e pós-modernidade...
Este é daqueles locais que so mesmo explodindo com tudo e construir de novo. Nada naquela praça faz sentido. Os mamarrachos que são os centros comerciais, o hotel, o proprio largo que nada tem a ver com o espaço enfim. É raro eu dizer em relação a alguma coisa que tudo está mal. Mas este é um dos casos. Pode ser que as novas construçoes que estao a ser edificadas dêm ao local alguma dingnidade. Esperemos para ver.
Até é interessante a bolsa de comércio étnico ali criada, que já vem sendo referenciada em gruias de turismo. Mas o mesmo podia ser mantido em outras construções, no mesmo local, e não naqueles ovnis.
A própria praça não respeita a comum praça lisboeta. Nem um subúrbio manhoso aceitaria aquele tipo de construção kitsh tipica de urbanização "armada ao parque de diversões".
Pelo menos, os prédios construídos pela EPUL respeitam as ruas, e escadarias pré-existentes, criando novos pontos de encontro e estada, à semelhança do Chiado de Siza Vieira, bem como a construção nova respeita e actualizada o modelo pombalino, cicatrizando as feridas das demolições anteriores.
Os Centros Comerciais e o Hotel Mundial têm de vir abaixo, rápido!
O resto vem depois.
Já esteve pior do que está, mas os monos teimam em manter-se de pé.
O PDM, esse instrumento liberticida que proíbe o livre uso da propriedade, é a maior chaga de Lisboa. Permite que uma pequena minoria insignificante, uma elite com gosto duvidoso embargue a vida numa cidade que pede que algo aconteça.
Ultrapassemos assim os preconceitos. A câmara não tem aqui juízos a fazer. Laissez faire, laissez passer.
LOBO VILLA
Martim Moniz,primeiro desventramento feito em Lisboa,anos 40/50,como outros no Porto,Av da Ponte e ...hélas! o maior desventramento português,em Coimbra,na Alta ,para a Cidade Universitária !!! No Estado Novo.
(Mas a tendência continua !!!!,zona Oriental e não só .Voltarei a ela).
Este Plano M.Moniz foi devidamente concursado e planeado durante décadas(desde os anos 50!)e o que lá "está" já não é o plano aprovado,nenhum plano se cumpre é a anarquia Lisboeta/Nacional que fura e odeia planos.
Os odiados centros comerciais "étnicos" nada têm a ver com a arquitectura.
O plano aprovado era o melhor(Lamas/Carlos Duarte,1980).
O pior foi o desventramento daquela irrepetível Rua da Palma,do Teatro Apolo,do entorno da Capela da Srª da Saúde,do Palácio do Mq. do Alegrete,do Cinema ...e de muito mais.
E o desventramento da Baixa continua...o próximo será o Conser vatório Nacional de Música...
Está visto que a tal elite com gosto duvidoso foi a que autorizou o Centro Comercial da Mouraria e o que quer que tenha sido que aconteceu ao Hotel Mundial.
E no CC Martim Moniz o gosto foi muito semelhante.
Mas a história ainda não acabou e a Camara ainda vai fazer juízos... mais tarde ou mais cedo.
Pelos "juizos" da CML que se lêem nas notícias, o vereador dos espaços verdes quer contruir mais no centro do Martim Moniz. Algo me diz que tal já deverá ter sido "proposto" muito a sério por algum consórcio, e que a isso se deve a necessidade de suavizar o PDM
Este país é um colosso...está tudo grosso...está tudo grosso...
Enviar um comentário