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Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
29 comentários:
Se o Zé estivesse na Câmara nada disso acontecia.
O edificio de gosto discutivel (6ª foto a contar do inicio)é a nova igreja da memória, isto para quem não sabia. E de facto é uma aberração da selva de betão.
Se estes senhores do Cidadania LX tivessem nascido à 700 anos e fossem imortais por eles a Lisboa de hoje ainda era só Alfama, Castelo e Mouraria!
Cambada de atadinhos.
Cara Marta,
se tivesse estudado o suficiente ou prestado atenção às aulas da primária saberia que se escreve "há 700 anos"!
Metem as fotos dos edificio ainda em construção (quando parecem autenticos monstros, mas não deixa de ser normal) em vez de mostrarem o resultado final que até é interessante..
Anónimo disse...
Cara Marta,
se tivesse estudado o suficiente ou prestado atenção às aulas da primária saberia que se escreve "há 700 anos"!
7:12 PM
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Caro Anónimo, se não tem argumentos não desconverse e remeta-se ao silêncio.
Cara Marta, atendendo à educação que exuberantemente demonstra, apenas lhe digo: vá mandar calar a sua família.
A resposta normal de quem foge ao assunto a todo o custo. Não precisa de dizer mais nada, está tudo dito.
Este blog não representa de todo os cidadãos de Lisboa, há blogs e foruns melhores na internet.
caro anónimo das 7.32,
aqui o que está em causa não são gostos.Se ler bem o que escrevi chega a essa conclusão, da qual pode obviamente discordar.
"Marta", não diz rigorosamente nada com os seus "argumentos". Pelo que a resposta obviamente é : Nada(e já perdi muito tempo a escrever esta frase).
Cumprimentos.
Cara Marta,
a resposta das 7:46 não foi minha, o autor da correcção gramatical.
A minha resposta é, sim, esta:
lendo a sua mensagem não se retira nada de proveitoso e não é própria de quem quer falar "do assunto". Como você mesma escreveu: é desconversar.
Quanto aos outros blogs melhores, pois a sua opção é óbvia: vá castigar quem os lê com as suas mensagens porque aqui já há bastante do seu género.
De facto este blog não representa as pessoas de Lisboa porque para representar teríamos que apoiar estas enormidades e demais malfeitorias que se vêem por aí. E de facto não apoiamos.
Minha querida Marta, é exactamente por sua causa que aqui estou.
Preocupado com a lavagem cerebral que lhe tem vindo a fazer, cá estou eu tal como outros preocupados, e procurando proteger esta nossa linda cidade de Lisboa.
Entre má arquitectura e arquitectura nenhuma, é fácil escolher!
Vá aparecendo para sabermos como vai andando.
Cada um é livre de expressar a sua opinião. Daí que a Marta possa expressar a sua opinião de uma forma não ofensiva, como fez, e daí que este blog exista.
Contudo, a Marta tem que entender que este blog tem uma visão específica daquilo que é a cidade de Lisboa à imagem da qualidade de vida dos seus autores. Neste blog advoga-se a cristalização do património e dos cidadãos, mas apenas aqueles que interessam a quem mantém o blog.
A Marta precisa se calhar de ser alertada de que o nome deste blog é um pouco enganoso, aqui só se pratica o exercício de cidadania no sentido de exercer o DIREITO à indignação, e não o DEVER de apresentar soluções pragmáticas e realistas para problemas mais latos.
Marta, veja este blog como um daqueles blog-diários pessoais, ninguém é obrigado a ir lá comentar as opiniões daquelas pessoas. É verdade que os autores deste blog conseguiram alguma exposição mediática e com isso mais pageviews e abaixo assinados. Mas obviamente este blog representa uma facção diminuta da população lisboeta, sobretudo daquela que precisa de opinion makers para emitir a sua opinião acerca do que é a gestão de uma cidade. Se a Marta não é uma dessas pessoas, este blog também não é para si.
Por mim, gosto de alguma da informação disponível neste blog, mas também não defendo esta cacofonia de indignações por qualquer tapume novo que apareça, essa postura do blog sempre pecou por simplista e esbate qualquer outra atitude sensata que aqui se tenha defendido. Mas lá está, eu sou arquitecto com mestrado em regeneração urbana (dos que não estão encarcerados numa cápsula do tempo), sou precisamente aquilo que neste blog se considera uma sanguessuga da sociedade moderna, por isso é natural que eu tenha esta opinião tão obscena.
A nova igreja é de São Francisco Xavier e não da Memória, como por lapso foi referido.
Caro Arquitecto Zé,
muito obrigado pela sua mensagem paternalista. Do púlpito de onde fala, em nome da maioria dos Lisboetas de quem se arroga estar alinhado, não leu o suficiente aqui para perceber que se deram muitas sugestões de como se resolver problemas.
Mas não posso deixar de me indignar com o facto que querer menosprezar o direito à indignação, como se tal fosse uma demonstração menor da cidadania. Pois deixe-me que lhe pergunte, como técnico de reabilitação urbana, onde está o seu dedo e o dos seus colegas nesta cidade que tenha tido um bom resultado? Diga-me, muito sinceramente, se subscreve o que esta cidade tem oferecido em soluções urbanas.
Se pensa que devemos ficar impressionados com o que as imagens mostram, e aquelas do post mais abaixo sobre a Lisboa do futuro, deixe-me que lhe diga que não ficamos por sabermos que é possível fazer muito melhor; quem já viajou sabe-o melhor que ninguém.
Os arquitectos fogem daquilo que chamam pastiche, primeiro porque não lhes dá o afago do ego que uma obra "original" lhe traria. Mas esta teoria, batida e rebatida como se quizessem endoutrinar uma população sem cabeça própria, falha em três pontos:
há uma diferença entre arquitectura revivalista, que se adequa a áreas muito sensíveis próprias de uma cidade histórica como Lisboa, e o pastiche.
Quando se retira o interior de um edifício e se tenta integrar com um novo corpo, geralmente em vidro (original!), tal é o verdadeiro pastiche, na sua acepção técnica.
E depois o que os srs arquitectos fazem basicamente é a cópia do que já se fez, e já se viu, mas com paupérrima qualidade. Veja-se a sede da Ordem de V. Exas.
Caro Anónimo (peço desculpa não sei a o seu título, mas eu não uso o meu)
Eu não estou alinhado com a maioria dos lisboetas, porque a maioria dos lisboetas não estão alinhados com nada. Eu nem sequer estou alinhado com a maioria dos arquitectos. Eu não desprezei o exercício da indignação em cidadania, aliás, eu exerci-o, quando expressei a minha indignação pela vossa generalização do ego e do trabalho dos arquitectos e pelo percurso deste blog no âmbito da cidadania lisboeta, que inicialmente me cativou o suficiente para o juntar aos meus bookmarks.
Não, eu também não gosto do que foi feito a Lisboa nos últimos 50 anos. Foram os arquitectos? Isso é anedótico. Em termos urbanísticos há muito tempo que os arquitectos praticamente não têm nada voto na matéria, são submersos num mar de especialidades, estratégias políticas e engenheiros com soluções técnicas de custo-benefício. Em termos de arquitectura qualquer pessoa deveria saber que os arquitectos são a peça mais insignificante da engrenagem, contratados apenas pela assinatura e capacidade de usar o Autocad, sujeitos a qualquer alteração de humor dos promotores, dos utentes, do poder político, dos engenheiros, dos bombeiros, do fiscal da câmara, do arquitecto da câmara, da mulher da fruta, da DREL, da CCDR, da opinião pública (dos blogs de cidadania..) e que o resultado final raramente é a proposta original. Aliás, a originalidade da obra, a maior parte das vezes é imposta pelo cliente, é por isso que procuram o arquitecto X ou Y. Naturalmente não vou indicar a minha obra num blog que não adoro e a um anónimo. Mas posso dizer-lhe que tenho pouca obra, as que tenho são recuperações que possivelmente seriam aplaudidas aqui, porque de facto, vistas da rua, são só caixilharias novas, cantarias reparadas e uma pintura no edifício. Por isso não visto essa carapuça generalista e simplista dos "arquitectos sob a perspectiva do Cidadania LX".
Eu desprezo por princípio obras que se destinam EXCLUSIVAMENTE a chamar a atenção, porque sem outro propósito, não servem princípios básicos de arquitectura. Mas.. há obras que independentemente de provirem de um ego sobre-dimensionado, são de facto boas obras de arquitectura. E dizer sempre aqui no blog, que uma obra em que se veja o cunho do arquitecto é má, é de um simplismo confrangedor, então em Lisboa não haveria qualquer edifício notável de qualquer época (e foi isto que a Marta disse no seu primeiro comentário).
Uma palavra acerca do pastiche. "Aquilo que nós arquitectos chamamos pastiche" é uma palavra e tem um significado bastante directo que vem em qualquer dicionário de português. E sim, com um pouco de reflexão qualquer pessoa entende que pastiche é uma arte medíocre, sobretudo o pastiche anacrónico. Renovações são outra conversa.
Naturalmente o tom paternalista flui quando em qualquer post e caixa de comentários deste blog se lê um tom paternalista, de desprezo quando se fala genericamente de arquitectos contemporâneos. É que eu sou um deles, é natural que desperte em mim um direito de resposta no tom que eu entender e acho que não fui minimamente desrespeitoso.
Caro Zé,
orgulho-me de pertencer ao grupo de pessoas que postam neste blog e fazem parte do fórum cidadania Lx. São pessoas de várias áreas e quadrantes que têm um objectivo comum : A cidade de Lisboa. Com opiniões diferentes (nem sempre estou de acordo com as opiniões expressas, mas respeito-as e se tenho alguma coisa a dizer digo-a de forma respeitosa), perspectivas diferentes, abordagens diferentes, gostos diferentes mas com o objectivo de tornar Lisboa num local mais digno e agradável para viver, preservando o seu património, a sua cultura, o ambiente e a sua identidade. E também pelo seu desenvolvimento e criação de mais-valias. Sou a favor do progresso, da mudança, da inovação, do risco, o que não sou é a favor da selvajaria.
Não sou contra os arquitectos, nem contra os construtores civis, nem contra os presidentes de câmara, nem contra os vereadores, nem contra quem quer que seja em particular. A vida é curta para esses ódios.
Nem parto do princípio que todos são aldrabões e farsantes embora já há muito tenha perdido a ingenuidade. Não vou estar aqui com divagações e muito menos responder-lhe no tom do seu 1º comentário.
Adoro arquitectura, obviamente tenho as minhas preferências, e não estou rigorosamente nada fechado a coisas novas, estou sim a atropelos, ao compadrio, à destruição da paisagem, à construção selvagem que é o que se está passar e tem passado no Restelo e muitas, demasiadas vezes, tem acontecido e acontece, no resto de Lisboa. E não pense que vou deixar de estar por isso não lhe agradar a si ou a quem quer que seja. Serei retrógrado, anti-progresso,”atadinho”, o que quiser, mas continuarei a defender Lisboa, o que acho melhor para Lisboa, a isso chama-se cidadania. Mais fácil e cómodo seria estar calado, não me chatear nem chatear ninguém e não perder tempo, por exemplo, aqui a responder-lhe. Diz que isto é um blog com uma visão pessoal, não, isto é um blog com uma visão muito abrangente. Visão pessoal são os seus, que consultei, e se não gostei não volto, tão simples como isto.
Cumprimentos.
PS. a pessoa que se diz chamar Marta foi, ao contrário do que diz, deselegante, arrogante e ofensiva. Por isso não me mereceu resposta e o Zé esteve lá perto. Se algum dia quiser que lhe explique o que se tem passado e passa nesta zona eu explico e talvez deixe de se sentir perseguido e perceba que, o que para muitos é um pequeno problema insignificante, para poucos pode ser um enorme problema e não é por serem poucos que não têm o direito de se manifestar. Não sou dono da verdade e posso enganar-me mas enquanto por cá andar vou dizendo o que sinto, defendendo o que acho que devo defender, criticando o que acho que devo criticar e aplaudindo o que acho que devo aplaudir.
“Não responda à estupida critica que levou dum pseudo-anónimo que não é mais do que o criador do post (que não os tem no sitio para assumir a posição que tomou).
A melhor arma de defesa é o ataque que foi o que esse "anónimo" fez. A arrogância é tanta que nunca na vida assumiria estar errado.”
Xico, não fosse o caso de já por várias vezes ter tido aqui diálogos contigo sobre os meus posts e responder-te-ia com o desprezo que mereces. Nunca fui ofensivo ou deixei de te responder de forma cordial, sempre com o meu nome, nunca camuflado.
Se fosse a ti consultava um médico.
xico vai com Deus com o 205 com a camioneta e não voltes mais porque fazes tanta falta aqui como ketchup no pastel de nata.
Quem é que vai fazer referência à tua pessoa? Quem teria interesse em tal?
Que egocentrismo!
Caro Arquitecto Zé,
Pastiche e Revivalismo. Ora aqui está uma boa discussão.
O que acha que foi feito em Amesterdão, que o conseguiu classificar como património da humanidade? Pastiche ou revivalismo?
O que acha que foi feito em Dresden? Pastiche ou revivalismo? É que a cidade é/foi património da humanidade - perdeu quando resolveu fazer uma ponte pseudo-design na área protegida.
Quando se reconstroem palácios inteiros na Russia, que depois lhe trazem milhões de turistas e milhões em dinheiro? E por aí fora.
Então e quando se retira o miolo de um edifício, retirando-lhe por isso a alma, obliterando aquilo que foram as soluções arquitectónicas espaciais de um tempo e de um homem, e se constrói um chapéu de vidro que parece um bolo que cresceu para fora da forma, é pastiche ou revivalismo? É destruição de património.
Pastiche, como indica o nome, significa colar: colar elementos anteriores em construções de diferente época.
Edifícios como o Castil são o verdadeiro pastiche, esses são o verdadeiro anacronismo.
Caro A.Lourenço.
Actualmente vivo na Calçada do Galvão, tendo em conta a minha profissão, pode ter a certeza de que ando atento ao que se passa no Restelo e em Belém e não disse que concordava. Antes vivi no Bairro Alto, assim também conheço na pele (na casa onde habitei, por ex.) o que é a destruição de um património riquíssimo que todos os dias apodrece ou pior, é destruído intencionalmente. Antes ainda vivi em Oeiras, por isso se quiser falar de urbanismo selvático terei todo o gosto em expor aqui atentados urbanísticos de lesa-pátria.
Aquilo que eu critico no vosso blog (que reafirmo, é uma visão de um grupo de pessoas, tão válida como qualquer outra, e que portanto também não se pode arrogar de saber o que é melhor para a cidade passando um atestado de cegueira a todos os que discordam) é a generalização expressa precisamente neste post: a Igreja Caravela, que qualquer primata consegue imaginar o Troufa Real a acordar a meio da noite e, estremunhado na loucura do pesadelo, desenha-la num kleenex da mesa de cabeceira; e o Business Center, que não me parece que caiba na categoria de monstro apenas porque não se gosta escritórios na sua zona residencial e se começa logo por apelidar de selva de betão, pelo simples facto de se estar ali a construir alguma coisa. Para criticar o PDM ou os PUs e os usos neles definidos é quando eles estão em fase de discussão, a posteriori também pode ser mas não vale a pena. Infelizmente esta é uma autarquia pobre (em vários aspectos) e não há autonomia financeira para reservar todos os terrenos disponíveis para parques urbanos.
Quanto à visão do que é um blog pessoal, é sempre estranho ver alguém referir-se ao seu próprio blog como tendo uma visão muito abrangente. É a sua perspectiva. Mas de resto concordamos quanto à livre iniciativa de voltarmos aos blogs apenas se gostarmos, tal como pode comprovar logo no meu primeiro comentário.
Aproveito para responder ao anónimo,
seguramente falava do edifício em frente ao Castil e não do próprio Castil. Não entendo porque me continua a dar maus exemplos de arquitectura. Eu não sou um defensor de todos os arquitectos no mundo, sou simplesmente mais um que não gosta de ser rotulado. Eu tenho uma cabeça para pensar, não é a Ordem dos Arquitectos que pensa por todos nós.
Eu não falei em revivalismo (aplica-se a novas construções) falei em renovação. Revivalismo é uma forma de pastiche, é péssimo. E isto não é a minha opinião, é a opinião da história.
Uma renovação de um edifício antigo já pode orientar-se por diversos princípios, não quero dar-lhe nenhuma explicação passível de ser catalogada mais uma vez de arrogante. Mas procure o que se passou com a Sé pelas mãos de Fuschini e repare na miríade de diferentes conceitos "válidos", quando uma perspectiva conservadora destrói património hoje reconhecido como extremamente valioso. Quanto a patrimónios da humanidade sugiro que procure também a candidatura da Cidade Velha na ilha de Santiago e a forma como, para isso acontecer, era necessário conservar as coberturas em colmo e as janelas sem caixilhos e a população que aí habita se revoltou contra essa estupidez inclassificável. Falou em turismo, gosta de Londres? 10 milhões de habitantes e não precisa de ser património da humanidade para ter no turismo uma fonte de receitas infinita, e ao mesmo tempo funcional para quem lá vive. E apesar do movimento tradicionalista muito activo, Londres é um caldeirão profícuo de experiências urbanas e de arquitectura.
Daqui por 100 anos haverá outros grupos de le Ducs e de Cidadania LXs a querer conservar aquilo que hoje aqui no blog se quer impedir de construir, combatendo a novidade pela novidade. Não advogo um pensamento provinciano de que a novidade é sempre boa, mas o oposto é igualmente limitado. Quanto à conservação de edifícios de valor histórico, sou completamente a favor e fico contente que gostem da cidade de Lisboa, mas não foram pessoas com um conceito conservacionista que a fizeram, foram pessoas que perseguiam a novidade.
Peço desculpa pelo testamento, foi o último.
Caro arquitecto Zé,
a história, ao contrário do que escreve - mas também não sendo historiador de arte e da arquitectura dou-lhe um desconto - está feita de revivalismo.
Não quero ir buscar exemplos lá fora por isso vou só dar-lhe alguns portugueses:
A Praça de Touros do Campo Pequeno é revivalismo; o Palácio da Pena é revivalismo; o Hotel do Bussaco é revivalismo; a estação do Rossio é revivalismo, o corpo lateral do Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos) é revivalismo; O Teatro Nacional D. Maria II é revivalismo, A Quinta de Monserrate é revivalismo, a Quinta da Regaleira é revivalismo, a última fase do Palácio da Brejoeira é revivalismo, o Palácio Foz é revivalismo,etc, etc, etc...
Agora diga-me qual destes edifícios é péssimo.
Amesterdão é uma encubadora para o revivalismo de forma a integrar o que é novo e a dar uma unidade estética e histórica aos quarteirões da cidade.
Se os habitantes da Cidade Velha se revoltaram contra os critérios da Unesco, porque tentar a classificação então?
Não confunda evolução com conservação, não confunda pastiche com revivalismo.
Dê-me um bom exemplo de edificação nova no centro da cidade?
Caro Zé,
Obrigado pela resposta.
Apenas acrescentar o seguinte:
Nunca passei atestados de cegueira a ninguém, gosto do contraditório e de opiniões diferentes, claro que aqui há pessoas que também as têm idênticas mas isso é normal, apenas quero que as pessoas sejam sérias e bem intencionadas no que dizem. É do contraditório que muitas vezes se faz luz. Este blog é de certeza mais abrangente do que um de uma pessoa só, disso não tenho dúvidas.
Quanto a gostos e selva de betão: acho que sou bem explícito. Não é apenas aquele edifício, é aquele edifício e tudo o resto. Qualquer dia no Restelo não existe um único terreno permeável, mesmo cá em baixo nas casas económicas e vivendas se estão a autorizar coisas inconcebíveis e vá lá que por força da contestação se conseguiu pelo menos adiar as torres do Belenenses. Quanto a gostos eu posso adorar a igreja do Troufa, porque não, se nos regermos apenas por gostos estamos mal, o problema da igreja não é apenas o do seu visual, são muitos outros, até morais. O edifício de escritórios até pode ter alguma beleza, embora não lhe veja grande originalidade, mas que é extremamente volumoso não tenho duvida assim com tenho muitas dúvidas em relação à sua função, com a qual não concordo numa zona residencial e acho que estou nesse direito.
Para terminar, pois por aqui também me fico, dizer-lhe que à parte as polémicas talvez sejam mais as coisas que nos aproximam que as que nos afastam.
Cumprimentos
A Igreja de Caselas não está ao abandono! Venha à missa no próximo domingo às 10h e veja isso com os proprios olhos, depois aproveite e vá à missa no restelo às 11h30... aproveite, e leia alguma história sobre a paróquia e antes de falar da construção da nova igreja!
Pois é, esse mostro de escritorios, foi um terreno que a EPUL teve que vender para poder pagar as casinhas dos meninos que vivem nos prédios da EPUL Restelo. Todos pobrezinhos certamente que ao morar em habitações de custos controlados têm grandes carrinhos ou tachos na CMLisboa ou no governo.
Tenham vergonha
Só mais uma coisinha,
passei lá hoje e os fulanos do tal monstro de escritórios, estão a arranjar a rua e a colocar estacionamentos condignos que não existiam . Segundo o trolha que lá trabalha, vão também fazer o resto do jardim que estava ao abandono, era um parque de estacionamento clandestino num descampado de lama.
Tambem eu queria que tudo fosse um lindo jardim á minha porta, a Heidi e o cão e o avozinho, mas é o progresso.
ps: eu moro em frente e paguei a minha casa, não tive nenhum esquema da Epul.
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