05/03/2012
Ponte com impactes ambientais
Risco de libertação de químicos contaminantes
O parecer da Moita destaca vários problemas ambientais que, no seu entender, resultariam da construção da estrada proposta pela Lusoponte. Para além dos impactes numa zona do estuário do Tejo de "elevada sensibilidade ecológica", aponta os riscos de "libertação de químicos altamente contaminantes, que resultaram da actividade das antigas indústrias da CUF desactivadas e que se encontram depositados nas camadas superficiais do leito da bacia". O problema da contaminação das águas do Tejo já se tinha colocado na construção da Ponte Vasco da Gama.
Por outro lado, contesta a eliminação da navegabilidade nesta zona, uma vez que são interceptados três dos canais navegáveis existentes e "é criado um efeito barreira à passagem de embarcações à vela ou de maior calado", considerando "insuficiente" o único vão que é proposto com cerca de 150 metros de largura. Teme ainda o "aumento dos fenómenos de assoreamento das margens".
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