06/02/2016

Obra nova, hábitos antigos

A nova sede da EDP. A qualidade da obra não está aqui em causa, mas sim  a falta de cuidado na envolvente. Uma obra desta dimensão, pressuporia um plano de ordenamento de toda a zona. Assim, ao pé de um prédio ultra-moderno, um terreno devoluto e abandonado.







E para que se respeite a simetria, do outro lado da colossal sede, outro baldio.


Todos os canteiros recém-construídos, são agora, terrenos despidos e vandalizados.




Próximo da luxuosíssima sede da EDP, há uma discoteca aberta até às 6h da manhã. É curioso que a noite em Lisboa implique, na maioria dos casos, destruição do património, de infra-estruturas recentes e boas para a cidade, vandalização de espaços há pouco reabilitados.








Nenhuma caldeira limpa. A maior parte está neste estado, partida, cheia de copos vazios e de garrafas, de todos os excessos da noite de Lisboa.

Numa zona que foi publicitada como sendo a nova cara do eixo da Boavista, os velhos hábitos instalaram-se, degradando-a em menos de um ápice.

5 comentários:

Anónimo disse...

Existe um projecto de habitação do arquitecto Valsassina para esse baldio.

Anónimo disse...

Sssh anónimo, n diga essas barbaridades, depois onde é que o escriba vai buscar material para mais crónicas pungentes?

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

ao anónimo humorista das 9.37 que presumo que seja o anónimo do post abaixo e que gosta de patinar no gelo mas que acha estranho o estaminé continuar na praça,


pode não gostar do estilo, da prosa pingente, da forma como escrevo, está no seu direito.

Agora, comentar por comentar, com graçolas deslocadas e fúteis, esquivando-se àquilo que os posts retratam e que são assuntos por demais se´rios e nada pungentes, é que me espanta.

Que perca o seu tempo na capa do anonimato para reagir a textos sobre uma cidade que nada lhe diz e em relação á qual deve ter opções diametralmente opostas às minhas, acho um acto de pura perda de tempo, uma entediante forma de tentar diminuir o que se publica, uma maneira pungente, agora sim, de chamar a atenção.

Mas, apesar de tudo, até é divertido lê-lo nos seus comentários. É uma lição de humildade que me dá. Já agora, se tiver um guiãozinho com base no qual eu possa orientar a minha escrita, fico-lhe agradecido.

Até lá, abstenha-se de comentar o estilo.

Anónimo disse...

Lol ó Velloso, ser feliz custa muito, não custa?

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

Lol ó anónimo.

Não custa nada e com os seus comentários, mais feliz fico. O senhor anónimo é um ás da graçolice bacoca e janota. Uma pérola a não perder num pasquim ao pé de si.


Por mim (des)conversa encerrada.