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In Observador (7.6.2016)
Por João Pedro Pincha
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
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In Observador (7.6.2016)
Por João Pedro Pincha
9 comentários:
Essa casota ficava completamente fora de contexto no plano. Não aparece em nenhum dos 3D nem nas plantas do projecto para o terminal de cruzeiros. Não sei onde está a novidade.
Lisboa começa agora com a "ilusão" do turismo de "massas", como tudo o que é novidade. Barcelona tenta ultrapassar aquilo que parecia a Galinha dos ovos de Ouro.
João Pinto Soares
Mas a obras de Vhils não é, como diz a notícia, uma obra efémera?! Agora ficava ali um barracão para sempre só porque tinha uma obra de Vhils?
Qual o problema dos turistas dos cruzeiros comprarem camisolas do CR7? O país está na bancarrota, a maioria dos municípios estão falidos. Se não forem os estrangeiros não entra dinheiro de lado nenhum.
Para variar, há esta ideia de turistas de "primeira" e turistas de "terceira" e claro, o discurso sobre estes últimos é o pior possível, com os estereótipos do costume. As obras em si eram formidáveis, o edifício era mais um obstáculo paisagístico.
O chamado "turista de cruzeiro", nao vem deixar em Portugal nada, a nao ser o lixo que se faz no "cruzeiro".
Estes ditos turistas, nao veem consumir, pois os alimentos e as be
bidas sao efectuados no barco, para nao falar das dormidas...
O quê que veem entao deixar ao País? A compra de um postal ou de um autocolante para o frigorifico?
Este "tipo" de turismo só tem estragado o verdadeiro turismo em vários paises europeus.
É que Lisboa antes da vaga de turismo era uma cidade limpa, com prédios reabilitados, cheia de habitantes e vigoroso investimento.
Onde está a tal arte urbana? Só vejo grafitis e um barracão degradado..
Á primeira vista pode parecer muito grave, mas não é. A arte urbana é uma arte efêmore, dái o seu interesse. A magnífica obra do VHILS serviu para decorar durante algum tempo um barracão velho que seria, evidentemente, destruído. Foi uma opção naturalíssima.
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