«A Câmara de Lisboa vai contribuir com um milhão de euros para o projecto e a Fundação Patrick & Lina Drahi, do dono da PT, com 1,2 milhões de euros. O museu, em Alfama, quer contar a história dos 800 anos da presença judaica em Portugal. [...]»
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Tudo bem à ideia do museu. Tudo mal em relação a este projecto em concreto: é feio no que se refere ao prédio da esquina, a construir de raiz, é dissonante face à envolvente, é "marca de autor" desnecessária e contraproducente face ao anonimato que sempre está subjacente aos templos judaicos e toda a sua feitura, do projecto, é sui-generis: está aprovado tacitamente sem que ninguém o tenha aprovado formalmente. Era bom que os EEA Grants se dessem conta que este projecto é isso tudo. Por último, não me parece que seja normal que a ATL vire agora "construtora" (Pavilhão dos Desportos e agora o Museu Judaico), à la EPUL do tempo da gestão PSL da CML. Mas ok.
2 comentários:
Uma excelente ideia!
Mas também gostaria de fizessem mais museus, como o Museu de Cera, do Automóvel, das Descobertas...
Mais sugestões são bem vindas!
Uma sugestao, é repensar o projecto a inserir numa das zonas mais sensíveis de Alfama.
O projecto cria uma descontinuidade inútil na malha urbana do bairro historico mais carismático de Lisboa. O largo de S. Miguel deve ser salvaguardado em toda a sua dimensao. O projecto, tal como está, destrui-lo-á para sempre.
Sr. vereador, obrigue o promotor a refazer o projecto de urbanismo. É o mínimo que pode fazer. A cidade agradece-lhe.
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