21/12/2007

CÂMARAS DE VIDEO

vamos a perder os complexos: as câmaras video desde que devidamente calibradas e com regras transparentes de uso e controlo são um excelente meio de fiscalização e inibição de comportamentos delinquentes e transgressivos. Não é a salvação que faltava, mas podem ser mais um meio importante.

Afinal, nas cidades onde são vulgares (Londres, Amersterdão.....), não constam movimentos de nenhum tipo e de nehuma força social ou política contra elas.

VAMOS A ISSO, pela disseminação por muitos outros locais: bairro alto à cabeça, 24 Julho, docas, etc.

Nuno Caiado

16 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Começo a notar um tipo de argumentação recorrente:

"se algo é feito desta maneira em Paris, Londres ou Amesterdão, então é isso que tem de ser feito em Lisboa"

OK, à luz desse argumento o que Lisboa precisa é de colocar portagens à entrada da cidade, criar bairros em que as mulheres afixam o seu preço na montra, criar lojas onde se vende ganza no bairro alto, criar diques e roubar terra até ao farol do Bugio, secar o estuário do Tejo, e deslocar o porto para alto mar.

daniel costa-lourenço disse...

As câmaras de vigilância são o mal necessário.

No Bairro Alto seriam essenciais, já que é sobejamente conhecido pelos milhares que frequentam aquela zona da cidade, o tráfico de droga feito às claras, à vista de todos, em locais bem identificados e sem qualquer pudor.

Seria pelo menos, um princípio.

A legislação existente quanto à protecção de dados pessoais e a relativa à captação de imagens é perfeitamente suficiente e devidamente protectora dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Apoiado.

Anónimo disse...

Não me agrada nada a ideia de viver num mundo cada vez mais vigiado. É o cartão multibanco a dizer onde fomos comprar, o quê e quanto custou. São câmaras no banco, no metro, nas lojas, à entrada do prédio, portão da garagem. São escutas telefónicas, são as operadoras do telemóvel que localizam o sítio donde estamos a falar. são guerras em directo. São assassinatos em directo. Agora vêm as câmaras nas ruas. Daqui a pouco há um idiota dum ministro que acha que temos que ter câmaras em casa ligadas às polícias, em nome do combate ao terrorismo ou outra coisa qualquer. E damos em doidos. Ou compramos uma pistola e fazemos como se faz com frequência nos Estados Unidos: entramos num sítio matamos 20 ou 40 e outro mata-nos a nós depois diz que demos o último tiro em nós-próprios ou atiramo-nos da janela abaixo.
Há outras maneiras de tratar os problemas. Têm que ir ao início deles.

Câmaras de Vigilância, NÃO OBRIGADO!!!

tramaram-nos? disse...

precisa-se de comentários adultos e sérios

"Há outras maneiras de tratar os problemas. Têm que ir ao início deles"
tanta ingenuidade comove, mas em nome da democracia aceita-se; exemplos bizarros de andar a comprar pistolas e disparar é que já não

e então qual é o outro modo de fazer preenção? é encher as ruas de polícias a fazer o que as câmara podem fazer mais discreta, sungelamente e mais barato? é nem polícias nem câmaras? é aoutra coisa, pois, mas qual?


dizer que não se quer um mundo vigiado é engraçado, mas é como dizer que não gostamosa da i8dade m´dia, faz parte da história e não há nada a fazer sobre isso

nuno caiado

Anónimo disse...

"o início dos problemas" - co mo diz o cro leitor - estão radicados em tantos e tantos factores, alguns dos quais com 75 anos, que a afirmação se torna infantil e inconsequente
quererá substituir as câmaras por pessoas (polícias)? e custos? e presença intimaditória excessiva? ou quererá apenas combater estes problemas com soluções sociais?

há limites para a imprudência e inocência!

Anónimo disse...

eu também não quero viver neste mundo vigiado
mas ainda quero menos viver num mundo sem vigilância, sem limites, sem regras, sen controlo

sem câmaras parece não haver controlo sobre alguns fenómenos; venham as cÂmaras

Anónimo disse...

mas que raio de ideia é esta de um diz que quer cÂmaras e outro responde que não quer viver num mundo vigiado?

eu gostaria de saber em que mundo simples e pueril é que esta gente vive? sobretudo quando se limita a anunciar que não quer ou não gosta da videovigilancia. ok! e que se propõem seriamente fazer?

Anónimo disse...

eu também sou contra as câmaras
e contra o multibanco e as camaras que algumas ATMs têm; sou contra os telemóveis e, evidentemente, a via verde e a bilhética electrónica da carris e do metro. e contra os cartões de crédito. contra as camaras dos telemoveis e todas as formas de controlo em geral, incluindo as dos centros comerciais. contra os policias na rua a intimidar pessoas (excepto se estiver a ser roubado ou o meu carro a ser vandalizado. também sou contra todas as bases de dados, mesmo as da comissão nacional de eleições. sou contra os bancos e o controlo que eles fazem sobre as contas bancárias. sou contra a vigilancia electronica dos delinquentes. sou contra o controlo video do tráfego nas autoestradas e acessos às cidades porque nunca se sabe para o que podem mais servir essas camaras.
amanhã de manhã vou apanhar um foguetão para a lua ou procurar a máquina do tempo para ir para a idade m+edia. pelo menos na idade média o controlo era feito à espada e machado, nada de camaras.... uf!

Anónimo disse...

"Comentários adultos e sérios", são todos aqueles que estiverem de acordo com o que nós pensamos?
EStá a ser quase banal o tipo de insulto pessoal a todos os que têm uma posição diferente da nossa. Pegarem-se em 2 ou 3 frases e deturpar o que outro disse.
Eu tenho todo o direito de ser contra as câmaras de vigilância e manifestar essa posição. Tal como outros tem o direito de manifestar o contrário.

Não existe certamente sociedade mais vigiada e controlada por Câmaras e polícias e com tantos crimes como a americana.

Eu sou contra, quero andar de cara levantada. Curiosamente, com excepção de 1, todos os que aqui me criticam e são supostamente a favor das câmaras, aparecem sob a capa do anonimato. É curioso. Querem ser vigiados mas escondem-se.
E tenho dito.

aeloy disse...

Penso que são inevitáveis.
Devemos é estar vigilantes se obedecem a regras claras e se respeitam a legislação, e se portanto são instaladas com essas salvaguardas, fundamentais numa sociedade liberal.
E legalizem as ganzas que diminuem as transaccções clandestinas e o trafico e a adulteração do produto. E o crime associado.
Boas festas.
António Eloy

daniel costa-lourenço disse...

A videovigilância é um mal necessário. Niguém gosta de ser vigiado mas também ninguém gosta que haja redea solta a quem se dedica ao crime.
Não é um sistema perfeito, mas até ver, éum começo.
Hojeem dia há camaras em todo o lado, mas só quando se fala em camaras na rua é que as pessoas contestam.Haverá espaço mais públicos que as "ruas" dos centros comerciais ou o espaço de qualquer sítio de acesso público?
Aconselho a lerem a legislção que existe em Portugal sobre videovigilância e assuntos conexos. Serve muito bem os propósitos sobre a protecção da vida privada.

Aproveitamentos ilícitos? Sempre haverá em tudo o quemeta a mão humana. E para isso é que há controlo e leis.

Parar por receio de aproveitamentos? Ficaríamos na idade da pedra. Já nessa altura houve alguém que se lembrou que o fogo nãoservia só para aquecer e cozinhar, mas também servia para provocar incêndios e era uma boa arma de guerra...

tramaram-nos? disse...

caro VM
1. o meu comentário estava todo assinado, com nome e tudo; o seu tem uma sigla
2. claro que podemos e devemos exprimir as nossas opiniões diferentes, mas de modo consistente é sério; senão são bocas á solta, mais nada
2. a sociedade mais vigiada não é nem de longe nem de perto a amareicana; só devemos falar do que sabemos; os ingleses são muito mmais vigilantes e vigiados

caro eloy
os problemas não acabarão com o tráfico de drogas legalizado; depois dessas viriam outras e outras; o tabaco ou o uisque são legais e nem por isso deixaram de ter crimes associados

as câmaras servem para MUITO MAIS dentro da lei e do bom senso do que prevenir o tráfico de estupefacientes

nuno caiado

aeloy disse...

Claro que nem todos os problemas se resolvem com a legalização das drogas, que é só um passo na procura de solução.
Mas veja-se a lei seca que é a base da constituição das mafias nos states e o proibicionismo sobre as drogas que o continua.
A discussão será longa.
Não percebo é o todas e todas.
Eu defendo a legalização de todas.
Cumprimentos
António Eloy

Anabela Rocha disse...

Comunicado da Associação de Moradores da Baixa Pombalina

A AMBP coloca-se claramente do lado daqueles que defendem a liberdade de circulação e expressão no espaço público, contestando a eficácia e legitimidade de sistemas como a videovigilância nesse mesmo espaço.

Em Março de 2007 o Tribunal Federal Constitucional da Alemanha proibiu o uso de videovigilância nos espaços públicos considerando o sistema uma invasão de privacidade.

Diversos estudos apontam para o facto do sistema se limitar a deslocar o crime de àreas vigiadas para áreas não vigiadas, que vêem um grande aumento de ocorrências, ocorrendo mesmo uma elevação em geral nos crimes praticados. Os residentes não estão dispostos a que se criem zonas de primeira e de segunda, quanto à segurança.

A ser permitido tal sistema ele deve encontrar-se desligado quando ocorram manifestações públicas.

Os residentes, e transeuntes habituais, sendo os principais atingidos na sua privacidade, devem ter um conhecimento rigoroso da capacidade técnica e limites geográficos do sistema. 32 câmaras para um espaço tão restrito é manifestamente excessivo.

Os operadores do sistema devem ter treino específico na análise e captura de imagens de forma a não permitirem que os seus interesses e preconceitos levem ao enviesamento da recolha, como aontece habitualmente.

Resumindo: a eficácia do sistema na prevenção do crime é falsa e representa apenas uma resposta política demasiado fácil (mas perigosa porque atentadora das liberdades individuais) ao problema da segurança pública. Aposte-se mais em sistemas comunitários de policiamento, com a colaboração de todos, e menos no espiolhar da vida alheia!

A Direcção da AMBP
20 de Dezembro

Anabela Rocha disse...

Comunicado da assoc. Moradores da Baixa Pombalina

Esta Direcção nunca fez da segurança na Baixa bandeira sua porque a considera uma falsa questão. O que existe na Baixa, compreensivelmente junto da sua população mais idosa, é uma percepção, meramente psicológica, de insegurança. Desta percepção se tem alimentado a agenda partidária, em vez de tentar dar respostas a problemas concretos, como a questão da poluição, a questão do estado das infra-estruturas públicas de apoio social, a questão da higiene pública, a questão da melhoria das infra-estruturas de comunicação digital e a questão do estacionamento para residentes.

Esta falsa percepção de insegurança tem sido veiculada pela comunicação social e está presente também em pessoas que não circulam habitualmente na Baixa, nomeadamente à noite. Se o fizessem constatariam que a zona é segura e que medidas relacionadas com o patrulhamento regular (e em contacto com residentes e comerciantes), a iluminação, e a abertura de mais espaços públicos até horas tardias, seriam mais do que suficientes para combater essa falsa percepção.

De facto, e de acordo com reunião realizada com a PSP, a Baixa não tem qualquer problema de especial insegurança e muito menos encontramos nela actos de especial violência contra pessoas e/ou bens (públicos ou privados), como aconteceram noutras zonas do país.

A Direcção, 22 de Dezembro

Anónimo disse...

sr Nuno Caiado,
apenas lhe digo que leia o que escrevi com atenção. Disse eu que todos os comentários, excepto 1, eram anónimos.
Quanto ao resto, nada mais.