04/12/2007
JARDIM JAPONÊS
A embaixada do Japão, comemorando a chegada dos portuguêses àquele país, plantou 461 cerejeiras de jardim, árvores naturais do Japão, uma por cada ano de relacionamento entre os dois países, numa zona do Porto de Lisboa,em belém, ocupando uma área de seis mil metros quadrados. O projecto teve de ter a aprovação do IPPAR, devido à proximidade com o Museu de Arte Popular.
Na criação deste jardim estiveram envolvidas a Câmara Municipal de Lisboa, a Administrção do Porto de Lisboa, a Associação de Amizade Portugal-Japão, a Comissão Instaladora do Jardim Japonês e a Embaixada do Japão em Portugal, Sendo os custos relativos ao consumo de água da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa e a manutenção do jardim assegurada pela Câmara Municipal de Lisboa, através de um subsídio mensal de mil euros.
A plantação teve início a 21 de Setembro de 2004, tendo sido previsto para a Primavera de 2005 a primeira cerejeira em flor. Tal não aconteceu, facto que todos nós lamentamos. Presentemente as cerejeiras estão mortas, o relvado seco e o sistema de rega inoperativo.
Os lisboetas esperam agora que as entidades envolvidas na criação do Jardim Japonês possam encontrar rapidamente uma solução que volte a trazer a vida àquele local, cujo estado de degradação, para além de tudo o mais, causa uma péssima impressão aos milhares de turistas que visitam a zona de Belém.
João Pinto Soares
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2 comentários:
Em tempos houve um homem que gostava muito, muito, de Lisboa, e decidiu plantar cerejeiras pela cidade fora, uma por cada criança que lhe estava próxima, para que elas aprendessem que Lisboa também era um bocado delas e devia ser mais bonita.
Depois, tanto se preocupou com a cidade que deixou de ter tempo para levar as crianças de visita às cerejeiras.
Agora estão todas mortas. Mas não estão feias e lá estão, para que as crianças se lembrem de que mesmo as coisas muito importantes vão perdendo a importância, para que a importância possa ser dada a outras coisas que passam então a ter mais importância.
Julgo que este Hai Ku deveria ser colocado nesse o jardim.
Será que não há nenhuma alminha que tenha dedicado algum tempo estudando um assunto simples: o que precisa uma cerejeira do japão para dar flores? A resposta é simples, básica para muitos leigos,e a resposta é: 1000 h de frio...ora em belém junto ao mar, será difícil...
Não tenho a certeza que morreram mas que nunca vão dar flores... é um facto!
Não compreendo que com tanta gente envolvida no projecto foram colocá-lo num dos locais mais amenos da cidade de Lisboa...
É caso para dizer...por vezes a cabeça não serve só para usar chapéu, cabelo e ganchinhos!
VERA FERREIRA
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