Todos se lembrarão dos últimos 5 anos em Lisboa, onde o investimento na animação e iluminações natalícias (mesmo excluíndo a árvore de Natal) levaram ao ressurgimento da tradição das visitas às ruas do centro da cidade para ver as luzes e as montras.
Aliás, o movimento de pessoas nesta época na Baixa de Lisboeta era quase comparável a alguns centros comerciais (mesmo que isso não se reflectisse nas compras).
De ano para ano, a área abrangida foi aumentado, levando até a imprensa estrangeira a fazer menção da intensa, imaginativa e já tradicional e digna de nota iluminação natalícia lisboeta.
Era sobretudo assinalável a impressionante Avenida da Liberdade e o ostensivo Chiado.
Este ano a diferença é abissal, o que já se adivinhava, face aos cortes financeiros há muito anunciados pela Câmara Municipal de Lisboa. O que não se esperava era que a cidade (iniciativa privada) dependesse tanto do subsídio e ficasse de braços cruzados.
O resultado é constrangedor e demasiado evidente, de tal forma que alguns subúrbios estão mais iluminados que a própria capital.
O mais surpreendente (ou não) é que se verifica que a falta de dinheiro também corresponde a falta de criatividade.
Uma desilusão gravosa para a Lisboa, sobretudo se comparamos com o interior de qualquer centro comercial de cidade.
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