A Assembleia Municipal de Lisboa pediu hoje que a Câmara “reveja” o projecto do arquitecto Troufa Real para a construção de uma igreja no Restelo e “zele pelo cumprimento da legalidade”, nomeadamente da área de construção.
O projecto da igreja foi objecto de uma recomendação apresentada pelo CDS-PP, aprovada com os votos contra do PSD, a abstenção do MPT e de quatro deputados independentes eleitos pelo PSD.
PS, PCP, PEV, BE e os vereadores independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos na lista do PS) votaram a favor.
Na recomendação, considera-se “imprescindível” a reapreciação do projecto, que não faz “qualquer referência” nem à altura da torre projectada para a Igreja, nem às cores a usar.
“Os funcionários [municipais]apenas repararam em questões de planeamento, como o número de lugares de estacionamento ou as taxas de construção a pagar pela Igreja à autarquia – 198 mil euros – que foram perdoadas dada a finalidade da obra”, lê-se na recomendação, que cita o jornal Público.
O projecto contempla uma torre com 17 sinos, inspirada no quadro “As tentações de Santo Antão”, de Bosh, com uma altura que, de acordo com a recomendação, não está especificada no processo, e uma nave dourada, a sugerir uma caravela num temporal.
Inclui ainda a casa do pároco, que pretende ser uma referência à “casa portuguesa” do arquitecto Raul Lino, e um centro social, a construir numa segunda fase do projecto, a fazer lembrar as antigas fortalezas portuguesas da época dos descobrimentos.
As paredes vermelhas, cor-de-laranja, verdes e brancas são uma referência à Índia, o destino de viagem de São Francisco Xavier, e a Portugal, acrescenta a recomendação, que recorda que a igreja já começou a ser construída num lote cedido pela Câmara, com cerca de 3300 metros quadrados.
Os deputados municipais, que consideram “fundamental” a construção naquele local de uma igreja, já que as missas são actualmente realizadas num “barracão”, pedem à Câmara que “reveja o projecto e zele pelo cumprimento da legalidade, nomeadamente, no que respeita à área de construção e construção/reabilitação da zona envolvente”.
A Assembleia recomenda ainda que o projecto seja objecto de “discussão pública”, permitindo que os munícipes participem do debate, em particular os moradores da Freguesia de São Francisco Xavier, que serão os “principais usufruidores deste espaço”.
in Lusa
O projecto da igreja foi objecto de uma recomendação apresentada pelo CDS-PP, aprovada com os votos contra do PSD, a abstenção do MPT e de quatro deputados independentes eleitos pelo PSD.
PS, PCP, PEV, BE e os vereadores independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos na lista do PS) votaram a favor.
Na recomendação, considera-se “imprescindível” a reapreciação do projecto, que não faz “qualquer referência” nem à altura da torre projectada para a Igreja, nem às cores a usar.
“Os funcionários [municipais]apenas repararam em questões de planeamento, como o número de lugares de estacionamento ou as taxas de construção a pagar pela Igreja à autarquia – 198 mil euros – que foram perdoadas dada a finalidade da obra”, lê-se na recomendação, que cita o jornal Público.
O projecto contempla uma torre com 17 sinos, inspirada no quadro “As tentações de Santo Antão”, de Bosh, com uma altura que, de acordo com a recomendação, não está especificada no processo, e uma nave dourada, a sugerir uma caravela num temporal.
Inclui ainda a casa do pároco, que pretende ser uma referência à “casa portuguesa” do arquitecto Raul Lino, e um centro social, a construir numa segunda fase do projecto, a fazer lembrar as antigas fortalezas portuguesas da época dos descobrimentos.
As paredes vermelhas, cor-de-laranja, verdes e brancas são uma referência à Índia, o destino de viagem de São Francisco Xavier, e a Portugal, acrescenta a recomendação, que recorda que a igreja já começou a ser construída num lote cedido pela Câmara, com cerca de 3300 metros quadrados.
Os deputados municipais, que consideram “fundamental” a construção naquele local de uma igreja, já que as missas são actualmente realizadas num “barracão”, pedem à Câmara que “reveja o projecto e zele pelo cumprimento da legalidade, nomeadamente, no que respeita à área de construção e construção/reabilitação da zona envolvente”.
A Assembleia recomenda ainda que o projecto seja objecto de “discussão pública”, permitindo que os munícipes participem do debate, em particular os moradores da Freguesia de São Francisco Xavier, que serão os “principais usufruidores deste espaço”.
in Lusa
1 comentário:
Não resisto a publicar de novo o comentário que já havia feito em post anterior:
"Isto não é vanguardista, nem é novidade, nem tem qualquer referência a seja lá ele o que for, que venha a ter qualidade.
Seria bom, talvez, como bolo de aniversário para um catraio de dois anitos!
Enfim, como a única coisa que este tipo de projectos pretende, é ser polémico, por tal nunca se devia valorizar, e FICAR MESMO APENAS PELO PROJECTO!
Será que a falta de juízo de algumas pessoas desta época, vai levar à obra esta peça???
RIDÍCULO é isso, quem aprova e quem faz a obra. E não propriamente o projecto do "bolo", que nem sequer devia ter comentários, e ser apenas "comido".
Quanto ao autor, à sua boa maneira, está a ser polémico: objectivo conseguido, e deve ser aplaudido.
E que tal a opinião da Ordem dos Arquitectos sobre tudo isto?"
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