Trata-se do último edifício integralmente genuíno da Rua Barata Salgueiro. É propriedade do BES, que através do seu fundo imobiliário submeteu à CML Proj. Ampliação Nº 261/EDI/2008, com vista à sua alteração e ampliação, i.e.:
Ampliação de mais um piso, (em linguagem mimétrica), mantendo a cobertura com a mesma configuração existente, contempla também a manutenção da fachada principal e a reconstrução da fachada a tardoz mantendo a traça original. Interiormente pretende-se a construção de 3 pisos para estacioanmento em cave, extensivos ao subsolo dos logradouros, lateral e posterior. Serão mantidos a entrada principal, a escada até ao 1º andar e as salas da frente. Lateralmente é proposto um corpo envidraçado correspondente a uma nova coluna de acessos verticais.
Ou seja, "reabilitação".
Mas enquanto não ata nem desata, tem havido sem-abrigo no interior do imóvel. Esta situação lembra a daquele prédio na Av Liberdade que ardeu em 2008... "espontaneamente", desaparecendo por completo e permitindo assim que o projecto de alterações que estava pendente na CML há anos fosse... aprovado. Simples.
Pergunta colateral: para que serve o PUALZE? Não era suposto os logradouros estarem protegidos? Blá, blá, blá.
2 comentários:
A protecção dos logradouros - propriedade privada - é da responsabilidade dos seus proprietários.
Quanto à pretensão do proprietário, não vem dai nenhum mal ao mundo.
É preferível ceder um pouco a manter mais um "mono" a degradar-se e a servir de abrigo a toxicodependentes.
Não deveríamos furar tanto Lisboa, não é?
Ou estaremos convencidos que não haverá mais Terramotos de grande amplitude?
Enviar um comentário