"A Secretaria de Estado da Cultura sustentou
hoje que, até 2015, quando termina o período de transição do Acordo Ortográfico
(AO), "é possível efetuar ajustamentos em alguns casos, relacionados com as
palavras de dupla grafia e as sequências consonânticas".
Na terça-feira, numa entrevista à TV124, Francisco José Viegas admitiu a
"possibilidade" de, até 2015, se mudarem algumas normas inscritas no novo Acordo
Ortográfico (AO).
"Temos essa possibilidade e eu acho que vamos usá-la. Temos de aperfeiçoar aquilo que há para aperfeiçoar", disse o Secretário de Estado da Cultura (SEC) no programa "Política Mesmo", admitindo que não gostava de algumas regras.
Contactado hoje pela agência Lusa sobre estas declarações, o gabinete do SEC indicou que Francisco José Viegas "tem tido um papel pedagógico nas suas declarações sobre o AO, no sentido de explicar e clarificar quais as possibilidades em aberto para a ortografia a adotar em Portugal, no período que antecede a entrada em vigor do AO em 2015, e seguindo a redação do mesmo acordo".
Questionado sobre se a SEC iria tomar alguma iniciativa oficial para alterações ao AO, a mesma fonte do gabinete de comunicação da tutela respondeu: "Qualquer extrapolação das suas palavras [de Francisco José Viegas] além do âmbito referido é desprovida de significado".
"Até 2015 decorre o período de coexistência entre as duas ortografias, sendo que o Artigo 2.º da Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008 estabelece um prazo de seis anos contando a partir de 13 de Maio de 2009 para a transição definitiva para a nova ortografia", recorda a SEC numa nota enviada à Lusa."
in DN 2012-03-02
........................................................................
Concordo....mas poderíamos ir mais longe e mandar o AO para o lixo !? porque esta coisa do "fato"....só nos deixa ridículos e de calções!
...e ainda nao é tarde: http://ilcao.cedilha.net/
"Temos essa possibilidade e eu acho que vamos usá-la. Temos de aperfeiçoar aquilo que há para aperfeiçoar", disse o Secretário de Estado da Cultura (SEC) no programa "Política Mesmo", admitindo que não gostava de algumas regras.
Contactado hoje pela agência Lusa sobre estas declarações, o gabinete do SEC indicou que Francisco José Viegas "tem tido um papel pedagógico nas suas declarações sobre o AO, no sentido de explicar e clarificar quais as possibilidades em aberto para a ortografia a adotar em Portugal, no período que antecede a entrada em vigor do AO em 2015, e seguindo a redação do mesmo acordo".
Questionado sobre se a SEC iria tomar alguma iniciativa oficial para alterações ao AO, a mesma fonte do gabinete de comunicação da tutela respondeu: "Qualquer extrapolação das suas palavras [de Francisco José Viegas] além do âmbito referido é desprovida de significado".
"Até 2015 decorre o período de coexistência entre as duas ortografias, sendo que o Artigo 2.º da Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008 estabelece um prazo de seis anos contando a partir de 13 de Maio de 2009 para a transição definitiva para a nova ortografia", recorda a SEC numa nota enviada à Lusa."
in DN 2012-03-02
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Concordo....mas poderíamos ir mais longe e mandar o AO para o lixo !? porque esta coisa do "fato"....só nos deixa ridículos e de calções!
...e ainda nao é tarde: http://ilcao.cedilha.net/
5 comentários:
Eu também não concordo com o AO, mas devo esclarecer que facto, continua a ser facto, porque o c é pronunciado, aqui o c não é uma consoante muda, logo não cai no novo acordo. À mistura com as críticas ao AO também há alguma confusão.
"Concordo....mas poderíamos ir mais longe e mandar o AO para o lixo !? porque esta coisa do "fato"....só nos deixa ridículos e de calções!"
A ignorância panfletária a fazer escola.
Pois é....mas o tratado permite duplas grafias e neste caso do "fato" (correto ou incorrecto) os RESULTADOS andam bem por aí à vista.
ok... então aqui finalmente percebemos qual a função deste forum sobre Lisboa... criticar de forma ignorante e primária o acordo ortográfico :)
A discussão entre "facto" e "fato" (que em Portugal deveria apenas significar vestuário) só poderia ser calssificada de ignorante ou primária se não fosse usada a palavra "fato" no lugar de "facto" no próprio Diário da República.
E em Portugal, mesmo mantendo-se a grafia "facto" há muita gente que pronuncia "fato" e, portanto, escreverá "fato" porque o AO90 lhe foi apenas apresentado como algo que permite escrever como se lê.
É por estas e por outras que "facto" aparce como "fato", "sector" aparece como "setor" e, por analogia, "secção" como "seção".
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