É aqui, na periferia da cidade, em caves de estacionamento de um edifício municipal no Bairro da Liberdade, que está "instalado" o Arquivo da nossa cidade. Em dias de chuva é favor trazer chapéu impermeável ou um plástico para se proteger da água que se infiltra pela cobertura e vai cair em plena Sala de Leitura. Os caixotes que servem para apanhar esta água da chuva servem também, nos dias secos, para transportar os documentos entre o depósito e os leitores. O que o Pelouro da Cultura nos parece pedir é uma compreensão e tolerância muito para além dos padrões internacionais que experimentamos no resto da Europa (basta comparar com o exemplo de Madrid). É assim que tratamos a instituição que tem à sua guarda a Memória de Lisboa. E como se devem sentir os funcionários que têm de trabalhar neste ambiente? Porque praticamente tudo aqui é impróprio - não só para arquivo de documentos raros, únicos, insubstituívéis mas também para as pessoas. A memória de Lisboa está metida (escondida?) numa cave de estacionamento em banal prédio de habitação que mete água. E a avaliar pelos longos anos que esta tragédia nacional já leva, é óbvio que a cidade não se indigna. Em vez disso constroi um novo Museu dos Coches e outras obras milionárias, de mais vaidade pessoal que utilidade ou necessidade. Mais palavras para quê?
O Dia Internacional dos Arquivos foi instituído pela Assembleia Geral do CIA – Conselho Internacional de Arquivos, realizada no Québec, em Novembro de 2007. Foi escolhida esta data, por ter sido precisamente a 9 de Junho de 1948, que a UNESCO criou o CIA – Conselho Internacional de Arquivos.
O objetivo da criação de um Dia Internacional de Arquivos é proporcionar condições para que se desenvolvam acções de promoção e divulgação da causa dos arquivos em todo o mundo.
O Dia Internacional dos Arquivos foi instituído pela Assembleia Geral do CIA – Conselho Internacional de Arquivos, realizada no Québec, em Novembro de 2007. Foi escolhida esta data, por ter sido precisamente a 9 de Junho de 1948, que a UNESCO criou o CIA – Conselho Internacional de Arquivos.
O objetivo da criação de um Dia Internacional de Arquivos é proporcionar condições para que se desenvolvam acções de promoção e divulgação da causa dos arquivos em todo o mundo.
17 comentários:
Esta é a forma como esta autarquia trata o patrimonio! Quanto ao espaço publico aqui nesta zona só vive gente pobre não interessa fazer obra! Basta ver a Avenida Santos e Castro ali não vive gente, e em Chelas Sr. Vereador? quando leva a Cidade aos milhares de Lisboetas que aguardam que a mancha de oleo da expo chegue lá? Para quando? Será promessa para o proximo mandato?
Gonçalo Silva
Uma vergonha absoluta para Lisboa. As prioridades desta terra são um espanto....
Quer um prédio de luxo? Uma lounge, com zona de café? Quem paga?
E porque não a instalação do Arquivo Municipal?
Pinto Soarea
Filipe,
Como é que se faz na terra onde vive? Por aí na Holanda os arquivos estão em barracões? E quem os paga? Acha que história tem preço, que é dinheiro desperdiçado?
E o dinheiro gasto na sua formação, quem acha que pagou? E está em Portugal a pagar de volta à sociedade a sua educação. Tenha vergonha!
Um escândalo, estas instalações.
Condiz com quem colocou os Paços do Concelho no Intendente !!!!!!
Afundar Lisboa, vandalizar a cidade, destruí-la
É O CONTRIBUTO DE ANTÓNIO COSTA PARA COMBATER A CRISE !!!!!
Caro anónimo das 10:57, pode barafustar à vontade pois não há dinheiro por muito que você não perceba. Se quiser fazer uma doação, é livre de o fazer.
Já agora, também é livre em nome da justiça de me fazer uma doação para me compensar pelos meus anos de pagamentos de impostos em Portugal, em troca de muito magros serviços que não valem nem de longe o que contribuí. Eu bem gostaria de resgatar a minha participação nessa sociedade chamada Portugal. Mas a lei feita por eleitores como você não permitem tal justiça.
Esses prédios são bonitos e luxuosos para o que é habitação social, não sei do que se queixam. Tomara a maioria dos inquilinos da câmara viverem nesses prédios ou nos da Rua Tito de Morais na Alta de Lisboa ou nos prédios do Bº do Armador ou nos prédios azuis e amarelos do Bº Marquês de Abrantes ou na Bela Flôr.
Comparando com a Ameixoeira, Horta Nova, Bº 2 de Maio, Olivais, Quinta do Lavrado, Portugal Novo, Quinta da Calçada, Carlos Botelho, João Nascimento Costa e alguns da Zona J que é só humidade nas paredes internas das casas e infestações de baratas em todo o lado.
Caro Filipe,
sou tão responsável pelas leis deste país como você, com a diferença que ainda aqui estou a servir esta sociedade. Não me venha com histórias que a mim não convencem. Pela sua idade não pagou o suficiente de forma a compensar o Estado do que gastou na sua educação, e que agora a Holanda está a desfrutar, ainda que tenham de aturar alguém que não apreende o sufiente no que toca a tantos assuntos.
Sim....o IST foi edificado, mantido e, desenvolvido todo por milagre....ou foi só pago por quem o frequentou ?
Como dizia em certo antigo primeiro-ministro, é fazer as contas. Certas pessoas "pagam impostos" durante 40 anos sem, em montantes tão irrisórios que nunca retribuem o que custam aos restantes contribuintes.
Já outros, em 2-3 anos de descontos são explorados quanto baste para cobrir qualquer coisa.
Fico agradecido aos que ficaram para "servir" a sociedade Portuguesa. Acontece que os cerca de 100.000 contribuintes que se exilam por ano eram normalmente os que mais contribuíam e que tinham um maior incentivo para sair. Os que ficaram em geral eram os que eram servidos, os principais beneficiários. É preciso mais explicações para compreenderem a impossibilidade de resolver o défice sem um ajuste drástico?
Filipe,
o seu comentário, além de incorreto, falso e patético, demonstra o total desrespeito que tem pelo seu país e pelos seus conterrâneos.
Dê-me números que sustentem as suas contas, prove-me que quem sai é quem paga mais impostos - o contrário parece-me mais verdade, tendo em conta que a esmagadora maioria das pessoas que saiem têm menos anos de escolaridade.
Eu tenho que lhe dizer uma coisa muito claramente, você de fato faz tanta falta ao país como um pente faz a um careca: não penteia mas arranha. Posso perceber que você tem tanto interesse no melhor para o seu país quanto um esquimó a viver no Polo Norte.
Quando intervir aqui pelo menos seja honesto.
Caro anónimo,
não tenho contas a prestar com ninguém a não ser a mim mesmo. Folgo em saber que a bancarrota se resolve tranquilamente sem os 100.000 que saem por ano. Mas isso é problema seu. Sei perfeitamente que paguei mais do que recebi. Agora a festa acabou, pague você.
Mas não se iluda, que a retórica não paga contas. Nem o TC.
O Filipe,
está a brincar, ou a ver se somos todos estúpidos. A maioria de quem sai do país estava desempregado, de média e curta duração. Há suficiente matéria sobre o assunto, procure que eu não sou eu que lhe vou dar pão e circo - e muito menos contribuir com o que quer que seja que já lhe paguei o seu curso!
Deve mesmo estar a brincar!
Olhe Filipe,
conheço perfeitamente a Holanda para saber que o que paga aí de impostos não é pouco, muito antes pelo contrário.
Recebe de volta o que paga? Pois ponha os seus filhos numa escola pública, em vez de uma privada como foi a sua educação pré-universitária, e vai ver o que é bom para a tosse.
Mas você é basicamente um homem desajustado porque o que critica nas nossas propostas está implementado aí no país onde vive...mas não gosta.
Tenho pena de si... tente o Gana.
Caro anonimo das 4:46,
você partiu de alguns pressupostos errados. Eu não trabalho em território holandês.
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