09/09/2008

In Público (9/9/2008)

8 comentários:

Anónimo disse...

É ainda mais vergonhoso assistir ao espectaculo da Ordem dos Arquitectos se colocar na defesa dos arquitectos, numa atitude corporativista em vez de defender a cidade e os seus cidadãos.
Mas afinal estamos ou não num país democratico? Se o comum do lisboeta não quer, por razão insistem os arquitectos?
No Marquês, obrigaram a construir um edificio na esquina da Braamcamp, igual aos outros ceaucesquianos, porque motivo? Será que o Rato necessita de monumentalidade? Ou a vaidade dos arquitectos é mais importante?
Quanto à cercea do novo edificio no Rato com 7 pisos, e alinhar com o Prémio Valmor que só tem 5 pisos é um perfeito disparate.
Construir na cidade e numa esquina sensível como aquela, na entrada norte do centro historico, é de facto um desafio interessante mas não daquela forma brutal, e de enorme agressividade, com registos e vãos aleatórios. Naquele local não seria necessário alinhar a cercea, até poderia ser mais alto de forma a enquadrar, o problema é que o edificio é feio. E ninguem tem coragem de o dizer. É muito feio. Ou será que os teoricos têm medo de o dizer e contrriar os hipotecticos gurus?
Fuck the architects!

Anónimo disse...

Não acredito "na ausência de arquitectos dedicados à conservação e restauro"....mas sim na ausência de um campo de trabalho para os mesmos.


JA

Anónimo disse...

Bem o campo de trabalho é praticamente toda a cidade. Infelizmente alguns convencidos de que ser progressista é este tipode cultura, e com vergonha de se interrogarem, vão aceitando este tipo de mamarrachos.
Quantos serão precisos para que as pessoas digam mais não! Os edificios no Cais do Sodré são um horror...será que os arquitectos já não sabem fazer coisas como deve ser.

Anónimo disse...

"o" comum do lisboeta não quer? "Um" comum lisboeta não quer? "Todos" os comuns lisboetas não querem? E se eu, que sou um comum lisboeta disser que quero - já pode ser? Que argumentação é esta?

Anónimo disse...

Você deve ser parvo. A petição juntou vários milhares de assinaturas. O problema é que estas obras de arquitectura são decididas por alguns iluminados, basta ver aqui ao lado, é um bom exemplo o mono para o museu dos coches.

Anónimo disse...

Antes de se descartar toda uma classe de profissionais que trabalham de modos muito diversificados procure-se pensar durante um momento em todos os exemplos positivos e negativos que se podem encontrar em qualquer profissão.

Os promotores e licenciadores das obras são muito menos vezes alvo de críticas e menos vezes ainda identificados pela opinião pública com os desastres dos quais são o principal motor...

Anónimo disse...

só para lembrar que este Sérgio Carvalho do artigo é um hipócrita e vendido, quando a facínora Eduarda Napoleão era vereadora o tipo era assessor dela! Bem pode agora escrever contra o que ajudou a promover quando lhe deu jeito...

Anónimo disse...

O anónimo deve ser como as porteiras ouve e só repete o que não deve ou o que lhe interessa. O autor terá concerteza muitos defeitos como todos nós, a sua opinião é válida e corresponde ao pensamento actual no resto dos países civilizados.
Quanto ao facto de ser assessor tenho lhe a dizer que foi despedido por se opôr à vereadora.