10/03/2012

Casas de Memória: o exemplo de Londres

Neste banal edifício em Londres, viveu, e onde acabou por morrer, o compositor G. F. Handel. Por essa razão foi lá colocada uma placa; e por essa mesma razão nunca será demolida. É assim em Londres. E na nossa Lisboa? Basta recordar a demolição da casa onde viveu e morreu Almeida Garrett na Freguesia de Santa Isabel para termos a resposta. Ou, ainda mais recentemente, a demolição do prédio na Estefânia onde viveu o poeta Fernando Pessoa.

4 comentários:

Anónimo disse...

A memória dos que construiram a Nação ao longo dos séculos é, cada vez mais, um conceito sem interesse, para a maioria dos cidadãos. Os responsáveis políticos têm sido os grandes promotores deste esquecimento histórico-cultural.É tempo de a comunicação social e os intelectuais promoverem a preservação de quantos nos precederam, nomeadamente assinalando os locais onde nasceram ou por onde passaram, tal como acontece na maioria dos países europeus. O Embaixador de Portugal em Paris vai repor uma lápide que assinala a casa onde morou e faleceu Eça de Queiroz, em Paris. Eis um exemplo a seguir, aqui e no estrangeiro.
José Honorato ferreira

Anónimo disse...

A diferença entre Lisboa e Londres é que em Londres existe uma elite culta e um povo orgulhoso que valoriza o seu património. Lisboa é pobre e analfabeta em todos os níveis o que faz com que nem sejam possíveis comparações entre as duas capitais.

Anónimo disse...

o pessoa também viveu na rua de são bento, junto ao mini-preço, e a casa banal com a respectiva placa ainda está lá? será que todas as casas onde viveu o handel ainda estão de pé? a verdade é que cá como lá os problemas são idênticos:
http://www.savebritainsheritage.org/

Maquiavel disse...

Em Londres a elite é culta, mas o povo também é culto.

Em Lisboa, ninguém é culto.