26/08/2013

Siza Viera conta como foi o projecto de recuperação do Chiado


«A 25 de Agosto de 1988, um violento incêndio deixava o Chiado em escombros. A encomenda do projecto de recuperação chegou a Álvaro Siza um mês depois. Siza tinha já obras em Berlim e Haia, um projecto ganho em Veneza, e o prestígio a subir em proporção com uma capacidade inventiva e introspectiva sem paralelo na arquitectura contemporânea. Chegava a vez de Lisboa ...»

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Espero que Siza Vieira tenha chamado a atenção do PCML nesta visita para o escândalo que é a ocupação abusiva do passadiço do elevador de Santa Justa e do respectivo miradouro exactamente sobre os futuros 'terraços do Carmo' pela pseudo-trattoria que por ali está.

6 comentários:

J A disse...

Hehehe....passar nessa "tretadoria" a 30 cm do prato de quem está a comer, deve gerar um apetite total.

Anónimo disse...

O que o Siza Vieira fez no Chiado é feio e é sombrio, e só não vê quem não quer ver. Em Portugal há o mau hábito de criticar o trabalho de desconhecidos e endeusar o de quem tem fama, mesmo quando o que fazem não passa duma @*r"€...
Devia ter sido feito um concurso público para a recuperação daquilo tudo, e não uma adjudicação directa; e o grande Siza Vieira, por ser tão grande, até nem se devia ter importado em submeter o seu projecto a um concurso... havia de o ganhar.
Outros dois cancros arquitectónicos na mesma zona, são os dos monos da António Maria Cardoso que se estendem até à Rua das Flores. Uns contentores em cima uns dos outros não faziam pior figura. Coitado do tecido pombalino.
Já agora: qual a utilidade do espatifanço de dinheiro na Av. à Parque Eduardo vii, incluindo o desperdício de água e de jardineiros, na entrada sumptuosa para a Alta de Lisboa, quando o Jardim Tropical, o Jardim Botânico - para nem falar de outros - estão ao abandono?
José

JJ disse...

É apenas a zona mais rica, mais cara e uma das mais movimentadas de Lisboa. Infelizmente, só com um incêndio ascendeu ao status que o tempo lhe tinha roubado. Não tivesse tal sinistro acontecido e hoje teríamos provavelmente uns armazéns do Chiado demolidos com um Centro Comercial da Mouraria lá metido, uma fiada de lojas obsoletas, repletas de comerciantes queixosos porque já não tinham freguesia, uns canteiros na Rua do Carmo completamente vandalizados e carecas e as inevitáveis lojas de bujigangas iluminadas com néon, Rua Garrett acima - uma extensão da baixa pombalina. Infelizmente, só à bruta lá se chega.

Anónimo disse...

O anónimo das 9:14 esqueceu-se de referir uma certa estação de metro que foi implantada no Chiado, em pleno largo romântico, uma autentica chunguisse!
Esqueceu-se também de referir os "Terraços de Bragança", edifícios dignos de estarem inseridos num qualquer subúrbio próximo do parque expo!

JJ disse...

Ainda bem que os críticos por desporto não passam disso. Adorava saber que alternativas têm para propôr.

José disse...

Pois, ainda bem para alguns, não é?Ainda bem para certos zés, assim podem fazer o que lhes dá na "gana"..
Fica a aqui a parolada à beira mar com cada vez menos património em comparação com outros países europeus!
Ainda por cima no Chiado... deve ser o último local de Lisboa que ainda preserva alguma nobreza e classe, por fora, porque por dentro é cada vez menos.
Mas se o tuga é feliz com plástico e betão em zona histórica, então está mesmo tudo dito..

Au revoir.