Se no passado recente tinhamos que protestar, e lutar, pelo uso abusivo dos largos e praças da cidade como parques de estacionamento, agora o "novo carro" da cidade parecem ser as esplanadas! No futuro, e para nos sentarmos num largo - espaço público - vai ser obrigatório pagar um café ou bebida? É o que parece neste Largo do Carmo assim como no vizinho Largo Rafael Bordalo Pinheiro que se livrou de todo o estacionamento apenas para ser imediatamente invadido de esplanadas numa forma questionável de apropriação do espaço público por privados (cafés, restaurantes). Em Barcelona já há movimentos de moradores a protestar por esta "venda" do espaço das suas ruas aos estabelecimentos da restauração, tudo em nome desse negócio-devorador das cidades de hoje: TURISMO.
12/02/2016
Largo do Carmo: colónia abusiva de esplanadas
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6 comentários:
E até em Benfica já existe um esplanada junto ao Fonte Nova, num espaço que parece ter a forma de anfiteatro ao ar livre...!
Caro Jorge o turismo não é o mal do mundo. Diga antes que nos últimos anos esta Câmara só pensa em faturar,passando licenças para tudo sem qualquer vergonha ou respeito. Tudo em nome do lucro fácil
É urgente legislar sobre a ocupação dos passeios.
Criar um cota de percentagem em função da sua largura é urgente.
Assim qualquer pato-bravo invade os passeios com as cadeiras e mesas que lhe apetece, independentemente de lá raramente alguém se sentar.
O que é Turismo?
Preocupem-se é com as vossas marquises feias e saloias que dão um ar atrasado e foleiro a Lisboa, e deixem as esplanadas em paz.
Campo de Ourique um exemplo.
Não é assim P.C.
Será que Pedro Cegonho anda por Campo de Ourique?
Os passeios de C.O. estão na moda, principalmente com o seu ex-libris. Os apanhadores de cócó.
Esplanadas?
Só depois das 17 horas.
Vão mas é trabalhar, como fazem os povos mais civilizados.
Inscrevam-se nos Sindicatos e lutem contra a vossa exploração.
Estão à espera que outros lutem e consigam melhores salários?
A restauração e a hotelaria pode pagar melhor e não o faz.
Quando se sentarem nas esplanadas pensem nos empregados.
E nos patrões.
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