António Costa admite criação de segundo pulmão verde em Lisboa público - 25.05.2007 - 19h06 Lusa
O candidato do PS às eleições intercalares de Lisboa, António Costa, avançou hoje a ideia de criar um segundo pulmão verde em Lisboa na área ocupada pelo actual aeroporto da Portela.
“A cidade deve por exemplo pensar se não deve ter ali um segundo pulmão verde”, disse António Costa aos jornalistas à saída de uma reunião com uma delegação da Associação Empresarial da Região de Lisboa (Aerlis).Segundo António Costa, os 700 hectares ocupados actualmente pelo aeroporto da Portela poderão dar lugar a um segundo pulmão verde a seguir a Monsanto, que poderá ainda “ser complementado com um conjunto de actividades económicas não poluentes altamente qualificadas”.O candidato socialista à presidência da Câmara considera que a discussão sobre o futuro da área ocupada pelo aeroporto será “uma das questões centrais do Plano Director Municipal (PDM)”, que se encontra em processo de revisão.Aeroporto deve ser na OtaO ex-ministro da Administração Interna sublinhou que não tem razões para pensar “de forma diferente de há quinze dias”, quando ainda integrava o Governo de José Sócrates, que defende a localização do novo aeroporto na Ota.“O que é essencial para a cidade é ter um aeroporto com acesso fácil, cómodo e barato”, afirmou.Para António Costa, não é “interessante andarmos a repisar em questões envelhecidas. Discutir isso [a localização do aeroporto] é como andarmos a discutir localização da ponte Vasco da Gama”, argumentou.O candidato defendeu que “não há nenhuma cidade que tenha o aeroporto no centro”, sublinhando que 400 voos por dia “são um factor de poluição gravíssimo para a cidade”.Instado pelos jornalistas a comentar as sondagens da Antena 1 e da Rádio Renascença, que o dão como vencedor das intercalares, António Costa afirmou que só comentará resultados eleitorais.O candidato socialista reiterou o apelo aos lisboetas para que concedam uma maioria ao vencedor das eleições de 15 de Julho de forma a “atribuírem uma liderança forte, uma liderança clara”.
não sei se deve ser na Ota ou noutro sítio
mas é exuberantemente claro que na Portela é que não deve continuar
a pré-proposta de AC é sensata: um parque central com equipamentos moderados de lazer e preguiça a par de instalações de que Lisboa é desesperadamente carenciada (estação central de polícia e protecção civil, central de camionagem e tribunais definitivos,possivelmente entre outras) que o bordejariam.
será que consegue? será que os patos bravos o deixam?
Nuno Franco Caiado
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11 comentários:
Essa deve estar ao nível da promessa eleitoral do PS de não aumentar os impostos e de valorizar os trabalhadores da administração pública!
Alguém acredita nisto, quando o PS Lisboa viabiliza a destruição do Parque da Bela Vista pelo Rock in rio e pelo Cream Fields?
Trata-se apenas de tentar tornar mais fácil aos lisboetas engolir a OTA, sobre a qual este ilustre candidato diz que está pronto a discutir, mas a decisão já está tomada!
Os lisboetas são muito mais inteligentes do que o Dr. Costa pensa. E vai descobrir isso nas urnas!
Ainda há pouco o PS dizia que parte do projecto OTA era paga com a venda dos terrenos da Portela.
É preciso um desenho ou mais explicações?
Afrancezado.
Como quê ter um suposto urbanista como número dois continuamos a não perceber nada de cidade.
Fazer um parque no aeroporto é pura demagogia eleitoral.
Lisboa necessita de um aeroporto somos periféricos e ficamos mais perifericos, o sistema de video conferencia custa o preço do avião, Lisboa é destino de fim de semana e a tendência é isso mesmo, retirar o aeroporto de Lisboa é entregar esta fatia a outros, só posso acreditar que os mais interessados são os nossos vizinhos.
As cidades não são campo nem têm que ser, como alguém disse e muito bem ridiculariza o proprio campo e destroi a cidade.
As cidades tem que ser competitivas e para isso é preciso gente, não são aglomerados como a Alta de Lisboa, ou bairros sociais.
As aldrabices eleitorais são vergonhosas. É um facto dos 12 candidatos, 11 estão contra a Ota.
O que será que não ouviram do discurso do Senhor Presidente da Républica, a localização do aeroporto está por definir.
Talvez fosse melhor começar por tratar e acarinhar os jardins e espaços verdes de Lisboa, alguns deles uma vergonha total. Isso sim, seriam "ideias" sérias e dignas do século em vivemos. Politica de "novidades", de momento.. NÃO !
JA
Esta diverte-me tanto como a promessa de Carrilho, em 2005, de terraplenar o Parque Eduardo VII ... Quantos metros cúbicos de terra precisaria Costa para transformar a Portela em Monsanto II? Mais: quanta poluição está grudada por baixo dos terrenos da Portela? Acaso que exemplares botânicos está Costa a pensar plantar nos solos contaminados da Portela? Será que António Costa também já se esqueceu que aquela zona tem já dois enormes pulmões (o Parque da Bela Vista e o Parque José Gomes Ferreira)?
Estou em pulgas para conhecer o iluminado programa do senhor António "Ota" Costa.
Peço desculpa por interromper o seu delirio eleitoral Sr. António Costa, mas sobre os terrenos da Portela, expropriados nos finais dos anos 30, principios dos anos 40, existem ainda os direitos preferenciais dos antigos proprietários, ou dos herdeiros destes. Lamento a sua falta de informação perigosa, só ao nível de quem não sabe o q faz.
Essa é fantastica, pois é os terrenos voltam para os antigos e legitimos proprietarios, assim como os terrenos da Ota daqui a 40 anos, hahahahaha
Se assim for, prometo fazer de tudo para que lhe seja erguida uma estátua na entrada desse parque.
(Estou certíssimo que isso não passa de absolutamente nada)
Acho que esse é o segundo tiro no pé de AC, além de que é uma autêntica chuva de pó para os olhos das pessoas:
ALGUÉM ACREDITA QUE ISSO SERIA ALGUMA VEZ VERDADE?
MENTIROSO!
Gostava de ouvir sobre esta situação o meu colega Manuel Salgado.
Passar uma ideia grave como esta é iludir os lisboetas.
As cidades tem parques e jardins, tal como Lisboa já tem.
Não necessita de outro parque necessita de um urbanismo humanista de arvores nos passeios, comercio na rua, e gente de todas as classes sociais a viverem juntas.
E não de urbanizações como as ultimas experiências urbanísticas realizadas em Lisboa, em que se seguiram modelos de grave segregação social, a exemplo da Alta de Lisboa e do Parque das Nações.
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