Como é possível chamar-se «feira do livro» a um evento em que os livros, se exceptuarmos o livro do dia, têm apenas 10% de desconto sobre o preço da capa, e às vezes nem isso? Para isso já temos a FNAC!
Além disso, a dita feira não tem um lampejo de nada há muitos e muitos anos, tudo é ritual: o circuito, as sombras, os recantos ventosos, os livros nas prateleiras, quem autografa o quê, até a disposição dos livros nas prateleiras.
Aliás, a única vez que me lembro de algo de extraordinário ter ocorrido durante a feira, foi mesmo aquele temporal que fez levantar dos eixos os pavilhões dos expositores, quando a feira decorreu no Terreiro do Paço. Tudo o mais é rotina, quase obrigação.
22/05/2007
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5 comentários:
Este Paulo Ferrero é um paranoico. Diz mal de tudo e de todos. Tudo lhe parece mal. Agora até a feira do Livro é que não. É um triste. Um afectado. Um frustrado.
Já somos dois;-)
A Feira do Livro é outra das referências da Cidade, importante de manter. A eventual falta de dinamismo é algo que pode ser contrariado com ideias, mas pela minha parte é um enorme prazer ir todos os anos à Feita do Livro como ela é na actualidade.
Claro que sim, e tb sou rotineiro anual, até várias vezes durante a mesma edição ... aliás, só assim passeio pelo Parque Eduardo VII, ao qual faz muita falta um Pavilhão C.Lopes vivo e com saúde. Já os moldes e, sobretudo, os preços e os livros da Feira, esses precisavam de uma reviravolta completa, aliás, anos a fio a APEL e a CML dizem que mudam, mudam ... mas vai ficando tudo na mesma ... vale pelo passeio;-) ... é como aquela pobre montra de alfarrabistas na Rua Anchieta. Aquilo não é nada. Organize-se uma coisa com cabeça, tronco e membros! Viva o livro!
A Feira do Livro é para manter, mas o Paulo tem razão.
Corra-se a Europa, mesmo em cidades médias, e veja-se o que. na verdade, é uma feira do livro.
A de Lisboa serve apenas para cumprir calendário. Há falta de opções crediveis os lisboetas lá vão...Mas aquilo mais parece um a reunião de alfarrabistas....
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