26/05/2007

Relatórios chumbam a OTA outra vez!

Graças a Deus temos finalmente um Presidente da Républica de todos os portugueses, que não deixará que se comprometa o futuro das próximas gerações.
Senhor Ministro qual das partes não entendeu ou não quer entender o Senhor Presidente da Républica? A localização é que está em causa!
Quanto aos diversos estudos tenho-lhe a dizer que os vários técnicos de ordenamento do território tem ao longo dos ultimos anos promovido desastres graves no nosso território, com a descaracterização das cidades e da paisagem portuguesa unica na europa industrializada, por complexo ou por teoria continuam a praticar um ordenamento errado, teorias e praticas do pós guerra, reciclem.
Estão recordados de quem disse, " Não vale a pena inventar a roda! temos que saber copiar os bons exemplos e fazer melhor!", façam um esforço!


Relatórios chumbam Ota (outra vez) Dois novos relatórios vêm chumbar a ideia de que a Ota é a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, continua a defender esta opção.Há dois novos relatórios que reiteram a ideia de que a Ota não é a melhor opção para o novo aeroporto de Lisboa, noticia a SIC online.Um deles aponta como falha as restrições na navegação aérea; o outro enumaera as vantagens da margem sul.De acordo com o estudo da NAV, empresa gestora do tráfego aéreo nacional, que chumba pela segunda vez a opção do Governo, o novo aeroporto da Ota não terá capacidade de expansão.Para além disso, só poderá albergar um máximo de 70 aviões por hora ao invés dos desejáveis 80 aviões por hora.Trinta descolagens e 40 aterragens é o máximo suportado pelo equipamento em 60 minutos.Um outro relatório da Confederação da Indústria Portuguesa, que será entregue a José Sócrates em Junho, defende a margem sul como a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa. Segundo o trabalho seriam necessários sete anos para concluir a obra, menos três do que na Ota.Apesar disso, numa entrevista concedida esta sexta-feira à SIC Notícias, o ministro das Obras Públicas voltou a defender que a Ota é a opção mais acertada.


Autor de 'O Erro da Ota' escreve carta aberta ao ministro Mário Lino
por FRANCISCO ALMEIDA LEITE,

Um dos autores de O Erro da Ota não gostou de ver o ministro das Obras Públicas glosar com o conteúdo da obra e, numa carta a Mário Lino a que o DN teve acesso, acusa-o: "A democracia, para si, sr. ministro, é um cheque em branco passado de quatro em quatro anos, não tanto a um Governo, mas a um partido político que selecciona esse Governo".

Mendo Castro Henriques, professor da Universidade Católica e um dos autores da obra (e co-apresentador, com Carmona Rodrigues, na semana passada), não gostou que, na mesma conferência em que Mário Lino se referiu ao "deserto" da Margem Sul, o ministro se referisse assim aos especialistas: "O programa do Governo não será avaliado por 22 senhores que escrevem livros, mas pelos eleitores em 2009".Castro Henriques diz não querer acreditar que Lino "despreza os autores de livros, nem a cultura em geral, nem a cultura técnica e profissional que resulta do citado livro, escrito por especialistas independentes e isentos com a consciência cívica de estarem a prestar um serviço ao país". E deixa a acusação: "Poderá V. Exª saber que o famoso poeta alemão Heinrich Heine escreveu em 1821 que '0nde queimam livros, acabam por queimar pessoas'."O porta-voz do grupo de 22 autores adianta estranhar "tanta preocupação sua, técnica e politica, e tantos dossiers a gerir, encontre tempo para desqualificar quem com 'honesto estudo' vem concluir em voz alta o mesmo que indicam as sondagens de Abril e Maio de 2007, segundo as quais cerca de 92 a 93% da população nacional, ponderando os votos, está contra a localização na Ota do novo Aeroporto de Lisboa".Perigo de submersãoO Aeroporto da Ota está projectado para uma das zonas que podem ficar submersas em caso de sismo de grande intensidade com epicentro na Área Metropolitana de Lisboa, declarou ontem a especialista da Protecção Civil Maria Anderson.O estudo sobre "Cenários Prováveis" foi elaborado em 1997 e serviu de base para a elaboração dos cenários de emergência apresentados ontem no decorrer de um seminário em Queluz. Maria Anderson, engenheira responsável pela análise de riscos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), afirmou que além da zona da Ota também a baixa de Lisboa, a zona entre Seixal e Costa de Caparica e a parte baixa de Loures e Santo António dos Cavaleiros seriam áreas muito afectadas por um sismo com aquelas características.

1 comentário:

Anónimo disse...

Portugal não é uma democracia madura, não existe maturidade. Não pode haver maioria parlamentar pois os partidos comportam-se como claques de futebol.
Vergonhosa as figuras tristes do Lino, e são estes políticos que representam este país.
Julgas que só basta ser engenheiro, enaganas-te, falta-te educação e cultura.