Outra coisa que não compreendo é a justificação de que não se cortam árvores centenárias, essas é que não!... Ora, para haver árvores tão antigas, e que por isso parecem valiosas, é porque as não cortaram antes...
Por outro lado, toda a gente está farta de saber que o cedro gigante que ocupa um vasto círculo de sombra com a sua copa cada vez mais rala, esse sim, está podre de velho e a morrer a olhos vistos. Então porque é que vêm dizer que vai ser preservado? (O estado de saúde do ex-libris daquele jardim, - um cedro com mais de 20 metros de diâmetro - é, aliás, "bom".) (Em fóssil?)
P.S. Quem quiser analisar aos cepos das árvores cortadas (em fotografia) pode pedirmos por email.
4 comentários:
sugiro aos mais críticos da actuação da CML que façam uma pesquisa sobre a longevidade das árvores. verão que as árvores também têm limite de idade e apesar de haver algumas espécies que possam viver centenas de anos a maior parte das espécies nunca chega aos 100 anos. por isso estar a afirmar que as árvores são centenárias sem tem prova disso é demagógico. não sei que doença as árvores têm mas é mais que sabido que há doenças sem cura (vejam o nemátodo do pinheiro). dito isto a CML podia ter providenciado mais informação, mas até prova em contrário vou acreditar que quem está a cortar as árvores sabe o que está a fazer.
choupos e ulmeiros raramente passam os 100:
http://www.pavconhecimento.pt/exposicoes/modulos/index.asp?accao=showmodulo&id_exp_modulo=258&id_exposicao=9
Caros anónimos:
num Jardim Histórico todas as mudanças devem ser graduais, só por isso já se cometeu um erro.
A avaliar pelas últimas "reabilitações" de Jardins como o Constantino o ou Cesário Verde, para já não falar da bizarria proposta para o Jardim de Santos, etc, etc, estas alterações têm sido radicais, mais a metro do que com atenção ao pormenor, cortando-se sem mais todos os arbustos, mesmo os que estão de boa saúde, vai tudo à frente, e depois fica uma coisa pobre, plana, sem graça.
O Jardim do Príncipe Real é uma pérola em Lisboa, aconselha o mais elementar bom senso que não se pode chegar ali e zás corta-se tudo o que supostamente está doente. Como se sabe, as árvores, às vezes, levam anos a morrer, outras vezes, aguentam-se mesmo estando doentes num dos lados do tronco, também há ulmeiros e choupos que vivem para lá dos 100 anos.
Que sabemos nós das nossas árvores, que livros foram publicados sobre elas, quue sabemos nós dos nossos jardineiros e de todos os especialistas de botânica que vieram do estrangeiro no século XIX para nos ajudarem a plantarem árvores?
Pois é, não sabemos grande coisa, o que nao quer dizer que não haja histórias extraordinárias, e são essas que também se abatem quando se procedem as modificações deste tipo.
Abater uma árvore é mais fácil do que fazê-la crescer.
E é assim que nós queremos ser Europeus??? E é assim que nós queremos ser estratégicos??
Só poodemos mesmo atrair as escumalha dos outros países, que contrariamente a Portugal, preservam os seus jardins e promovem-nos.
estas fotografias são de quando?
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