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Poderiam ser dados outros exemplos, tanto num sentido como no outro, quanto ao que se passa nos jardins de Lisboa. Se por um lado uns estão bem conservados e outros com requalificações muito boas(infelizmente neste caso não são muitos), outros sofrem um abandono deliberado e absolutamente incompreensível.
O jardim Botto Machado, em Stª. Clara (1ª foto) sofreu uma requalificação e ficou um jardim extremamente agradável e acolhedor. Um excelente exemplo de como se pode melhorar a cidade. O parque das Conchas (2ª foto), no Lumiar, é um jardim amplo e bem conservado. Um excelente jardim.
Por outro lado o abandono a que está sujeito um dos relvados e jardins mais visitados de Lisboa, Torre de Belém, é inadmissível. Realizou-se ali há já 10 meses um evento que destruiu uma parcela da relva mesmo em frente á torre que, vergonhosamente, nunca foi reparado. Poucos meses depois começou a deixar-se de regar o restante relvado que hoje apresenta o aspecto das fotos: sujo e seco. Fala-se de uma requalificação já há meses, mas não teria sido mais fácil e económico manter? E que dirão os turistas daquela vergonha? O que dizemos nós desta vergonha? Outro exemplo de falta de manutenção e desleixo são os relvados do jardim Montes Claros (ultima foto) , qualquer dia também a precisar de "requalificação". Quais são os critérios para se deixar morrer um jardim em detrimento de outro?
O jardim Botto Machado, em Stª. Clara (1ª foto) sofreu uma requalificação e ficou um jardim extremamente agradável e acolhedor. Um excelente exemplo de como se pode melhorar a cidade. O parque das Conchas (2ª foto), no Lumiar, é um jardim amplo e bem conservado. Um excelente jardim.
Por outro lado o abandono a que está sujeito um dos relvados e jardins mais visitados de Lisboa, Torre de Belém, é inadmissível. Realizou-se ali há já 10 meses um evento que destruiu uma parcela da relva mesmo em frente á torre que, vergonhosamente, nunca foi reparado. Poucos meses depois começou a deixar-se de regar o restante relvado que hoje apresenta o aspecto das fotos: sujo e seco. Fala-se de uma requalificação já há meses, mas não teria sido mais fácil e económico manter? E que dirão os turistas daquela vergonha? O que dizemos nós desta vergonha? Outro exemplo de falta de manutenção e desleixo são os relvados do jardim Montes Claros (ultima foto) , qualquer dia também a precisar de "requalificação". Quais são os critérios para se deixar morrer um jardim em detrimento de outro?
Mas mesmo mais caricato é o que acontece nos relvados junto aos tribunais e Universidade Nova. Foi muito recentemente construída uma ciclovia que liga o Parque Eduardo VII a Monsanto. É ladeada por relvados, também muito recentes, que embelezam a dita, que devem ter custado caro. A maioria está seca e suja e chega-se ao cúmulo de um lado estar assim, seco e sujo, e do outro limpo e conservado. Incompreensível e estranho? Talvez não. É Lisboa
7 comentários:
que tal colocar os 11.000 funcionários a trabalhar nisto?
É desde logo necessário meditar sobre os nossos belos prados verdes... Portugal não é a Holanda nem a Dinamarca.
Temos um clima diferente, estamos a uma latitude diferente, e a insolação é muito superior. Este verão as temperaturas foram altíssimas.
Por alguma coisa a relva não é propriamente algo... tipicamente mediterrânico. Será que vale a pena tentar manter os espaços verdes como se fossem campos de golf? A mim parece-me que não, tanto me agrada um estilo do norte da Europa, como uma paisagem, por exemplo, alentejana.
O jardim do miradouro de São Pedro de Alcântara começa a dar ares de uso e abuso também: a fonte não está sempre ligada, a estátua está rodeada de uma mata rasteira e seca do que antes foi uma bordadura de flores e plantas, a árvore cortada por se encontrar muito inclinada ainda tem o seu coto, os bancos estão grafitados. É sempre a mesma história neste país e nesta cidade: manutenção zero!
Talvez a água vá toda para regar o chão do principe real...pobre Lisboa.
pois, o engraçado é que os verdes saem directamente de obra ... talvez valha a pena passar por lá daqui a uns tempos.
Quanto aos outros, como o de Montes Claros, que conheço bem ... nunca em circunstâncias nenhumas s e apresentou assim, mesmo em épocas estivais bem apertadas.
Mas Belém, deixa-me chocado com a dimensão da tragédia.
Não consigo perceber.
Parece-me que mais dia menos dia vem aí mais um grande projecto de reabilitação do jardim dos montes claros, um projecto daqueles com direito a inauguração e um discurso sobre o excelente trabalho que está a ser feito nos espaços verdes!
SEM ME QUERER REPETIR:
Claro que há responsáveis:
1º o tal gabinete que autorizou a montagem do "circo" sem prévia reunião com quem percebia da coisa.(a gente faz e depois alguém repara!!!).
quem assistiu a montagem deve-se recordar dos sulcos dos rodados dos trailers que por ali passaram e repassaram...crateras de quase meio metro de fundo, que claro arrebentaram com todo o sistema de rega!!!
2º depois veio o Turismo de lisboa a dizer que se tinha que fazer ali a passagem de ano, com o inerente atamancar do terreno, pela urgência de montar palcos e quejandos.
mais uns sulcozinhos nos relvados, bem como colocação de uma plataforma estavel para os palcos. Lembram-se das chuvadas que antecederam a passagem de ano? imaginem o impacto ao relvado para secar e drenar....
Depois o pisotear das pessoas que por ali fizeram a passagem de ano. E não foram poucas!!!!
3º e depois o s. pedro, que se calhar lixado com isto tudo, alagou todo o relvado com chuvas torrenciais e que acabaram com o resto.
NESTA ALTURA JÁ ESTAVA À MUITO TEMPO COMPROMETIDA QUALQUER REABILITAÇÃO DO RELVADO.
4º por ultimo, e já com o sistema de rega danificado - lembram-se?? - aparece outra vez o s. pedro com os calores estivais que acabaram com o resto que ainda estava verde.
ora já temos culpados!!!
aos primeiros e segundos ainda podemos apresentar a factura da requalificação que ai vem e que seria +/- barata se houvesse previsão daquilo que se ia fazer ao escolher aquele local para montar as tendas e o circo.
agora se paga o socrates ou o costa, isso é o menos importante.
O IMPORTANTE É QUE VAMOS PAGAR TODOS NÓS.
aquele que ainda continua anónimo
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