19/06/2013


Exmos. Senhores
Engª Leonor Pinto,
Eng. Rui Simão,


Sendo V. Exas responsáveis, respectivamente, pela UIT Centro e pela zona dos Anjos, somos a solicitar o V/esclarecimento para o seguinte:

Como é possível que a Câmara Municipal de Lisboa inscreva, e bem, no Inventário Municipal anexo ao PDM o Bairro das Colónias, reconhecendo-o como conjunto urbano de valor patrimonial e cultural para a cidade, e depois dispense o licenciamento de dispositivos de publicidade como o que polui a fachada Art Déco do edifício sito na Rua Forno do Tijolo, nº 46, conforme documentamos em foto em anexo?

Com efeito, é essa a resposta enviada pelo site Na Minha Rua à queixa apresentada oportunamente, e referenciada com o nº OCO/82617/2013!

Maior a nossa estupefacção quando é público que os dispositivos publicitários não podem ocultar elementos decorativos dos edifícios, conforme consta no Artigo 13º da Deliberação nº 146/AM/95.

Certos da V/melhor atenção, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva

1 comentário:

Anónimo disse...

Completamente de acordo, Lisboa tem de deixar de ser uma anarquia no que respeita ao licenciamento de elementos publicitários em fachadas.
É criminoso o que se vê pela nossa cidade fora, Não há justificação comercial possível para que se possa deturpar com estas enormidades a nossa cidade. E até se me afigura simples definir, de acordo com a zona de cidade, o tipo de elemento publicitário que se poderia implementar não deixando espaço á "criatividade" de comerciantes e de instaladores / fabricantes.
Para zonas como a baixa e outros bairros da malha urbana histórica este regime deveria ser ainda mais restritivo, vide por exemplo o centro de Salzburgo em que gigantes multinacionais tiveram de adaptar a sua comunicação de loja para manter uma imagem harmónica das ruas mais emblemáticas, peço-vos que façam a experiência de pesquisar nas imagens google a rua Getreidegasse em Salzburgo, e depois é comparar a limpeza e disciplina, com a anarquia que reina nas nossas ruas mais emblemáticas... e se as mais emblemáticas estão como estão...