03/03/2008

Chegado por email:

Pedido de intervenção na Calçada do Tijolo


Como moradora na Calçada do Tijolo, venho reclamar e solicitar a rápida intervenção dessa entidade para repor um mínimo de normalidade na situação e nas nossas vidas devido fortíssimo incomodo provocado pelo bar Xannax, na R. do Século 138.

Este bar faz um imenso ruído quer no seu próprio funcionamento (música muito alta) quer por provocar à sua porta uma multidão de miudagem, em especial à 5ªFª ( por vezes às 6ªfª e sábados também há problemas deste tipo)O movimento constante até ás 5h da manhã implica vozearia constante, gritaria, cantigas, caixotes do lixo derrubados, zaragatas a que se junta a batida insuportável da música

Contactada a PSP verificamos que se declara impotente para lidar com a situação remetendo o problema para os licenciamentos atribuídos pela CML.

Consta que a licença deste bar é dos anos 80, quando no seu lugar existia um restaurante. Mas o que é certo é que a finalidade da licença e as condições concretas e objectivas em que o estabelecimento é hoje explorado, nada tem a ver com os pressupostos da concessão da licença então atribuída. A ser assim, e como certamente que esta não é vitalícia e independente do impacto que o estabelecimento tem, solicita-se a sua revogação imediata de modo a que os moradores possam voltar a ter paz.



Como pano de fundo, deve ainda ser tido em conta que se está face a um bar em ruas estreitas e povoadas, numa zona residencial onde os moradores são pessoas que trabalham em horário diurno, e não as docas. Temo que, caso não haja uma rápida intervenção junto deste estabelecimento e de outros que começaram a pulular na Rua do Século, esta zona, até agora pacata e coesas do ponto de vista social, se torne mais uma zona marginal na já problemática estrutura habitacional e social do Bairro Alto.

Manuela Guimarães

10 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

quem está mal...

Anónimo disse...

PETIÇÂO PELO LARGO DO RATO:
www.PetitioOnline.com/lgrato/petition.html

Anónimo disse...

quem está mal muda-se
FMS devia mudar-se já, para Lima ou Bogotá, onde as suas opiuniões seriam bem vindas e niveladas com a média local

entretanto quem tem que viver por aqui, em local minimamente sossegado antes da chegada dos arruaceiros e orientando-se por padrões de decencia e urbanidade tem que sofrer, até porque as questões económicas são o que são.

levado a letra, "quem está mal muda-se" deveria ser aplicado aos bares, que estão péssimos

Filipe Melo Sousa disse...

já tentou colocar vidros duplos? era de dupla utilidade, na medida em que a rapaziada na rua não tinha de o ouvir a si também

Anónimo disse...

Então as pessoas não têm o direito de se sentir bem nas suas proprias casas?

Que mente tacanha, Filipe!

Filipe Melo Sousa disse...

têm direito a comprar casa num sítio onde se sintam bem. alguém que quer sossego não deverá escolher o bairro alto

Anónimo disse...

E o que surgiu primeiro, o ovo ou a galinha?

Pedro Matias disse...

O Sr. Filipe Melo Sousa ignora, seguramente, que estamos num país de direito onde existem leis para o ruído, para a desordem pública, etc.
O Sr. Filipe Melo de Sousa goza com os residentes da Calçada do Tijolo, insinuando que estes são tão incomodativos para as crianças embriagadas do dito bar como o inverso; o Sr. Filipe Melo de Sousa ignora, de certeza, o horror que é viver numa casa permanentemente assaltada de ruído com o beneplácito das autoridades.

Quando o Sr. Filipe Melo de Sousa se senta ao computador para escrever neste blog, goza muito provavelmente de um silêncio no qual nem repara. Quem mora junto a bares e discotecas não tem esse privilégio.

Anónimo disse...

Não se esqueça também de comprar um terreno ao pé de uma cimenteira e de construir uma casa. Depois mande encerrar a empresa.

Pedro Matias disse...

Caro Anónimo

Existem leis neste país sobre excesso de ruído e sobre desordem pública. Se os proprietários dos bares as cumprirem e se as autoridades fizerem pelo seu cumprimento, deixa de haver incomodidade para os residentes. O problema é que as autoridades estão a dormir e os proprietários sentem-se impunes: nunca pagam qualquer multa, e conseguem sempre dar a volta ao texto.
Imagine você que abrem um bar com música e confusão até às 4 da manhã; tenho a certeza que aí vai deixar de falar em cimenteiras e coisas afins.