13/03/2009

Transportes: Inaugurado novo interface do Cais do Sodré

O novo Interface de Transportes do Cais do Sodré foi esta manhã inaugurado pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, uma obra que representou um investimento de 2,6 milhões de euros.

As obras deste novo interface iniciaram-se em Janeiro de 2002 e compreenderam a construção de um terminal fluvial, a requalificação da estação ferroviária e arranjos exteriores.

O ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino, considerou que com a conclusão desta obra deu-se um passo importante para a promoção dos transportes colectivos, uma medida que irá ajudar a afastar do centro da cidade os transportes agressivos.

Mário Lino explicou ainda que a obra esteve parada durante quase dois anos por alguns desentendimentos entre o Governo, e o proprietário do terreno onde hoje se situa o interface, e que agora graças a uma intervenção pronta da Câmara Municipal de Lisboa, foi possível desbloquear o processo e concluir a obra no prazo estabelecido pelo Governo.

«Quando existe um bom entendimento entre a administração central e a local, as coisas tendem a resolver-se mais depressa», atestou.

O Interface do Cais do Sodré dispõe de transportes fluviais, ferroviário (comboio e metropolitano) e rodoviário (autocarros e táxis), uma articulação importante para fomentar a mobilidade dos passageiros na área metropolitana.

O terminal fluvial do Cais do Sodré, integrado neste interface, recebe actualmente as ligações de Cacilhas, Montijo e Seixal, sendo utilizado diariamente por cerca de 56 mil pessoas.

Em Novembro de 2006 a ligação de ferry foi transferida para Belém, devido à necessidade de encerramento do antigo terminal de ferry no Cais do Sodré, para a construção nesse local, da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório de Toxicodependência.

Estas obras, que incluíram a construção de um quarto pontão para ferries, um investimento de 3,7 milhões de euros, permitem agora o regresso deste transporte aos Cais do Sodré.

Presentes na cerimónia de inauguração estiveram também a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e os presidentes da REFER, Transtejo, Metropolitano de Lisboa, CP e Carris.

In Diario Digital

31 comentários:

Anónimo disse...

finalmente...estive lá hoje e a obra parece estar boa..

agora só falta tirarem os tapumes daqueles edifícios das agências da união europeia...

Filipe Melo Sousa disse...

Muito bonito. Enquanto os transportes públicos forem um ninho de doenças e frequentados por mitras eu não coloco lá os pés. Os outros que se sujeitem.

Todos os anos 3.000 infectados e 136 mortos de tuberculose. In Correio da Manhã:

"Hoje, devido à concentração de pessoas nos transportes e espaços públicos, o número de pessoas facilmente contagiadas pode aumentar para as centenas."

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=09640924-5F46-4F48-AD5C-410BC11E1B26&channelid=00000228-0000-0000-0000-000000000228

Anónimo disse...

O seu comentário é simplesmente odioso e ofensivo, para não dizer tão ignorante como a sua fonte; caso soubesse alguma coisa sobre tuberculose ou epidemiologia em geral poderia compreender que o contágio por tuberculose num transporte público é tão provável como no seu ambiente de trabalho ou conhece o estado de saúde de todas as pessoas que compõem o seu grupo profissional? Para que saiba é muito mais provável que fique infestado por piolhos ao frequentar certos ambientes "normais" - especialmente se tiver filhos pequenos em colégios sendo que crianças são o veículo por excelência de doenças infecciosas - do que tuberculizar por frequentar um transporte público. Tudo depende grandemente do seu estado imunitário no momento do contacto e uma coisa pode ter a certeza é que já entrou em contacto com o agente da tuberculose por várias vezes. Pelo que percebi por comentários seus em assuntos anteriores, você gosta de personalizar as suas opiniões e ofensas. Faz ideia do que poderíamos todos escrever de si se tívessemos a mesma atitude?

Filipe Melo Sousa disse...

Caro anonimo das 1:44, deixe-me colmatar o seu analfabetismo lembrando-lhe que para se ser infectado tem de se ter contacto com uma pessoa.. infectada. Qual foi a parte que não percebeu? Mal frequentado => grupos de risco => não seguem tratamentos => multiresistentes

Tem filhos? Queria que eles frequentassem lugares com essa exposição ao risco? Seja irresponsável com os seus pés apenas. Não promova o risco nos outros. Sobretudo em menores.

Anónimo disse...

I beg (electronic harmless way :) your pardon!(...) de facto, esperemos que mais este (porque entre muitos outros c/ inauguração à vista) investimento público (os 2.6 M€ é que devem ser gralha, deixam-me perplexo!?) possa ajudar a mudar a opinião de certos obscurantistas irredutíveis, cheios de medos e preconceitos, em pleno sec. XXI... numa reacção muito ao estilo do dito jornal, a pedir uma ida ao clube de vídeo mais próximo (sendo leitor do CM!) p/uma sessãozita catársica saramaguiana, começando talvez pelo Blindness, ou Ensaio sobre a Cegueira ;)

AB

Anónimo disse...

Caro Filipe,

parece-me que não percebeu a minha mensagem, espero que não tenha sido demasiado complicada para si pelo que volto a explicar-lhe, desta vez de uma forma mais simples.
Contactos com pessoas infectadas teve-os você, como eu, como todos nós que temos uma vida exterior. Quando vai a um supermercado, um bar ou restaurante está a ter contacto com pessoas potencialmente infectadas com uma multiplicidade de doenças mais ou menos contagiosas. Se as vai contrair ou não vai depender do grau do contágio e da sua própria situação médica. Como me pareceu que falou sobre a tuberculose e sobre a resistência também aqui a resistência poderá vir de múltiplos factores, sendo que o principal é o parar com a medicação antes da remissão total da doença. Como lhe disse você não pode garantir sobre a saúde dos seus colegas de trabalho e caso algum tivesse tuberculose - em que por sinal é contagiosa antes sequer que se perceba que há uma doença e não depois durante o tratamento - e tivesse parado o tratamento então este correria o altíssimo risco de ter uma tuberculose resistente, e no entanto continuaria a trabalhar e a lidar com ele.
Quanto ao facto de dizer que levar uma criança para uma estação como a do Cais do Sodré é uma exposição a um risco de contágio por alguma doença, volto a dizer que os colégios - TODOS - são fontes de igual importância de risco de contágios.
Tenho que dizer-lhe, no entanto, que o seu argumento - fobia por determinados espaços públicos - parece reflectir certos quadros clínicos psicológicos com os quais dever-se-ia preocupar mais do que a remota possibilidade de se contagiar numa estação de comboio.
Poupe-nos a todos a comentários insensíveis, paranóicos, mal fundamentados e aconselho-o a ler os relatórios da direcção geral de saúde, departamento de epidemiologia caso este assunto lhe interesse tanto.

Filipe Melo Sousa disse...

Estes discursos de promoção do transporte público são uma hipocrisia. Obviamente os senhores ministros nunca considerariam perder 3-4h por dia em transportes desorganizados e mal frequentados. Nem deixariam os seus filhos andar a pé da estação a casa.

E nestas coisas, sabe como é, quem anda à chuva molha-se. O risco é algo que pode ser gerido, e a exposição evitada. Que o risco existe em todo o lado toda a gente sabe (duhhh) Estatística já ouviu falar?

Anónimo disse...

Felizmente a estupidez não é contagiosa.


Quanto a interfaces como o Cais Sodré, em Lisboa só pecam por serem escassos.

Anónimo disse...

ao mesmo tempo que em Lisboa se inauguram interfaces, uma boa noticia, a sul do tejo entre o seixal, a cruz de pau, o fogueteiro,cacilhas, carreiras de autocarros são suprimidas, deixando passageiros desesperados e obrigando-os a procurar trasporte individual.Tambem o metro,os autocarros, o comboio não estão coordenados e os passes que dão para uns não dão para outros.Em lisboa o centro está bem servido de transportes e quem vem de cascais tambem não está mal mas o resto é mau com transportes com muito tempo de intervalo e carreiras que dão inumeras voltas para serem rentabilizadas. Ao fim-de-semana então é desesperante.Era bom que de uma vez se apostasse realmente no trasporte publico para toda a cidade não esquecendo as periferias de onde vem a maior parte das pessoas que entram em Lisboa.

Filipe Melo Sousa disse...

caro ultimo anonimo,

infelizmente vejo o seu apelo em vao. nao so os nossos governantes nada fazem para proporcionar uma boa oferta, como os bloggers ca de casa nao o consideram como um lisboeta, mas antes um suburbano "invasor". ha quem ache que lisboa continua a ter os seus limites do sec XIX

Anónimo disse...

O interface era necessário, mas existem erros a lamentar:
O desenho urbano é redutor e transforma a zona num funil, criaram-se de futuro restrições várias, no acesso a veículos de emergencia, até a transportes públicos.
Em termos formais, o desenho arquitectonico acentua um barrote horizontal, contra o casario das colinas de Lisboa.
O ligação com a velha estação é trapalhona.
E assim vas consumindo a cidade e fazendo desastres uns atras dos outros.
Triste ver o Cais do Sodré rematado por dois mamarrachos.
Até quando os Lisboetas vão aceitar a destruição das suas vistas e perspectivas.
O pesadelo vai continuar com a nova ponte, a 3ª Travessia, o novo museu dos coches, etc.
Vão conseguir destruir esta cidade! Mais triste ainda porque será com o nosso dinheiro, ou com os recursos do casino (ironia do destino).

Anónimo disse...

Please...

R. Grazina disse...

ando de transportes públicos todos os dias...infelizmente vejo que a maioria das criticas vêm de pessoas que não os utilizam...

Anónimo disse...

Quem anda lá todos os dias até tem estórias cómicas para contar, apanha-se com cada cromo!

Quanto aos mitras, é consoante as carreiras e zonas geográficas. Muitas não têm mitras. Mas se vivemos todos na mesma sociedade temos que saber lidar com toda a gente e aceitar as diferenças.

Anónimo disse...

A hipocrisis aqui reside precisamente que as pessoas que defendem a utilização de transportes públicos não os utilizam nem os pretendem utilizar.

Andar na pocilga é muito bom.. para os outros. Os outros que convivam com as diferenças. Os ministros, esses continuam a ter a frota e o motorista.

Anónimo disse...

Eu utilizo transporte publico e defendo a sua utilização. Mas evito as carreiras mal cheirosas, apenas porque me deixam mal disposto.
E como não é por acaso que mau cheiro, vandalismo, assaltos e pragas de baratas aparecem sempre nos autocarros que andam em "certas" carreiras, evito andar nessas carreiras que estão na minha lista negra.

A mim não me preocupa que os passagaeiros sejam mitras, ou tias, ou altos ou baixos gordos ou magros, só quero que não se ponham aos berros e a fazer porcaria.

Anónimo disse...

O Interface do Cais do Sodré dispõe de transportes fluviais, ferroviário (comboio e metropolitano) e rodoviário (autocarros e táxis), uma articulação importante para fomentar a mobilidade dos passageiros na área metropolitana.

Então e os Eléctricos?!?! Servida por duas carreiras - 18 para Ajuda e 15 para Algés - mais uma nas proximidades - 25 para Campo de Ourique.

Mas se os interfaces melhorassem a aumentar o número de passageiros de transportes públicos, então seriam poucos os carros a entrar e circular na cidade. Há que facilitar a coordenação tarifária em primeiro lugar.

No Cais do Sodré constroem um interface. Ali em Alcântara destroem o que mais parecido havia com interface. Tenho quase a certeza que o fim da passagem aérea de Alcântara fez diminuir o número de utentes dos comboios e os empurrou para o lotado Cais do Sodré.

Anónimo disse...

Filipe tem toda a razão no que referiu, quando li a noticia tambem reparei que não falava nos electricos.
A passagem superior de Alcântara foi encerrada devido aos crimes e vandalismo que por lá iam acontecendo assim como acontece na passagem superior da estação de metro do Campo Grande e da Damaia.

Para quem não anda por dentro do assunto: http://dn.sapo.pt/2005/04/26/tema/estacao_damaia_e_terreno_alto_risco.html

Anónimo disse...

ando de transportes todos os dias e quem parece deslocado é quem critica e não os use. esses sim ainda estão no sec XIX.

Felismente, os transportes em lisboa não são maus. Não são perfeitos, mas chegam a quase todo o lado, são limpos, eficientes e frequentados por todos.

Não é um transporte de tuberculosos.

É um modo de transporte de pessoas de todos os estratos, e é utilizado por quem não tem carro e por quem tem, mas é inteligente o suficiente para perceber que ganha tempo e descanso para viajar no centro da cidade.

Há quem continue a achar que estar horas no transito e gastar pipas de massa em multas, estacionamento é mais cool e inteligente.

Anónimo disse...

Quanto ao serem limpos... uns são outros não! Não deve andar nas 751, 794, 729, 106, 17, etc...

Anónimo disse...

E o 60? O Rei-Sol dos autocarros mais sujos, mal-cheirosos e chatos (devido a certos passageiros).
A evitar, totalmente!
Mas há muitos outros, mais limpos, asseados em bem cheirosos, como o 28, o 709, o 48, o 738, o 56, etc.

Anónimo disse...

Um amigo meu, motorista da Carris qd é destacado para a 60 diz que vai passear as muletas da Ajuda, dado o nº enorme de velhas que anda nessa carreira. Andam a ocupar lugar nos autocarros mas não vão para lado nenhum. Muitas velhas fazem dos autocarros e electricos centro de dia! O passe da terceira idade é baratissimo e elas ocupam o dia a andar para a frente e para trás. Já se conhecem todas dos autocarros e ocupam o dia sempre com a mesma conversa. Mas pronto sempre é melhor do que as que inventam doenças e ocupam ambulâncias do inem a caminho do hospital.

Anónimo disse...

A tipica conversa das velhas nos autocarros; estas esqueceram-se de dizer que "os jovens são uns malcriados e não respeitam os mais velhos", que "no tempo delas uma sardinha dava para tres" e qd o jovem lhes dá o lugar o tradicional "Deus lhe pague"!
http://www.youtube.com/watch?v=teerh3bQ5os

depois há as peixeiras e os mitras:
http://www.youtube.com/watch?v=NErgXqpP380&feature=related

os bebados que cantam: http://www.youtube.com/watch?v=H7emI2ZFu3U

ou a contar piadas: http://www.youtube.com/watch?v=AF5QLbGFLVw&feature=related

e a conversa noos autocarros a passar em bairros problematicos:
http://www.youtube.com/watch?v=15B4I8G5sLw

Andar de autocarro é assistir a um teatro!

Filipe Melo Sousa disse...

que medo! isto está ainda pior do que no tempo em que eu andava de tranportes publicos. as doenças pelos vistos ainda são o menos.

está entregue à bicharada e aos selvagens. meu rico carro!

Anónimo disse...

Não estás mais seguro por andar de carro, estás sujeito a um carjacking e tens um prejuizo maior. Quando ando nestas carreiras maradas à sempre diversão!

Filipe Melo Sousa disse...

para quem não gosta do correio da manhã, aqui vai informação do jornal Público:

Fonseca Antunes [coordenador do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose em Portugal](...) alerta para o prevísivel impacto negativo que a crise pode ter nesta doença que é particularmente influenciada por factores sociais como a pobreza e as más condições de vida. "

(...)Os números revelados pelo responsável na DGS pela área da tuberculose mostram ainda que em 2008 registaram-se 30 novos casos de tuberculose multiresistente o que eleva para 74 o número total de doentes com este tipo de tuberculose em Portugal. O principal foco encontra-se na Área Metropolitana de Lisboa.

A multiresistência, a demora do diagnóstico da doença e a tuberculose associada à sida são as prioridades para o próximo ano. Há ainda, segundo Fonseca Antunes, uma “questão de grande pertinência”: avaliar a tuberculose latente.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369460&idCanal=62

Anónimo disse...

Caríssimo, vá viajar, passeie pelas cidades dessa Europa, veja como a maioria dos habitantes usa os transportes públicos sem qualquer problema, depois aborde alguns sobre as suas teorias higiénicas, de doenças contagiosas, e depois comente aqui como o adjectivaram.

Anónimo disse...

Sem qualquer problema não é bem assim... Os problemas dos transportes em Lisboa são comuns aos de Paris, Madrid, Londres e Manchester pelo menos. E eu sei do que falo.
Acontece é que as autoridades nesses países são mais eficientes para resolver os problemas do que em Portugal por culpa da legislação. Os deputados do PS e Bloco não andam na rua maneira que não sabem a realidade de quem anda a pé e de transportes publicos!

Filipe Melo Sousa disse...

carissimo, se uso transporte publico eh precisamente para ver a europa. o aviao eh o unico tranporte publico k uso. mas mm assim ja teve melhores dias e melhor frequencia..

Anónimo disse...

Maneira que quando chegas a uma cidade vais a pé do aeroporto ao centro?=D

Ser hipocondriaco deve complicar imenso o dia-a-dia!!!

Filipe Melo Sousa disse...

Europcar