31/03/2009

PUBLI-CIDADE: Rua do Paraíso

Lisboa, um verdadeiro paraíso para a publicidade selvagem. Foto: exemplo de fachada de azulejo do séc. XIX coberta por autocolantes de publicidade. É numa rua da Freguesia de São Vicente de Fora, mas podia ser em qualquer outro bairro de Lisboa, desde a Baixa até aos Olivais.

19 comentários:

Anónimo disse...

21 autocolantes e etc de publicidade em tão poucos metros quadrados de frente de loja é obra digna de entrar no guiness!

Anónimo disse...

gostava de saber se isto é ilegal

Anónimo disse...

Rua do Paraíso é freguesia de São Vicente de Fora

Filipe Melo Sousa disse...

Mais uma vez, os "planificadores" em acção.

Proibido afixar. Proibido abrir sex-shops. Proibido estacionar. Proibido circular. Proibido quiosques "feios". Proibido fazer obras. Proibido construir. Proibido lojas chinesas. Proibido sair a noite. Proibido estar aberto a noite no bairro alto. Proibido realizar concertos no parque da bela vista.

O que é que ainda se tem liberdade para fazer nesta cidade?

Anónimo disse...

O filipe devia gostar muito de ter liberdade para fazer o seu cócó na rua. Mas como já viu, no tipo de cidade em que vive e que defende, pode fazer o seu cócó na rua que ninguém dirá nada - e se alguém apontar o dedo ao filipe, ai, ai, ai, que temos saudades do tempo do Salazar!

Anónimo disse...

Filipe Melo, de facto tudo numa cidade tudo deve estar planeado, e no caso das cidades portuguesas, mal ou bem, pode encontrar esse planeamento vinculativo em PDM, pode não saber mas tudo pode – e deve – ser definido conforme as várias circunstâncias e particularidades de cada caso, as cores, a telha, os materiais, o tipo de actividade permitido (nas lojas), o tipo de edifício, o tipo de actividade, etc etc etc, pode encontrar tudo isso em PDM, sendo ele vinculativo e por isso mesmo tem que ser respeitado como lei que se trata.

Neste caso, além dos autocolantes estarem a estragar os azulejos que estão por baixo e portanto património do edifício e não da loja, está a alterar a fachada, o que também não é permitido sem autorização, nem que seja para um autocolante, bandeirinha, parabólica ou caixa de ar condicionado.

Anónimo disse...

que nojo! que porcaria! que ignorância! é isto «liberdade»?!
NO THANKS!

Anónimo disse...

Sim é liberdade, não é anarquia.

Anónimo disse...

Sim é anarquia, não é liberdade.

Filipe Melo Sousa disse...

os senhores defendem a liberdade "domesticada", a liberdadezinha. o brincar a conceder o privilégio da liberdade momentaneamente e apenas aos amigos, quando sua majestade assim o desejar

Anónimo disse...

"liberdade domesticada"

os fantasmas que vivem na cabeça do filipe...

escreva mais, senhor filipe, deite cá para fora o que tem aí dentro para fazermos a psicanálise da sua pessoa.

Filipe Melo Sousa disse...

aqui não há nada de interessante para analisar. sou apenas um gajo porreiro e liberal.

os déspotas liberticidas são muito mais interessantes desse ponto de vista

Anónimo disse...

É um exagero vir para aqui proclamar a liberdade.

Não se trata de condicionar a liberdade, mas sim manter a identidade de uma cidade, de um bairro, de uma rua, ao invés de esta se reger por manias de lunáticos.

Se estão num bairro histórico ou numa qualquer rua no centro de uma cidade, esse bairro ou rua deve manter a sua traça, e os elementos que o/a definem podem ser vários, os materiais são um deles, isto para prevenir que qualquer modernaço por exemplo substitua o ferro forjado (da imagem deste artigo) por uma protecção em vidro baço modernaça, ou num qualquer aldeamento alentejano que se faça do meio de casas tipicas uma coisa qualquer esquisita e sei jeito como os nossos emigrantes gostam muito, no entanto também toda a gente sabe que ninguém liga nada a estas determinações, portanto não sei onde está o problema, a não ser o obvio de a lei não ser respeitada e vivermos numa anarquiazinha, ou como outros lhe chamam a republicada das bananas.

Filipe Melo Sousa disse...

ninguém o impede de construir uma casa com varandas de ferro forjado se assim o entender. tal como eu acho que ninguém deve ser impedido de construir uma casa foleira à imigrante com azulejos na fachada. não lhe retira a sua liberdade.

o que se reclama aqui é poder mandar no gosto e na vida dos outros por puro despostismo "iluminado"

Anónimo disse...

Eu só lhe estava a falar da realidade, que felizmente é regulamentada, mas infelizmente mal.

Já devia ter percebido que no mundo todos temos direitos, mas também deveres.

Anónimo disse...

isto nada tem que ver com liberdade. isto que se vê na fotografia, para além de ser uma porcaria, é simpesmente uma barbárie completa.

Anónimo disse...

Mostrem isto a qualquer cidadão de um país desenvolvido (como eu já o fiz) e logo fica tudo explicado pela reacção das suas faces! Isto é apenas:

1-ignorância e falta de sensibilidade dos munícipes (desde as marcas dos produtos até aos donos das lojas)

2-apatia e incompetência das autoridades encarregues da fiscalização do espaço público

Anónimo disse...

Um grupo de moradores do meu bairro organizaram, num domingo de manhã, uma campanha de limpeza das fachadas de azulejos desta praga de autocolantes. Devo dizer que se arrancam bem (os piores são aqueles que já estão muito degradados pela acção do sol). Também escrevemos às diversas marcas (cervejas, e pastilhas elásticas) a pedir mais respeito pelo património da cidade dando orientações aos proprietários dos estabelecimentos para apenas colocarem os ditos autocolantes dentro dos estabelecimentos comerciais.

Anónimo disse...

os presidentes das juntas também não mostram qualquer brio. deviam ser os primeiros a tentar sensibilizar os donos das lojas e cafés para não desfigurarem as fachadas com estes autocolantes!