08/03/2009

Paragem da CARRIS na Av. João XXI




Mais um lamentável exemplo da total falta de civismo dos proprietários, portugueses, de viaturas particulares. Fazer um recorte no passeio para facilitar o acesso dos autocarros às paragens não adianta nada em Lisboa. É aliás um convite a contraordenações. Como podemos constatar nestas fotografias tiradas hoje às 15h na Av. João XXI, há muitos automobilistas que parecem não saber que uma paragem de autocarros é um local onde se faz a largada e tomada de passageiros. Parecem ter esquecido que é proibido estacionar numa paragem. Ou será que pensam que ao domingo não há transportes públicos? E onde estão os senhores e as senhoras proprietários destes veículos? Alguns deles, a almoçar ou a tomar café no restaurante Moinho Vermelho. Depois de estacionarem, com a maior das naturalidades, em frente aos passageiros que aguardavam na paragem, lá se deslocavam para o seu restaurante - a 5/9 metros do "conveniente" lugar de estacionamento. Escusado será dizer que as outras 3 paragens ao longo desta avenida apresentavam cenários idênticos. Porque se não é o restaurante, é a lavandaria a seco, o multibanco, o veterinário, o cabeleireiro, etc..

5 comentários:

Luís Serpa disse...

Em Genève, quando isto acontecia, o condutor do autocarro chamava iemdiatamente a polícia. É isso que me permite, hoje, utuilizar o verbo no pretérito (imperfeito, mas pretérito).

No fundo, o que é espantoso, chocante, frustante não é pensarmos que os nosso problemas são únicos; não são. O que é único é a nossa capacidade para viver sem lhes dar resposta (e nem sequer é preciso inventá-la).

Anónimo disse...

Resolvo este problema quando o vejo através do método tatuagem definitiva - costuma resultar já que a polícia não faz nada senão coçar os tom****.

Anónimo disse...

Em Lisboa o motorista do autocarro não chama a policia porque nem quando os autocarros ficam presos devido a carros mal estacionados eles lá vão! Resta ao motorista aguardar que retirem os carros. Entretanto avisou o comando de tráfego da empresa que trata de desviar os autocarros seguintes. Acontece todos os dias!

Os motoristas mesmo quando têm o recorte desimpedido muitas vezes também não encostam à paragem porque depois os carros não os deixam regressar à estrada, embora o bus tenha prioridade. O autocarro pode sempre meter-se e se bater bateu porque nem sequer é culpado no acidente; mas como as empresas premeiam os motoristas que não estão envolvidos em acidentes, mais vale jogar pelo seguro! À que estar adaptado à sociedade dos labregos!

Anónimo disse...

Mas qual é o espanto? Em Portugal não se multa. E quando se multa procura-se um "safa-multas".
Adoro o método da tatuagem definitiva... pena que a maior parte dos tatuados nem seja dona do carro em questão, mas a empresa que os emprega...

Anónimo disse...

O método da tatuagem definitiva só incomoda nos primeiros dias, depois o dono habitua-se e não liga. É preferível o do retrovisor saltitão ou limpa-vidros contorcionista que obriga a d€sembolso, nem que seja só aquando da inspecção.