Jardim de Santos © Fotos: SN/2009. (clique nas imagens para aumentar)
«Poderia ser interessante a ExperimentaDesign fazer uma performance neste Jardim Histórico mas condicioná-lo à visão de um grupo de designers parece muito redutor.
Não se trata de um jardim particular mas público e, portanto, deveria manter-se como um espaço que permitisse as mais diversas formas de fruição.
Pessoalmente não procuro num Jardim o mesmo que procuro num Centro Cultural ou Comercial.
A ideia de ver inscrições nos troncos das árvores aparece-me como uma ocultação da escrita natural que os mesmos encerram, para quem tenha vontade e capacidade de os ler.
O mesmo poderia dizer das propostas auditivas que se desenham para este Jardim como se os pássaros que o habitam tivessem sido de súbito atacados por uma doença que os silenciasse.
Em Lisboa, existem poucos espaços onde uma pessoa possa descansar, meditar, conversar, ler, desenhar sem ruídos, nem artíficios ou estímulos.
Não é verdade que o jardim esteja "ensonado" ou seja "velhinho", as árvores, como se sabe, já vivem neste planeta há muito mais tempo do que o ser humano, e por isso não é possível entender a sua idade nem a sua postura com os mesmos parâmetros (preconceitos) com que nos avaliamos.
O Jardim de Santos está cheio de vida, tem vida própria, e a presença humana é muitas vezes prejudicial à sua centenária alegria.
A insistência em animar os jardins supõe uma terrível realidade: a de que os seus visitantes não têm capacidade de se descobrirem e descobrirem o espaço livremente.
Um grande desafio para quem tem jardim interior.»
Não se trata de um jardim particular mas público e, portanto, deveria manter-se como um espaço que permitisse as mais diversas formas de fruição.
Pessoalmente não procuro num Jardim o mesmo que procuro num Centro Cultural ou Comercial.
A ideia de ver inscrições nos troncos das árvores aparece-me como uma ocultação da escrita natural que os mesmos encerram, para quem tenha vontade e capacidade de os ler.
O mesmo poderia dizer das propostas auditivas que se desenham para este Jardim como se os pássaros que o habitam tivessem sido de súbito atacados por uma doença que os silenciasse.
Em Lisboa, existem poucos espaços onde uma pessoa possa descansar, meditar, conversar, ler, desenhar sem ruídos, nem artíficios ou estímulos.
Não é verdade que o jardim esteja "ensonado" ou seja "velhinho", as árvores, como se sabe, já vivem neste planeta há muito mais tempo do que o ser humano, e por isso não é possível entender a sua idade nem a sua postura com os mesmos parâmetros (preconceitos) com que nos avaliamos.
O Jardim de Santos está cheio de vida, tem vida própria, e a presença humana é muitas vezes prejudicial à sua centenária alegria.
A insistência em animar os jardins supõe uma terrível realidade: a de que os seus visitantes não têm capacidade de se descobrirem e descobrirem o espaço livremente.
Um grande desafio para quem tem jardim interior.»
Susana Neves
autora das crónicas "A Casa na Árvore" (TL)
Como é possível ver pela fotografia tirada este ano durante o período de floração das Tipuanas, do Jacarandá e das Romanzeiras, o que o Jardim de Santos precisa é que substituam o pavimento em alcatrão e o mantenham limpo, com os canteiros mais preenchidos.
A luz de final de tarde, entra pelo jardim, o único em Lisboa, rodeado de grandes Tipuanas, e parece transformar o chão em ouro.
Muitas pessoas o frequentam, aproveitando a beleza e a serenidade que as árvores de grande copas oferecem.
O grande problema do Jardim é a proximidade com os bares, porque os seus frequentadores largam copos de plásticos e garrafas de cerveja nos locais mais bonitos, enquanto nos recantos, como sempre, urina-se. O ruído dos automóveis e o estacionamento nos passeios circundantes perturbam igualmente este pequeno espaço verde.
O Jardim é um ecossistema, uma pausa visual e acústica. Não existem outros espaços que cumpram essa função.
De facto, o designer é fundamental, o seu mérito é tanto maior quanto menor a sua visibilidade, a sua marca, o seu protagonismo.
SN.
A luz de final de tarde, entra pelo jardim, o único em Lisboa, rodeado de grandes Tipuanas, e parece transformar o chão em ouro.
Muitas pessoas o frequentam, aproveitando a beleza e a serenidade que as árvores de grande copas oferecem.
O grande problema do Jardim é a proximidade com os bares, porque os seus frequentadores largam copos de plásticos e garrafas de cerveja nos locais mais bonitos, enquanto nos recantos, como sempre, urina-se. O ruído dos automóveis e o estacionamento nos passeios circundantes perturbam igualmente este pequeno espaço verde.
O Jardim é um ecossistema, uma pausa visual e acústica. Não existem outros espaços que cumpram essa função.
De facto, o designer é fundamental, o seu mérito é tanto maior quanto menor a sua visibilidade, a sua marca, o seu protagonismo.
SN.
28 comentários:
Os designers querem lá saber das Tipuanas, do Jacarandá e das Romanzeiras...
Não se iluda sobre isso.
Pois. Como o problema do jardim é a vizinhança dos bares (eu conheço o local e sei como é verdade que está constantemente cheio de copos de plástico por todo o lado e como cheira a mijo), dá-se completamente cabo do jardim.
E os bares que proliferem e os seus frequentadores que façam na rua e no jardim o que lhes der na gana.
É a completa inversão de valores.
É boa a sugestão de clicar na imagem, pois assim vê-se claramente o lixo que está espalhado por todo o lado.
Se fosse só este o jardim em mau estado não estavamos mal, mas poucos são os que tao em bom estado.
Abraços
A questão não é o jardim estar em mau estado, a questão é que uns iluminados de uns designers se pretendem assassiná-lo com brincalhotices palermas.
a vossa exposição do "chão parece ouro" é tão vazia de conteúdo e etérea como a justificação da experimenta design.
a iniciativa parece-me boa e é uma forma de se recuperar o jardim e a praça.
conheço bem o jardim e ele não precisa apenas de uma manutençãozinha.
é mal e pouco frequentado e é poiso de sem abrigo.
os bares das redondezas provocam sujidade nos limites do jardim, porque á noite ninguem se aventura por ali.
pedonalizar a rua frente ao teatro da barraca é a continuação da excelente recuperação do largo vitorino damásio, propiciando o aparecimento de esplanadas e permite ás lojas de design abrirem á rua.
o facto de os carros darem a volta ao jardim não é nenhuma dor de cabeça. é só pensar que o jardim é uma rotunda.
o jardim, como todos em lisboa, precisam de pontos de atracção e convivência.
veja-se, recentemente, que os quiosques, como que por milagre, levaram as pessoas a usufruir de praças, jardins e miradouros (mesmo daqueles que já se enconravam recuperados).~
não se pode dizer, á partida, que isso vai criar mais sujidade, pois é comodizer que não vou tomar banho porque me sujo a seguir.
já é incomodativo o vosso papel de velhos do restelo.
como cidadão aplaudo qualquer iniciativa de recuperação da cidade.
por vcs nada se fazia.
O Largo Vitorino Damásio?
Uma coisa inóspita onde nunca se vê ninguém (a não ser passantes), onde existe uma esplanadazita que está fechada durante quase todo o ano e onde se abafa nos poucos dias em que está aberta, um modelo de excelência?
Onde puseram umas árvores raquíticas e há pelo menos uma caldeira sem árvore há tempos infinitos?
Onde as lajes do passeio junto ao lado norte estão todas partidas?
Só consigo dizer: eh, eh, eh.
a recuperação do largo está muito boa.
mas o Estado ou a Câmara não pode ser nosso paizinho e financiar esplanadas, e comércio.
cabe á iniciativa privada recuperar imóveis, instalar esplanadas e comércio.
o que foi feito naquele largo é a base para a recuperação.
ou prefere o parque de estacionamento de camiões em alcatrão que lá estava?
venha a praça inóspita, pedonal, com árvores e bancos e com a esplanada fechada!
Está óptima para o lisboeta que come e cala. E que é cego voluntário.
Pura e simplesmente não há condições para se estar naquele largo. Qualquer pessoa com olhos na cara constata isso. Tanto que nunca lá está ninguém.
Mas não adianta argumentar com quem não quer ver.
pois...como de costume, quem não concorda é estúpido.
eu frequento a zona.
e quando a esplanada está a berta, gosto muito de lá estar.
´
Claro, melhor seria que a esplanada tivesse outra concessão, para que estivesse sempre aberta.
melhor seria que os pisos térreos dos edificios em volta estivessem ocupados.
e melhor seria que as árvores violassem as leis da natureza e crescessem o dobro, em menos tempo.
ainda assim, acho o largo bem bonito e gosto da recuperação. gosto, pronto.
e qualquer coisa seria preferível ao que lá estava amtes. Por acaso, o que foi feito até é bom«.
sou cego por não concordar com V. Exa iluminado?
por acaso sabe que há opiniões diferentes e que podemos tê-las?
essa do "não adianta argumentar com quem não quer ver" é um update d senhor presidente do conselho.
não adianta explicar, porque eles são todos burros e são mais felizes assim....
essa do "não adianta argumentar com quem não quer ver" é muito boa para acabar uma discussão...
se não convive bem com a possibilidade de opiniões diversas mude-se
Se convive bem com o facto de nunca se ver ninguém no Largo, de jamais ocorrer a uma mãe ir para lá brincar com o seu filho, não se mude.
Está muito bem onde tem o que merece.
Ah, e as árvores estão manifestamente ao abandono.
Não crescem nem crescerão.
já agora, quem paga a limpeza do sítio e varre diariamente os copos? a câmara ou os bares?
imagino que seja o dinheiro público. mas parece-me inaceitável que sejamos nós a pagar a limpeza diária dos vestígios das bebedeiras das crianças que frequentam aqueles bares-
"qualquer coisa seria preferível ao que lá estava amtes"
Há aqui quem, sem querer, diga tudo.
O que fizeram no Largo Vitorino Damásio foi, de facto, "qualquer coisa".
Caríssimo anónimo/a:
etéreo, segundo o Dicionário de Sinónimos da Porto Editora:
«aéreo; alto, celeste; celestial; delicado; diáfano; divino; elevado; fluido; impalpável; puríssimo; puro; sublime».
Considero a sua apreciação um elogio, quanto "ao vazio de contéudo", e tendo em conta o significado da palavra "etéreo" por si utilizada, depreendo que se trate de um gosto pela construção discursiva de antinomias.
Por outro lado, se um ambiente "etéreo" ou seja "puro", "sublime", "celestial" o incomoda, e de longe prefere "esplanar-se" a contemplá-lo, isso é uma preferência sua, que os outros não têm que seguir.
Com os melhores cumprimentos,
SN
Se esta intervenção fosse em Amesterdão, Viena ou qualquer outra cidade europeia e "europeizada" lá vinham os iluminados provincianos dizer que só em Lisboa é que não se inovava, que não havia espaço para visões artísticas do espaço urbano e que "lá fora" é que sabem fazer as coisas.
Enfim...
Luís Marques
A propósito do "Velho do Restelo":
Muitos comentadores consideram que uma crítica construtiva ao projecto da EXPERIMENTADESIGN é um reflexo de uma mentalidade de "Velho do Restelo" que como se sabe representa a oposição ao espírito de descoberta de novos mundos, entre eles, muitos mundos "etéreos" para usar uma expressão que um anónimo/a, usou de uma forma preconceituosa.
Em primeiro lugar, fazer uma crítica que vise reflectir e procurar a melhor solução, não é uma atitude retrógada.
Em segundo lugar, a projecto da EXPERIMENTADESIGN não permite descobrir novos mundos, mas pelo contrário, uniformizar, tornar igual um espaço que é diferente, isto apesar de precisar de cuidados.
Teremos mais um espaço de consumo, e de hiper-estimulação sensorial, muito mais próximo de um centro comercial ao ar livre, de uma esplanada onde se vai descansar depois de umas compras, do que de um jardim.
Isto é novo? Isto é moderno? Ou basicamente conformista?
Acresce ainda que não se defende a desistência do projecto, nem se menosprezam os designers, pretende-se é defender outras visões do mundo, cujos horizontes se aproximam muito mais daqueles que Camões exaltou em "Os Lusíadas".
É pena que da leitura desta obra apenas se retenha a figura do Velho do Restelo, e se esqueça a magnífica e "etérea" descrição de fenónemos metereológicos fabulosos, ou até a comparação da natureza a "universal pintura".
Recomendo boas leituras e mais estudo.
SN
Qualquer pessoa sabe que experiências como estas em países «avançados» tiveram como consequência protestos públicos que as abortaram, e merecidamente.
temos uma mariposa armada ao pingarelho, que sabe ler dicionários e pensa que um amontoado de conceitos dá ar de fundamentação e conteúdo.
não faz.
e temos um blog em que não se admite opiniõs contrárias, que são "esmagadas" com má educação e sem discussão.
pois bem. Mais uma vez, acho a iniciativa da experimenta interessante e arecuperação do largo vitorino damásio.
se acham o contrário, muito bem. façam o que entenderem.
eu gosto. não serei o único.
acham idiota pensar isso? eu acho idiota que pensem que todos têm a vossa opinião.
este jardim, como outros da freguesia, está ao abandono.
e será possível que alguém ache que santos-o-velho precisa de mais "animação" e barulho?
Só mais uma: passei hoje, 8 de Setembro, eram cerca das 18:15, pelo Largo Vitorino Damásio.
Apenas passantes. Esplanada fechada, cadeiras empilhadas, ninguém nuns obviamente incómodos bancos de pedra.
Se isto acontece num bonito dia de fim de Verão, imaginem só no resto do ano.
Acho muito interessante as questões que SN levanta e fico admirado com o espírito de arruaceiro deste anónimo, ele sim, incapaz de mostrar que tem conhecimentos ou que usa a cabeça para pensar.
Parabéns ao blogue pela qualidade dos seus colaboradores, Lisboa só tem a ganhar.
José Lima
o que eu acho esquisito nos anónimos anti-tudo (como o das 3:31) é que sempre que algum comentador discorda das suas opiniões - válidas ou não - é logo o blog inteiro e os seus autores que se levantam contra ele.
Pensem que também aqui andam comentadores - autores ou não de outros blogs - que vêm aqui expressar a sua opinião. O facto de ser contrária à vossa não significa logo que todo o blog vos odeia. Choramingas de um raio.
não sei se repararam, mas o anónimo não se insurgiu contra a opinião contrária, mas pelo facto de terem criticado a sua opinião e não terem admitido uma opinião contrária ao do post.
basta ver o histórico e p+erceber que mal apareceu uma opinião contrária á do post, veio logo uma criítica de muito mau tom.
algo que já é habitual.
quando não se entra no coro de criticas, ou se é parvo, ou se é do Governo, ou da CML...
1. o Largo Vitorino Damásio está recuperado mas é de uma confrangedora falta de imaginação. não resultou
2. as coisas malucas que se propõem-se fazer em santos vão apenas resgatar o jardim à urina para o dar à maltosa da noite.
3. vai ser giro num 1º momento, depois corre mal, depois correrá pior, entretetanto degrada-se e já é economicamente insustentátavel ou o sujeito que toma conta daquilo farta-se e vai-se embora. fecha.
4. degrada-se ainda mais. vai-se a ver e custou uns mikhares. ninguem lhe pega e fica mais um mono a estragar o que deveria ser de todos e não é de ninguem.
5. onde já viram isto? em lisboa, claro.
6. a origem dse ser maldizente está nas coisas que é preciso criticar.
nuno caiado
É importante saber que o universo das pessoas que urina nos jardins e em qualquer recanto da cidade é bastante grande e diverso, incluindo portanto muito "boa gente" que frequenta os bares nocturnos.
Há pessoas que não percebem que o lixo delas é para elas resolverem e não para deixar aos outros de presente.
Ter dinheiro não significa ter maneiras assim como apresentar projectos de grande aparato não garante à partida a sua modernidade ou utilidade.
De qualquer forma todas estas questões são secundárias face à consciência que um espaço com árvores classificadas não supõe intervenções como as propostas pela EXPERIMENTADESIGN.
De facto, como muito oportunamente lembra Mariposa R. as árvores do jardim estão classificadas. E foram-no com toda justeza no ano 2000.
Numa árvore classificada, segundo a legislação em vigor, não se pode construir num raio de 50 metros. Ora como há várias árvores classificadas em toda a área do jardim isso significa, que, sempre segundo a legislação em vigor, não se pode construir nada naquele jardim.
Deste modo, construir seja o que for, junto das árvores classificadas, tal como impor-lhes a sinalética (gravar nas árvores), é absolutamente ilegal.
Se a Cãmara de Lisboa, que devia proteger as árvores da cidade, desconhece a legislação em vigor é espantoso, sinal de ignorância da Lei absolutamente inadmissível.
Se a conhece e autoriza - contra a lei - construção junto de árvores classificadas, a Câmara viola com conhecimento de causa a lei. E se a Câmara viola a Lei então estamos mesmo muitíssimo mal.
Num caso, porque ignora e isso é gravíssimo, ou noutro porque viola, e ainda mais grave é, a Câmara sai muito mal no retrato.
Há ainda a dizer que o Jardim de Santos, coisa que a ExperimentaDesign não referiu, tem uma estátua de Ramalho Ortigão - sendo assim faz parte dos jardins dedicados a escritores, como há uns quantos em Lisboa, que preservam, como bem o merecem, a memória dos nossos maiores escritores.
A ExperimentaDesign, com arrivismo singular, e explícito desconhecimento da memória dos lugares, teve o desplante de dizer que vai deixar um legado para a cidade. Recorde-se que o legado já lá está. É não só a memória do Condestável Nuno Álvares Pereira, a todos os tºitulos um homem que lutou pela integridade do território nacional, como a de Ramalho Ortigão - que tanto batalhou pela preservação do património, como se vê a cada passo na sua notabilíssima obra As Farpas. E, last but not the least, as árvores em si, que não foram plantadas ao acaso, como mero efeito decorativo. Ou será que foram eles ExperimentaDesign que fizeram o jardim, aquele espaço de carácter "intimista e romântico" (como diz, e muito bem, o texto da Lei que consagra as árvores como "classificadas"; pode ser lido o texto neste blog)?
Ontem na apresentação da proposta a responsável pela ExperimentaDesign, Guta Moura Guedes, afirmou que a obra a fazer no jardim seria "uma marca na cidade e uma experiência de sucesso."
Esta linguagem lembra perigosamente a da governação em curso, que quer deixar marcas por tudo quanto é sítio. Ora deixar marcas é típico do totalitarismo que não sabe o que é a leveza, e que com o maior desplante ataca e anula a memória dos lugares. A "experiência de sucesso" lembra a linguagem presidencial de má memória, a das califórnias de sucesso.
Tudo neste projecto de "revolução do jardim" parece singularmente imaturo ( o som e le+uz com adn das árvores. a casa METÀLICA!!!na árvore) é anticosmopolita, e anticitadino. Ainda para mais é ilegal.
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