Junto ao Bairro Azul foi construído no final dos anos 50 um prédio moderno e elegante, ainda hoje carinhosamente chamado “O Caixa de Fósforos” pelos moradores mais antigos do Bairro.
Com obras à porta anos a fio, foram muitos os moradores que desesperaram e puseram os seus andares à venda. Agora que a obra do metropolitano está finalmente terminada há problemas que subsistem. Reencaminha-se e-mail recebido de um dos “resistentes” do prédio nº 4 da Rua Marquês de Fronteira.
Comissão de Moradores do Bairro Azul
«Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Desde há muito que peço a intervenção da CML para corrigir e alterar algumas situações na zona onde moro, Rua Marquês de Fronteira nº4, junto ao Bairro Azul, nomeadamente uma paragem de autocarro "colada" ao meu prédio, "pilaretes" no cruzamento da Rua Marquês de Fronteira/Rua Dr. Nicolau de Bettencourt, passadeiras e estacionamento garantido e gratuito para não moradores nesta zona (mordomia inaceitável).
A resposta tem sido sistematicamente: "essa é uma zona que está em obras, depois logo se vê."
Como se procede actualmente aos acabamentos à superfície da obra da estação do Metropolitano São Sebastião II, julgo oportuno voltar a referir e a pedir algumas correcções que espero sejam claras nas imagens que envio.
Continuo a ter a ilusão de que vale a pena intervir.
Com os meus melhores cumprimentos,
Paulo Cintra.»
3 comentários:
excelente!!!!!!!
Depois de terem feito obras no prédio, começaram as obras do Metropolitano! Um martírio para os moradores que durou anos!!! A situação da paragem do autocarro é inadmissível!
Não só a paragem de autocarro e a falta de passadeiras, mas também as perigosas saliências usadas como respiradores.
Em várias zonas da cidade estes respiradores situam-se ao nível do pavimento não mostrando qualquer perigo apenas situações engraçadas tipo Marilyn Monroe.
A resposta da Câmara é sinal de quem realmente não está a par do decorrer das obras nesse local.
É que há várias semanas que não se vê qualquer tipo de movimentação de operários no local.
Ao que parece temos de aguardar pelas eleições para se ver trabalho.
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